quarta-feira, 8 de julho de 2015

Ledo engano

                 
                     

Afogado em seu narcisismo o ONIPOTENTE alienador INSISTE em desconhecer o pacto de lealdade que o filho alienado se vê obrigado a fazer e fica feliz com qualquer mínimo destrato que o filho faz ao outro genitor. Ledo engano, caro alienador se você pensa que seu filho não ama mais o genitor ausente. Seu filho apenas está com medo de te desagradar.
A criança desde os primeiros sinais de alienação sabe que ‘não é uma boa’ DESAGRADAR o perverso alienador, pois, a todo instante ele passa a terrível e amedrontadora mensagem: “é preciso me escolher, é preciso me escolher, é preciso me escolher........”.
Se o filho expressa aprovação ao genitor ausente, desobedecendo a esta diretiva, logo aprenderá a pagar o caro preço de amar também o outro. É bastante comum que o genitor alienador ameace a criança de manda-lo viver com o outro genitor, ou pior, ameace de abandoná-lo à própria sorte. Sem outra saída a criança se põe numa situação de dependência e fica constantemente submetido a provas de lealdade.
“A criança passa a defender incondicionalmente o alienador, porque, o vínculo patológico entre eles estabelecido não permite o enfrentamento racional de nenhuma situação que coloque o alienador sob críticas”. (Richard Gardner)
Ter que escolher entre seus pais, está em total oposição com o desenvolvimento harmonioso do bem estar emocional da criança, portanto, alienadores, nada há que se gabar pela vergonhosa pratica do filho desprezar o genitor ausente. Encher o peito e dizer aos quatro ventos que “cria o filho sozinh(a)o” é uma desonra, um ato perverso que fere o princípio constitucional do sagrado DIREITO da criança viver em família!
Meu peito sangra e as lágrimas me escorrem dos olhos quando recebo e-mails com  dolorosas frases do tipo:
“Sei que ficam nervosos, e que de certeza a minha visita, por muito que mostrem o contrário mexe com eles”.
“Quando o conseguia ver, cumprimenta-me sempre, mas agora, mal me vê “fecha” o sorriso e não abre a boca.”
“Vira as costas e não me dá oportunidade sequer de tentar estabelecer um diálogo (simples que seja), nem tão pouco um abraço”. 
“Não sei dizer se são 200, ou 500 vezes …. Das tentativas que faço, para que ele ouça o convite que lhe faço para lanchar, almoçar ou mesmo tomar um café comigo, rara é a vez que me responde.”
“Nunca mais tive acesso a eles: Os aniversários dos meus filhos, os nossos, natais, páscoas, eventos familiares…nada!”
“No primeiro mês de afastamento ainda conseguia que eles me abraçassem e dissessem que me amavam.”
“Das última vez que vi minha filha, fui completamente ignorada por ela.” 
“Estava à porta da escola, e logo ao meu lado estavam o pai e a madrasta, quando minha filha saiu, colocaram-se lado a lado (com minha filha no meio) e começaram a andar na direção oposta à minha, a passo acelerado. Fiquei surpreendida. Afinal eu estava ao lado deles. Acompanhei o passo na retaguarda, sempre a chamar minha filha. Nenhum deles parou.”
“Tentei beija-la, empurrou me.”
“E foi um pesadelo. Saiu da escola e como eu estava mesmo de frente do portão - parou, cerrou os punhos abriu as pernas e gritou para eu desaparecer.”
“Disse que não me queria ver ali, que tinha vergonha de mim. Foi terrível”.
“Coloquei os óculos escuros. Não queria que de forma nenhuma a criança se apercebesse da minha dor.”
“Não queria acreditar no que ouvia, uma criança com um discurso de pessoa adulta.”
“A madrasta, além de expor os meus filhos em todo o lado, vai ás reuniões de escola dos meus filhos, como se fosse a mãe.”
Tenho que esgotar as hipóteses todas. Foram os filhos que tanto desejei , e que vou amar ate morrer.”
Mamães e papais alienados. Infelizmente a criança quando esta nas mãos do ‘carcereiro’, ‘não tem outra alternativa’ a não ser desenvolver uma assiduidade em não desagradar o genitor alienador.
Para sobreviver, estes filhos aprendem a manipular. Tornam-se prematuramente espertos para decifrar o ambiente emocional, para falar apenas uma parte da verdade, e por fim, enredar-se nas mentiras e exprimir emoções falsas.
O filho alienado se torna capaz de censurar duramente o genitor com quem não convive, tratando-o como um estranho desprezível, demonstrando segurança e independência em suas atitudes de repulsa. Passa o filho, então, a se dirigir ao genitor alienado com uma postura defensiva, como se o não-guardião lhe representasse uma grande ameaça, fazendo de tudo para não manter nenhum tipo de contato com aquele genitor, nem pessoalmente nem por telefone ou meios eletrônicos” (Richard Gardner), mas muitas vezes, quando longe deste, tudo muda e o afeto volta a ser expresso. Como foi o caso de uma mamãe que me escreveu ontem:
“Não tenho ligado mais todos os dias, porque ela me tratava mal perto do pai e da madrasta.....dessa vez liguei e ela estava longe de todos, no parquinho do condomínio com as amigas...aí ela me perguntou: - mãe, por que você não me ligou ontem?”
Como já disse em outros textos, alienadores se acham deuses: onipotentes, oniscientes e onipresentes, mas isso não é verdade. Os filhos alienados aprendem a manipular, mentir, disfarçar, distorcer e agora os então algozes se tornam vítimas destes. Amam sim o genitor ausente INDEPENDENTE da vontade do alienador, mas  mentem e fingem o contrário para o genitor opressor.
A vida não anda pra trás e não se demora com os dias passados. Como dizia o poeta: Os filhos são como flechas vivas. O arqueiro mira, mas nem sempre acerta o alvo. Você estão mirando no genitor ausente e acertando o próprio filho. Não enxergam?
Até quando vão usar os filhos como armas de vingança mesquinha?
“O que podem fazer pelos meus filhos? O que mais posso fazer? A que portas devo bater? Estão reféns, até quando?”
 “Até lá não posso compactuar, não posso estar serena, não posso ser espectadora e vítima de todo este cruel afastamento”.
Que o Judiciário tenha piedade de nós e lance mão de ferro contra alienação parental e contra as falsas denúncias! Tempo de convivência equilibrado, já!

3 comentários:

  1. Texto esclarecedor, de grande utilidade!

    ResponderExcluir
  2. Parabéns, Liliane Santi. Contribuição profissional e ética conte a alienação parental!

    ResponderExcluir
  3. Parabéns, Liliane Santi. Contribuição profissional e ética contra a alienação parental!

    ResponderExcluir