“Gardner observou que em
casos de alienação parental os alienadores apresentavam sintomas disseminados
que se encaixavam numa categorização de transtorno de personalidade, entre eles
o transtorno de personalidade
narcisista, o distúrbio de personalidade paranoide, a histeria e transtorno de
personalidade antissocial. Perfeccionismo e intolerância em relação a si mesmo e aos outros, quando
questionados ou reprovados sentem-se abandonados, traídos e frequentemente
raivosos; utilização de defesas psíquicas tais como projeção, cisão ou
preocupação obsessiva com as deficiências dos outros de modo a ocultar de si e
dos outros as próprias deficiências; pouca
ou nenhuma tolerância ao processo de perda.
As pessoas com transtorno de
personalidade costumam ter
relacionamentos problemáticos, têm dificuldades em responder flexível e
adaptativamente ao ambiente e às mudanças e demandas da vida e lhes falta
resiliência quando sob estresse. Suas formas de atuar tendem a perpetuar seus
déficits, não se percebem como
problemáticos e tendem a culpar os outros por seus impasses ou mesmo
negar de forma veemente sua condição.
Outro transtorno de personalidade
encontrado na literatura, possivelmente ligado a alienação parental foi o transtorno de personalidade paranoide.
Esse transtorno se caracteriza por um padrão
persistente de desconfiança. Os indivíduos que apresentam esse transtorno
suspeitam dos motivos das pessoas e supõem que elas pretendem explorá-los, prejudicá-los ou iludi-los.
Podem questionar sem justificativa lealdade de amigos ou parceiros e relutam em
confiar nos outros por medo que a informação seja usada contra eles. São
cautelosos, hipervigilantes e frequentemente esquadrinham o ambiente em busca
de indícios de possíveis ataques, decepção ou traição. Interpretam como
humilhantes ou ameaçadores fatos corriqueiros. Geralmente são hostis, irritáveis, hipersensíveis, invejosos, coléricos
e não assumem responsabilidades pelos próprios atos ou costumam a atribuí-las a
terceiros. Interpretam as ações de terceiros como deliberadamente
depreciativas ou ameaçadoras. Os indivíduos esperam ser lesados de alguma
forma. Ademais, são incapazes de perdoar ou esquecer incidentes”. (http://tede.utp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=615)
É comum que os filhos
alienados introjetem os mesmos transtornos de personalidade, comportamentos e
discurso do alienador e se tornem
iguais. A criança ou adolescente vive um ‘apaixonamento’ pelo
alienador. Ele não se sabe refém. Vive o estado psicológico chamado de Síndrome
de Estocolmo, que é o que acomete algumas pessoas que são vítimas de sequestro.
O filho, apesar de não se perceber como tal, é um sequestrado, pois o alienador o priva de sua liberdade de
conviver com outro genitor, seus familiares, seus amigos, seus novos irmãos e
novos companheiro(a)s.
A
criança/adolescente vitima se identifica a tal ponto com o ‘raptor’ que não vê
e nem ouve mais ninguém além do alienador, este é para ele mais que um Deus, enquanto
ignora totalmente o não guardião (deste só se lembra na data do depósito da
pensão alimentícia).
Defende
o ‘raptor’ ‘contra o ex conjugue’ do genitor(a), ou seja, a criança
assume o lugar de Mulher ou Homem da casa defendendo até a morte o genitor guardião.
Tal qual o alienador,
misturam conjugalidade com parentalidade. A criança vive uma situação de sonho,
pois é como se realizasse a fantasia
de poder ter o pai ou a mãe exclusivamente
para ela o tempo todo. Em termos de desenvolvimento psicoafetivo este quadro
deveria ser visto com reservas, pois
pode criar expectativas irreais de convivência.
É doentio uma mãe ou pai
guardião aceitar e desejar que o filho(a) “substitua”, “fique no lugar” do ex
conjugue. Muitos permitem que adolescentes ou pré-adolescentes durmam juntos na
mesma cama. Criam uma simbiose tamanha
que nem os pensamentos se desvinculam. Esquecem-se que a criança é um
ser independente com pensamentos próprios.
A geração divórcio é uma
geração de doentes: o alienador é um doente que adoece todos à sua volta.
Adoece os filhos, os ex companheiros, os avós, tios e primos alienados.
O alienador adoece a
sociedade. Adoece de estresse os professores que cuidam do aluno alienado,
adoecem a coordenação que tem que atendem o estressado alienado que quer saber
desempenho escolar do filho. Adoece os advogados de tanto que ligam pra eles.
Adoecem os psicólogos implorando para emissão de falsos laudos. Adoecem
escrivães de polícia que se negam a fazer boletins de ocorrência ridículos,
enfim, ALIENADORES PARENTAIS TENTAM
ARRASTAR TODOS À SUA VOLTA PARA SUA INFELICIDADE.
Não caia nessa, lute para
retirar a ‘maça podre’ do saco. Se você sabe que alguma criança é vítima de
alienação parental, não se cale, disque 100, denuncia. Toda a sociedade agradece.
Eu fui vítima de alienação parental e só agora, com 25 anos, estou conseguindo me libertar.
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