quinta-feira, 28 de maio de 2015

O mito do instinto materno.

          O instinto do amor materno é um mito. O amor materno como qualquer outro é construído de acordo com exigências sociais de cada época.

          Nas sociedades medievais, por exemplo, as crianças viviam com as amas de leite, do nascimento até perto dos sete anos de idade, quando era devolvida aos pais. O índice de óbitos era enorme, mas ninguém se desesperava se os bebês morressem, pois, eram considerados seres sem alma. Os familiares não estabeleciam vínculos com elas, tampouco se preocupavam com sua saúde. A sobrevivência estava ligada à sorte e o infanticídio era comum até o século XVII. Abandono e negligencia eram aceitos pela sociedade.

          Se houvesse mesmo de fato o instinto materno, porque as mães daquela época se recusavam a amamentar e educar seus filhos? Por que os davam sem culpa para amas de leite cuidarem, sem mesmo se preocuparem em visitar as crianças ou saberem se estavam vivas?

          O abandono moral e afetivo era costume na época em todas as camadas sociais. Em algumas sociedades era permitido matar bebês do sexo feminino, em quanto ter bebês do sexo masculino era um motivo de ‘status’. O primeiro filho tinha mais privilégios que o caçula, por esses e outros exemplos, podemos afirmar que o amor materno é construído e não inato. Fosse assim, não teríamos ainda hoje mães indiferentes e ou, que rejeitam a prole, muitas vezes a jogando no lixo como vez em quando vemos na mídia.

          Se o instinto materno é um mito e o amor construído, por quê é tão difícil ao judiciário entender que o homem pode atender afetivamente as necessidades do filho?

          Meu pai não ocupava o lugar apenas de provedor como se espera o estereótipo de paternidade. Ele me alimentava, cuidava da higiene e limpeza, ajudava nos estudos, construía meus brinquedos e esbanjava ternura provando que MATERNAGEM não é assunto exclusivo de mulheres.

          Quem afirma que pai não cuida como mãe, está afirmando que os “papéis” desenvolvidos por cada sexo são pré-determinadas BIOLOGICAMENTE. E isso no mínimo é um absurdo.

          Meu pai, o “Italianão” era profundamente envolvido com a vida diária da família e principalmente na minha criação e depois na dos netos e bisneta. Manifestava afetividade e cuidados com alimentação, muito mais que minha mãe. Trazia à tona uma gama de emoções que foram desenvolvidas e aprendidas no desempenho da paternidade.

          Os vínculos estabelecidos entre pais e filhos são deslocados do sexo. A diferença sexual não influencia na construção de vínculos e sim a interação singular entre a criança e o adulto é que cria os laços. O amor se constrói no brincar, no lazer, nos cuidados, no preparar das refeições, nas noites em claro velando o filho doente.

          É preconceito achar que homens não podem desenvolver habilidades necessárias para cuidar efetivamente de seus filhos. A lógica usada nas decisões judiciais muitas vezes embasadas por psicólogos e assistentes socais devem ser revistas.

          A questão do melhor interesse da criança parece ser ponto pacifico entre juízes, advogados e assistentes sociais. Continuar dando guarda unilateral por acreditarem no mito do instinto materno é melhor pra quem?

          Que o afeto do meu pai me afetou, é fato. Jairzão, pescador, truqueiro, contador de piadas está me fazendo uma falta danada. Ele era uma ""mãe"" pra mim. Quando eu for viajar, quem vai molhar minhas plantas, cuidar da cachorrinha, recolher minhas correspondências? Quem vai ligar aos domingos me chamando para o almoço? Quem vai telefonar ‘n’ vezes por dia pra saber se estou bem?

          Eu faço questão de estar com ele todos os dias no hospital. A ausência de consciência dele não apaga meu agradecimento, reconhecimento e amor. Sou filha única e esses momentos de relembranças são únicos pra mim. Uma retrospectiva na memória: um inventário do que vivi ao lado do meu pai que eu amo demais. 

sábado, 23 de maio de 2015

Relembranças

Hoje no hospital ao lado do meu inconsciente pai, abri um diário imaginário. As páginas da vida lidas ali ao pé da cama formaram um quebra-cabeças fácil de montar. Revi a vida, lembrei da infância, juventude, vida adulta. Lembrei dos sentimentos do cotidiano e trouxe à tona tesouros de inumeráveis imagens trazidas por percepções de toda espécie.
Na minha memória repousa tudo que a ela foi entregue e que o esquecimento ainda não absorveu nem sepultou. Histórias de Saci, piadas de papagaios, o doce de três cores, o risoto, o omelete e o ‘tete’ do papai. Os pensamentos fluíam com emoção.
Me lembrei de cada móvel da minha casinha de bonecas: fogão, mesa com cadeiras, janelinha com cortina, porta com maçanetas, tudo em tamanho original. Nossa, como minhas amigas gostavam de brincar lá.
Depois me lembrei do abacateiro que papai não cortou só porque chorei dizendo que havia aprendido na escola que as folhas eram o ‘nariz’ dele.
Que saudades me deu da piscininha que ele mesmo fez pra mim.
Relembrei meus assuntos prediletos: passar sobre a pinguelinha segurando no bambu era um passeio verdadeiramente radical! Depois quando eu estava cansada de caminhar ele me colocava sob os ombros, de ‘cavalinho’.
Na hora do almoço sempre fez questão de cortar o fígado bem picadinho e descascava a laranja tirando a pele e cortava de uma forma muito especial retirando as sementes.
Pensamentos felizes fluíam com emoção e eu quase podia sentir o cheiro do rocambole de goiabada e o sabor do chup chup e dos sorvetes.
A cama de hospital é mágica, abriu caminhos para mundos interiores, como se ela mesma fosse uma janela. Vi os troféus dos campeonatos de baralho, o rancho de ferramentas, as balanças feitas com esmero e que embalaram o sonho de muitas crianças. Vi passar por mim todos os brinquedos feitos em sua marcenaria amadora: carrinhos, caminhões, réplica da escola de cadetes do exército, aviões, helicópteros, e uma infinidades de miniaturas que fizeram a festa de muitas crianças.
Quanto mais eu olhava pra dentro, mais feliz eu ficava. Aí estava presente o céu, a terra e o mar, com todos os pormenores que neles pude perceber pelos sentidos e senti o cheiro do perfume do meu pai.
Jairzão pescador me ensinou pontualidade, honestidade, ética, me ensinou a gastar apenas o que ganho.
A cada dia que passa está maior a aceitação em mim da impossibilidade de receber dele as inúmeras ligações que eu recebia por dia. A impotência diante dos fatos me forçam a ganhar paciência pra enfrentar os dias.
No hospital a gente aprende a reparar no tempo e nos sentimentos. Um saudosismo saudável me invadiu. Me lembrei dos pasteis embalados em folhas de papel cor de rosa amarradas com barbante branco e do chocolate Laka que sempre vinha junto com a chegada de meu pai às sextas-feiras no final da tarde.
O carrinho de rolimã cor de rosa com freio, o gravador, a vitrolinha, a “Caloi” verde, o jogo de panelinhas vermelhas foram meus presentes prediletos.
Quem fará os passeios regulares com o cachorro Nero?
Quem falará para Luiza: - Cadê a menina do vô?
Quem me chamará de Tatá?
Volto à realidade. Lá fora há um pátio amarelo de onde se pode ouvir gorjeios das pombas livres a alimentar os filhotes no ninho.
Às vezes um avião passa, uma ave gorjeia e uma enfermeira aparece. Tudo está lá cumprindo o seu destino.
É como se o segredo da vida estivesse nesse hospital. É lá que encontrei a mim mesma, e recordei das ações que fiz, o seu tempo, lugar, e até os sentimentos que me dominavam ao praticá-los. É lá também que me lembrei que em algum lugar agora tem um alienador parental destruindo a memória de uma criança e esse filho quando adulto não terá como eu as mais doces lembranças de que me recordo do meu amado pai.




terça-feira, 19 de maio de 2015

Quem vai 'pagar o pato'?

Um evento ou situação de vida estressantes, seja ele interno ou externo, agudo ou crônico gera desafios aos quais o organismo não consegue responder adequadamente e a pessoa adoece.
Muitos fatores psicológicos afetam a condição física e a isso chamamos de transtornos psicossomáticos.
A presença de alterações clínicas podem ser detectadas em exames laboratoriais, ou seja, o corpo apresenta ‘danos’ físicos e embora a doença seja orgânica, ela tem uma causa psicológica. É o corpo pedindo socorro e avisando que não está bem, que ‘não aguenta mais’ tanto estresse.
E de estresse pais alienados entendem bem, embora, não falem muito do assunto, pois parece haver um preconceito na sociedade em relação ao tema. No geral nunca culpabilizam o alienador pela falta de convivência entre pais e filhos e sim o alienado que parece sempre ser o ‘vilão’ da história. É bastante comum ouvir: - ah, mas se a mãe não deixa a criança ver o pai e porque alguma coisa ele fez!
O preconceito aumenta ainda mais se a figura afastada da prole é a mãe. Não é comum acreditarem que na sociedade temos figuras masculinas entre os alienadores e o discurso dos parentes e amigos é próximo deste: - Hum, se o pai tirou a criança da mãe, na certa ele sabe algum ‘podre’ dela, ou, - Ela deve ser prostituta, usuária de drogas ou álcool, senão o Juiz não deixaria a criança com o pai.
Mas somente quem é vítima de um alienador sabe das atrocidades que ele é capaz para se ‘vingar’ do casamento desfeito.
E não há no mundo quem não adoeça diante tão nefasta tortura psicológica. Os sintomas comuns a todos que deste mal padecem são geralmente os mesmos. E podem ir de “A” a “Z”, de acne a zumbido no ouvido anunciando uma labirintite pós traumática.
Vou citar algumas das doenças psicossomáticas mais comuns em pais alienados, embora, existam centenas delas:
No estomago: má digestão, enjoos, vômitos, azia, ulcera.
Na pele: irritação, alergias, coceiras, vermelhidão, vitiligo.
Intestino – diarreia.
Endócrino - Obesidade, anorexia, diabetes mellitus, queda de cabelo.
Garganta – Irritação, tosse, resfriado, dificuldade para respirar, dor e inflamação.
Sistema imunológico -  gripe, herpes.
Cabeça - dores, enxaqueca.
Cardíaco – arritmias, angina, infarto, hipertensão.
Psicológico - Dificuldade para reconhecer sentimentos, baixa estima, síndrome do pânico, tristeza, perda da consciência e perda do desejo sexual.
Mas as ‘campeãs’ de todas são a depressão e a ansiedade, dessas duas ninguém escapa. Felizmente muitos procuram ajuda médica para enfrentarem esse período que pode levar meses ou anos, mas outros têm vergonha ou medo que a Perita que faça seu futuro Laudo de estudo psicossocial fique sabendo e o chame de ‘depressivo’ ou ‘ansioso demais’ ou até mesmo de ‘desequilibrado’ e que isso os ‘desqualifique’ de exercer a função paterna.
Mas quem não enlouquece vivendo a vida de alienado? Quem consegue ter saúde mental? Quem se mantem ‘equilibrado’ diante de tantas injustiças?
Se irritar, sentir raiva, mágoa, é absolutamente normal. Não somos super-homens, somos humanos, humanos alienados.
O choro e a insônia se tornam companheiros constantes, bem como, os sentimentos de impotência.
Vários autores afirmam que as consequências da alienação parental para as crianças, são devastadoras e muitas vezes irreversíveis, trazendo-lhes transtornos psicológicos para o resto da vida. Completo a frase afirmando que esses danos não atingem apenas os filhos, mas os pais alienados também.
Depois de passar pelo processo de alienação parental nenhum sujeito será o mesmo. Diante do alienador corpo e mente darão sinais de esgotamento, horror e repulsa: sudorese, dor de barriga, ânsia de vomito, rancor, cólera, ira e os mais diversos sentimentos negativos, todos juntos e misturados ao mesmo tempo. O ato de ter que ficar perto do ex parceiro ou até mesmo falar pelo telefone passa a ser aversivo e evitado a todo custo.
É indiscutível que o prejuízo físico e emocional ao alienado é gravíssimo, mas quem vai pagar por essa conta? O alienador? As autoridades omissas?
Num país que nem mesmo as Leis são cumpridas, como é o caso da Lei 13.058 de 22 de dezembro de 2014, será que um dia condenarão o alienador a pagar danos morais ao filho e ex companheiro(a) alienado(a)?

Duvido, a meu ver, essa conta será paga pela saúde física e mental dos alienados que continuarão a adoecer dia a dia, sem que ninguém e nem o judiciário se preocupe com isso. Já os sórdidos psicopatas continuarão felizes concretizando suas mesquinhas e interesseiras vinganças tendo o aval de uma sociedade inteira. 

domingo, 17 de maio de 2015

Falsas Acusações de Abuso Sexual

Antes de contratar um advogado ou psicólogo para atuar num Processo que envolva Falsa Acusação, é importante verificar se o profissional é um estudioso da Alienação Parental. Não adianta ‘conhecer’ o tema, é necessário que eles sejam ‘expert’ no assunto, principalmente se a acusação for de abuso sexual.

Tenho tentado buscar parcerias com os amigos do Direito, mas infelizmente tenho percebido que a grande esmagadora maioria nem sabe do que eu estou falando e terminam por dizer: - eu faço tudo para bem atender meu cliente.

‘Atender bem o cliente’ não basta quando estamos falando de alienação parental. A Petição inicial bem feita é de crucial importância para o desenrolar do Processo. Quem não é estudioso desse nefasto drama não tem ideia de quão maléfico um alienador pode ser.

Para os ‘inexperientes’ na questão é inadmissível que uma mãe faça uma falsa acusação de abuso sexual contra o genitor do filho ou filha. São presas fáceis e caem rapidamente na armadilha dessa vilã, que pelas costas ri da inocência desses profissionais.

Tenho visto Laudos psicológicos que demonstram o total DESCONHECIMENTO de causa. Psicólogas que fazem apenas uma entrevista com a adolescente ‘supostamente abusada’ e afirmam que houve abuso sexual pelo fato da criança estar ‘tensa’, ‘reticente’, ‘constrangida’, ‘cabeça baixa’, ‘apresentava tentativa de esquiva do contato visual’, ‘apresentava sofrimento psíquico’.

É sabido que na alienação parental o filho faz uma pacto de lealdade com a mãe e quer agradá-la, no entanto, sabem que podem prejudicar o pai que também amam se confirmarem um abuso que não houve. A criança fica confusa. Têm que atender a expectativa da mãe e para isso devem mentir. Os comportamentos acima podem muito bem serem apresentados por quem não está dizendo a verdade.
Uma acusação de abuso sexual é um fato gravíssimo e reflete as relações despóticas de força e poder, as dificuldades afetivas e a descaracterização do outro como ser humano. O acusado pode ser condenado, preso e consequentemente morto na cadeia por presos que não aceitam o crime de estupro.

A alienadora sabe que o tempo trabalha a seu favor. Quanto mais demora a identificação do que realmente aconteceu, menos chances há de ser detectada a falsidade das denúncias. Como é impossível provar fatos negativos, ou seja, que o abuso não existiu, o único modo de descobrir a presença da alienação é mediante perícias psicológicas e estudos sociais, por esse motivo, os profissionais designados pelo Juiz devem ser honestos ao se dizerem aptos para aceitar o caso. Só a título de informação, quando o Juiz envia o caso para Perito apreciar, ele tem cinco dias para dar o “Aceite”, ou para recusar o caso.

O perito não conhecedor do tema alienação parental pode facilmente ser confundido e um laudo mal elaborado ou excessivamente sintéticos pode conduzir o magistrado a uma percepção equivocada dos fatos. Segundo a Juíza Drª Jaqueline Cherulli, 80% desse tipo de denúncias são falsas, no entanto, profissionais mal informados, pressupõem que o relato da criança acerca de um evento dessa natureza seja sempre verdadeira e não que tenham sido implantados, fixados por falsas memórias, que a mãe consegue instalar na criança pela repetitividade de relatos de fatos que não aconteceram. A mãe para distorcer fatos, se aproveita, geralmente, da tenra idade dos filhos, já que estes não conseguem diferenciar o certo do errado. Confundem a criança dizendo que o ato do papai lavar o bumbum na hora do banho é um ato de abuso sexual.

Aceitar um caso quando não está apto a atende-lo é no mínimo uma irresponsabilidade tremenda. Os profissionais envolvidos devem estar preparados para avaliar a credibilidade do testemunho da criança e os interesses escusos da mãe alienadora. É necessário que o profissional se debruce nos estudos e pesquisas referentes a área, a fim de se evitar posicionamentos equivocados sobre a matéria encaminhada para a sua apreciação. Um equívoco no Laudo de uma acusação desse porte, é um dos maiores erros que o profissional pode cometer, pois, pode condenar não só um inocente, mas condena emocionalmente o filho ao remorso eterno por ter mentido ou por ter compactuado com uma acusação da qual sequer se lembra dos fatos.

A criança ou adolescente passa a ser o carrasco de quem ama para não decepcionar quem dela espera esse papel.

As frases a seguir são relatos de caso concreto onde a psicóloga que desconhecia o tema alienação parental  interpreta o laudo equivocadamente:

Discurso da filha: "Eu não gosto de falar sobre isso, ele nunca foi meu pai, chamo de pai o namorado da minha mãe, meu pai batia em mim e no meu irmão e na minha mãe, ele batia na nossa cara, ele ficou bravo quando minha mãe ficou gravida, só gosto de ficar perto da minha mãe, ele nunca nos tratou como filhos, somos apegados com a minha mãe, meu pai nunca pagou pensão direito pra nós, não me lembro direito, não me lembro de nada, não me lembro nem do ano que eu ia lá, além de fazer isso com a gente ele fazia com os primos, eu tinha medo dele, ele nos maltratava, eu não me lembro, nunca vi nada, toda hora temos que repetir essa história."

Como se não fosse pelo discurso da materno, a criança poderia ‘se lembrar’ que o pai não queria a gravidez da mãe, ou que não pagava pensão direito?

Chamar o namorado da mãe de pai, só gostar de ficar com a mãe, não se lembrar dos fatos, deixa claro que é uma criança sofredora de alienação parental.

A esposa diz que ele era "miserável que batia nela e que fazia propostas de sexo indecentes, queria que ela abortasse, xingava as crianças, afirma que não tinha alegria de sair, e que sempre foi pai e mãe, que ele não prestou para ser pai, tinha depressão" disse que falou com parentes sobre as outras crianças que estavam sob risco de serem abusadas e que ‘encerrou o assunto’, esta mãe alienadora e vingativa descontinuou tratamento médico e psicológico indicado pelo judiciário à filha menor.

Novamente tenta desqualificar o ex parceiro sem provas. O que mais chama atenção é que se há denúncia de que ele abusava também dos sobrinhos a mãe em hipótese alguma deveria ‘ter encerrado o assunto’, muito pelo contrário, deveria ter levado a todos para perícia e para oitivas no judiciário. O fato é que se as chamassem essa mãe certamente seria desmascarada e ficaria clara a indução de que fez seus filhos participarem de uma acusação inventada por ela, da qual eles sequer se lembram.
Desconhecendo a implantação de falsas memórias a psicóloga interpreta o ‘esquecimento dos fatos’ como medo da agressividade do pai.

Mesmo quando o pai informa à perita a produção de falsas memórias, a psicóloga se esquiva de uma investigação necessária e mais aprofundada, e omite as informações do pai atingido. Nem sempre a imparcialidade é observada nos fóruns, principalmente se o pai é o réu.

Em relação ao desconforto de ter que repetir várias vezes o que a criança nem se lembra, ela diz: A “Inquietação trouxe à tona o profundo impacto emocional de reiteradas vivências”, ‘jovem interpreta a perícia como falsa crença em seus depoimentos.’
O pai ALIENADO juntou provas que poderiam ajudar na compreensão da problemática, e pediu, por favor, várias vezes para que a equipe forense olhasse. Teve uma aceitação de pericia pelo MP e em seguida, duas negativas do Judiciário.

Pai tenta alertar: ‘o juiz indeferiu documentos importantes que provam alienação parental. Toda educação do pai, ao pedir, por favor, se puder olhar as provas, é um pedido, se possível, assistam a audiência’...mas isso foi interpretado como tentativa do pai em manipular o Perito e em tentar ‘definir a metodologia’ e definir o estudo. Até mesmo seu conhecimento sobre alienação parental foi utilizado contra ele, dizendo que é fruto de busca de conhecimento teórico sobre temas referentes ao abuso sexual.

“Encarou a oportunidade pra trazer elementos que o inocentassem e para isso fez uso de conhecimentos adquiridos sobre os temas alienação parental e abuso sexual”.
O pai apenas buscava sua defesa, nos poucos momentos que o rito do processo lhe permitiu.
Ao alertar que os filhos são usados como marionetes da alienadora foi interpretado como ‘tentativa do acusado assumir papel de vítima’.

Frases como: ‘Meu psicológico está péssimo. Me sinto injustiçado”, foram interpretadas como dificuldade em lidar com a interdição. ‘Ele ouviu o não e mesmo assim cometeu o ato de abrir o DVD com o material das audiências, insinuando claramente que o pai não conseguiria lidar com a interdição do incesto.

Laudo inconsistente e irreal e sem fundamento teórico, baseado em uma única entrevista com cada membro da família, sem que chamasse as outras supostas crianças envolvidas, sem que fosse feito sequer um teste projetivo nos ‘filhos abusados’, sem que esposa atual do pai fosse ouvida, a qual sempre esteve ao lado do acusado.

Uma série de contradições das audiências gravadas não foram ‘investigadas’. No item Procedimentos, a psicóloga não cita que leu os autos. Como se faz um trabalho técnico sem a análise desses documentos?

Diz: “A metodologia utilizada foi a discussão de caso com a profissional de psicologia membro da equipe do Juízo e análise com referencial psicanalítico das entrevistas dos envolvidos”.
Em tempo algum chamou para entrevista a antiga psiquiatra da AME, que diz que a garota NUNCA tocou no assunto com ela e que ficou sabendo do suposto "abuso" através de outra colega do Posto de Saúde. A promotoria se calou neste momento.

Outro procedimento que poderia ter sido feito seria entrevistas em conjunto mãe e filha para que pudesse melhor entender a dinâmica das relações familiares. Geralmente a criança que mente ou não se lembra de um fato busca o olhar da mãe na tentativa de ‘aprovação’ ou ‘desaprovação’ no decorrer do discurso.

Se a parte acusada tivesse contratado um Assistente Técnico para acompanhar o trabalho da Perita, possivelmente a situação fosse muito diferente, mas tenho observado que os advogados não indicam o Assistente Técnico ou perdem o prazo de apresenta-la (que é de cinco dias após a designação da Perita). Muitas vezes o cliente nem sabe que pode contratar um e na confiança de que está em ‘boas mãos’ por estar pagando caro, acaba por pagar ‘uma conta que não é sua’, ou seja, acaba por ser condenado por um crime que não cometeu.


Por isso, nestes casos, contrate sempre profissionais especialistas em alienação parental. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A língua usada como arma.

Peço licença, mas baseada nas estatísticas vou falar no feminino novamente. O texto é aberto, quem quiser sinta-se à vontade para mudar de gênero.
Que tipo de filho a mãe alienadora quer que o seu se torne?
Sua cópia fiel? Um dupla psicopata? Duo de delinquentes?
A mãe que induz, incentiva, obriga (?) o filho adolescente a fazer falsas denúncias contra o genitor, está ensinando o quê?
Está ensinando que podem ENGANAR os parentes, amigos, o JUDICIÁRIO, O CONSELHO TUTELAR, A ESCOLA, A POLICIA. O sujeito vai crescer como?
Que tipo de valores essa que quer ter a guarda unilateral e exclusiva tem?
Por que ela quer criar ‘sozinha’ um filho? Só pode ser pra que ninguém a atrapalhe em transforma-lo num delinquente.
Sim, porque quem infringe a lei e normas morais pré-estabelecidas é um delinquente.
Desobediência e resistência aos regulamentos e leis é uma das características das alienadoras que se intitulam ‘mãe’. Só se forem mães de Frankenstein. Resta saber se vão dar conta do monstro que criaram ou vão jogar a culpa “no abandono do papai”? Lógico que a segunda hipótese é a mais correta.
Os comportamentos são aprendidos, logo, essas infratoras estão ensinando os filhos a serem: pequenos infratores.
Um adolescente que falta as aulas seguidas vezes e com incentivo e aval da mãe faz um FALSO BOLETIM DE OCORRÊNCIA contra o pai para se livrar das faltas, está aprendendo o que?
Está aprendendo a se descompromissar, está aprendendo a culpabilizar o outro pela sua irresponsabilidade. Está aprendendo a mentir, a distorcer a realidade, a teatralizar situações inexistentes.
Aprende a ser dissimulado igual a mãe e se confrontado professa sua inocência, no entanto, está PLENAMENTE consciente de que está MENTINDO e não sente a menor culpa por isso.
Mente descaradamente para Delegados de Polícia, Conselheiros Tutelares, Assistentes Sociais, Psicólogos, Juízes, Promotores e quem mais aparecer à sua frente neste teatro de horrores.
O fato é que o filho alienado reproduz a mesma patologia da mãe alienadora.
O que a dupla fala está baseado em as mentiras e ilusões, que chegam ao absurdo e ao inacreditável.
É o “MMA” (não de artes marciais mistas, mas de Mamãe, Mandona, Alienadora). O “vale tudo” para nocautear papai e sua nova esposa. Golpes baixos como falsas acusações, saltos mortais, chute no rosto. Uma luta sem armas aparentes. A única arma é a língua ferina e maldosa de uma mãe despeitada, porque o ex companheiro vive sem ela e está muito bem, obrigada.



terça-feira, 12 de maio de 2015

A 'porta voz do filho troféu'.

Na medida do possível vou trazer casos concretos de alienação parental para que todos possam verificar como os alienadores manipulam as conversas, os ex companheiros, os filhos, as histórias. Exageram, exploram a emoção do outro, distorcem os fatos e faz o alienado se sentir culpado pelo “”abandono””.
Segundo Richard Gardner, um genitor que inculca a SAP (síndrome da alienação parental) está sem dúvida perpetrando uma forma de abuso emocional e sua ‘programação da criança não apenas produz o afastamento do outro genitor, mas produz também perturbações psiquiátricas que poderão perdurar pela vida toda da criança. Eu incluiria que essas perturbações não só acompanham a criança pelo resto da vida, mas acompanha também o genitor alvo.
Abaixo segue um exemplo de mãe que tenha fazer o pai acreditar que ela é ‘porta voz’ do filho, mas notem que as observações que ela faz dizendo serem do filho, não é compatível com a faixa etária da criança que conta com apenas cinco anos de idade.
“- Ele não gosta da tua mulher, não gosta do jeito que tua mulher o trata. Ele acha que tua mulher é falsa, que ela finge pra te agradar. Isso ele me falou. Não é mentira. Ele sente extremamente tudo que está acontecendo. São coisas que ele sente. A sua mulher mudou muito com o teu filho. Ele me relatou certas coisas que nem comentei com você.
Da minha parte não vou falar nada. Não me interessa. Só quero que meu filho seja feliz. Só me interessa a felicidade do meu filho e ele NÃO está sendo feliz. Ele está ficando uma criança depressiva. Daqui a pouco vai ter que começar a tomar remédios e olha que não quero que isso aconteça com ele. Não sei o que vou fazer ainda. Não sei mesmo. Quero conversar contigo, porque ele é uma criança de 5 anos e não tem que tomar antidepressivos. Ele não precisa tomar calmantes. Não quero que ele frequente psiquiatra.
Esse final de semana ele tá mal e não vai pra tua casa e vai ficar comigo. Eu vou levar ele passear. Tem também outro problema: vai chegar o dia dos pais e ele esta extremamente nervoso. Já falei com a psicóloga, daí a semana que vem ele vai dois dias.
Ele tem medo, tem medo de te falar que não gosta da tua mulher e esse é o ponto de tudo. Ele nunca vai chegar pra você e dizer: - Papai eu não gosto da tua mulher. Eu já falei isso para a psicóloga e ela vai instruir ele a falar pra você que não gosta. Não sou eu que tenho que falar que ele não gosta da tua mulher e a psicóloga vai ajudar ele nesse sentido. Quero que ele consiga dizer: - olha pai, não estou gostando de tal coisa. Eu não gosto do jeito que a tua mulher está me tratando.
Olha, sinceramente não sei o que fazer. Isso está me preocupando e por isso que te liguei e te dou a liberdade de falar com a psicóloga pra você ver que não é invenção minha nem nada. A psicóloga mesmo viu que a situação está preocupante. Ele está com dificuldades, com negação, então, eu não sei o que fazer. A psicóloga viu uma dificuldade, uma negação, então eu acho, bom não sei o que você quer fazer. Se você tiver interesse venha conversar com ele se te interessar. Eu vejo que ele diz: - Meu pai nunca vem na minha escola ver meus trabalhinhos expostos, pra conversar com minha professora. E eu falei: - seu papai já veio, já falou com a ‘Profe’, conheceu a escola. Ele não é de falar muito, mas o pouco que ele fala, que ele comenta dá para notar que tem certas coisas que ficam meio que não sei se ausente ou ele que não sente a presença necessária. Eu não sei, sinceramente não sei.
Eu tento dizer que você mora em outra cidade só que ele tem outros coleguinhas que o pai mora longe e eles vem. Ele tem colegas abalados que também estão passando na psicóloga, porque os pais não vem busca-los na escola por causa da separação.
Minha amiga combinou com ex marido de pelo menos uma vez por semana ele vir da outra cidade para ver os trabalhinhos na escola, entendeu? E eu achei isso interessante e disse: quem sabe um dia comento com pai do meu filho. Sei que você tem gasto pra vir pra cá, mas vê se vem nas tuas folgas, mas é um gasto que seria um investimento, não te custa. Pega ele e vai almoçar. Diga: - papai veio hoje só pra almoçar com você e te levar pra escola. Essas são pequenas coisas que deveriam mudar. Eu tenho que conversar com você pra ver sua disponibilidade de poder vir. Quem sabe você fazendo isso ele se sinta mais próximo e diga: - papai está mesmo preocupado comigo. Não é que ele ache que você não se preocupa. É que ele não enxerga. Tipo: - ele só vem me pegar no final de semana, nunca vem na escola, ele nunca foi na entrega do boletim de inglês e você nunca perguntou do inglês.
Ele nem quer levar os cadernos pra você ver e isso é uma negação. Você não está notando? Eu até comentei com a psicóloga, uma negação, porque você não vem. Como você não vem ele também não está nem ai pra te explicar nada. Pensa: - Por que eu vou estar contando minhas coisas de inglês se meu pai nunca veio no inglês nem pra conhecer a salinha?
Semana que vem, se você puder, vem, porque eles vão expor fotos do papai. Mas você não entende que isso fere ele. Se coloca você na situação dele. Quando tem uma reunião de pais sou eu quem vai e ele diz: - meu pai nunca vem, ah, por quê? Só porque ele mora longe? Meu pai fica sempre trabalhando, sempre não sei o quê. E por que ele tem tempo pra viajar com a nova mulher? Sabe, é uma cobrança em cima de mim que eu não tenho subsídios pra chegar e falar alguma coisa. Como vou te defender o tempo inteiro? Não tenho como. Eu faço o máximo que eu posso, mas tem coisas que vão além de mim. Eu explico: - papai tem aula de noite...daí outro dia eu disse: - papai mora longe e ele disse: é mas pra fazer tal coisa ele tem tempo, o pai pode.
Lembra que comentei sobre o joguinho que ele queria que você comprasse? Ele disse: - Pra comprar meu jogo meu pai não tem dinheiro, mas pra viajar com a nova mulher ele tem. Ele viu as fotos nas redes sociais. Ele falou um monte de coisa e eu fiquei quieta. Não falei nada. Fiquei sem reação. Ele deu a entender: - poxa, pedi uma coisa para meu pai, nunca peço nada. Daí ele se encorajou e te ligou e pediu o jogo que a psicóloga estava jogando com ele e disse que seria interessante comprar. Daí lembra que te dei a dica primeiro e depois ele pegou o telefone e te ligou dizendo assim: - pai. Você pode comprar o jogo no final de semana que eu for ai? Daí você chegou aqui para busca-lo e você nem trouxe. Você depois disse que ia dar uma olhada no shopping, mas eu vi que não houve retorno. Bom, nem falei nada. Fiquei na minha. Só que eu acho que ele nota. Ele diz: - puxa vida, eu nunca pedi nada. Ele nunca foi de te pedir nada. E eu notei que aquilo ali foi traumático. Daí ele me disse: vi as fotos do papai. E eu disse: - de certo ele comprou uma lembrancinha pra você. Daí ele disse: - é mãe, mas o jogo que pedi ele não comprou e nem falou nada, mas pra ir viajar com a mulher ele foi. Ir viajar ele pode. Daí eu fiquei assim....o que eu podia dizer naquela situação? Eu queria dizer: - filho o que eu posso fazer? Seu pai gasta o dinheiro onde ele quer, mas na hora fiquei quieta, porque eu não sabia nem o que dizer. A psicóloga vai te explicar, mas é mais ou menos isso que estou te falando.
Daqui a pouco vou dar o calmantezinho pra ele, porque tem hora certa. Ele não dorme, tem insônia, fica achando que vai morrer. Está bem complicado. Até o médico ficou preocupado. Ele chega a ter olheiras. Amanhece e ele ainda não dormiu. Pergunto: o que está acontecendo meu filho? – Mãe não consigo dormir. Fale coisas boas pra mim. E eu começo a falar que a mamãe ficou muito feliz. Daí ele pergunta como foi quando você engravidou? Daí eu falei que foi muito feliz. Sempre conto coisas que ele me perguntou. Chega o início da noite ele já muda. Daí a doutora indicou medicação para dar uma aclamada nele. É um calmante, só que se continuar nesse ritmo que está nem sei. Por enquanto estou conseguindo controlar com a psicóloga e esse remédio ansiolítico.
Estou tentando só falar coisas positivas. Ele chegou eu dou parabéns, dou estrelinhas no caderno, no quadro. Ele está muito ansioso porque o aniversário dele é o mês que vem.
Ele está num dilema, né, sem saber como vai ser. Ele diz: - como vai ser no dia meu aniversário? Olha, eu vou fazer a festinha dele na escola no horário do intervalo. Eu até ia ver com você se a gente podia fazer alguma coisa juntos.
Olha só, ele me pediu um presente. Na verdade me pediu quatro. Só que eu estou pensando.....o sonho da vida dela agora é ganhar um cachorro. Ele quer muito ganhar um cachorro. Já disse até para a psicóloga que o sonho dele é ganhar um cachorro. Que ele quer um amigo. Quer alguém para falar as coisas e desabafar. Daí eu queria ver com você se por ventura você não quer dar o cachorro. Que é o presente que ele tanto quer. Eu abriria mão, porque eu que iria comprar para agradá-lo.
Vai avaliando essa ideia só tomei a frente de te ligar, porque sabia que a psicóloga não iria te ligar e nem as outras pessoas iriam te ligar, mas o cachorro é super importante para ele. E é bom que seja você quem dê.”
É perceptível a tentativa da mãe em fazer o pai se sentir culpado e com certeza deve dividir com a criança ou incutir uma percepção distorcida essencialmente negativa sobre o re-casamento do pai e de sua nova esposa.
O ciúme pelo novo casamento reforça o sentimento de ‘abandono’ decorrente do divórcio e se o guardião é psicologicamente frágil, a ansiedade pode aumentar em vez de diminuir com o tempo. “O genitor alienador é muitas vezes uma pessoa super protetora e pode ficar cega por sua raiva ou animar-se por espirito de vingança provocado pela inveja ou pela cólera.” (J.A.Gardner)



domingo, 10 de maio de 2015

Mãe Medeia.

Medeia é uma personagem da mitologia grega. A história desta mulher inicia-se com a chegada do herói Jasão à sua cidade, para obter a lã de ouro de um carneiro alado necessário para sua volta ao trono da Tessália.
Medeia apaixona-se por Jasão e em troca de ajudar-lhe a conseguir a obter o’ Velo’ de Ouro ela exige que ele se case com ela. Para que Jasão obtenha o poderoso Velo, ele teve de realizar certas tarefas. A primeira delas consistia em lavrar um campo com dois touros gigantescos, de cascos de bronze e que expeliam fogo pelas narinas. Medeia deu-lhe um unguento para proteger a si e suas armas do fogo. A segunda tarefa consistia em semear um campo lavrado com dentes de um dragão. Dos dentes nasceu um exército de violentos guerreiros mas Jasão havia sido alertado por Medeia, que lhe aconselhou a jogar uma pedra no meio deles. Sem saber de onde veio a agressão, os soldados atacaram-se uns aos outros. Finalmente Jasão deveria matar um dragão insone que guardava o Velo. Medeia colocou a besta para dormir, utilizando poderosas ervas narcóticas. Jasão então tomou o Velo de Ouro e foi-se embora com Medeia, conforme prometido.
Para garantir sua fuga, Medeia matou seu irmão Apsirto e desmembrou-o pelo caminho, sabendo que seu pai ficaria devastado com a perda e pararia para coletar os restos do filho, garantindo-lhe um funeral adequado. Desta forma, Medeia e Jasão conseguem embarcar na nau Argos e fugir da cidade. Após diversas aventuras e muita crueldade, o casal chega a Corinto, onde Jasão se apaixona pela filha do rei, Gláucia, e abandona Medeia.
Ela lembra-lhe que deixou sua família para trás para segui-lo e salvou-lhe a vida diversas vezes. Ela fica desolada e resolve vingar-se enviando a Gláucia um vestido e uma pequena coroa envenenados, o que resulta na morte da princesa e do rei, que correu para acudi-la. 

Cega de dor e de ódio, Medéia decide matar seus filhos também, com o intuito de causar o máximo de dor a Jasão. Na peça, ela sai do palco para buscar uma faca e os gritos dos meninos são ouvidos nos bastidores. Jasão corre para vingar-se, mas vê Medeia à distância, em uma carruagem dourada enviada por seu avô, Hélio, deus do Sol, a dizer:
 "Eu nem mesmo deixo-te os corpos dos nossos filhos; eu os levo comigo para enterrar. E para vós, que me fizeste todo o mal, eu profetizo uma maldição final."
As Medéias modernas “”matam o filho”” para vingar-se dos seus ex maridos e o fazem destruindo, impedindo e obstruindo a relação e o convívio do pai com a criança.
Na síndrome de Medeia as mães adotam a imagem do filho como uma extensão delas mesmas, não levando em consideração que são seres completamente separados. Não são capazes de individualizar, de reconhecerem os filhos como seres humanos com pensamentos e desejos independentes dos dela.
O controle total e absoluto dos filhos é questão de vida ou morte para essas mulheres. São incapazes de ver a situação pelo ângulo do filho e para cumprirem seus objetivos de vingança, alienam a prole.
A alienação é a diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar ou agir por si próprios.
A palavra vem do latim alienus, que veio a dar “alheio”, significando "o que pertence a um outro". Através de dominação diária sobre a criança a mãe instala um processo que faz a criança se tornar escrava dos pensamentos da genitora. A mãe passa a decidir acerca da vida e até mesmo aceca de seus pensamentos do filho, que deixa de ser um ser autônomo, dono de si mesmo para ser propriedade de Medeia.
Achando-se donas/proprietárias plenas e exclusivas dos filhos, pensam possuir a faculdade de usa-los como arma de vingança para obtenção de ganhos emocionais e materiais.
Às Medeias, que cometem infanticídios diários de forma fria e premeditada, não desejo feliz dia das mães. Desejo que nesta data reflitam sobre o hediondo ato que cometem e que atinge a todos que a cercam.

Chega de crianças reféns! Guarda compartilhada já!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dia das mães.


Domingo será comemorado dia das mães.
Quem poderá comemorar?
Só no Estado de São Paulo esta semana por volta de trinta e sete mil presos estarão nas ruas beneficiados pelo induto do dia das mães.
Essas pessoas cometeram um crime, cumpriram certo tempo da pena, progrediram para o regime semi-aberto e podem sair para comemorar o dia das mães com suas genitoras.
Mas que crime cometeram as mães alienadas? O crime da separação conjugal?
Qual a pena para esses casos? Quanto tempo de prisão? Não existe ‘benefícios’ e nem progressão de regime?
Mães são condenadas à morte em prisões de segurança máxima vigiadas noite e dia pelos pais alienadores. São separadas de seus filhos por intransponíveis muros de concreto.
As fétidas celas do sistema estão com superpopulação. Somos 20 milhões de pais e mães encarcerados por guardiões carcereiros.
Presos sem direito a defesa. Presos sem DIREITOS HUMANOS. O Judiciário não nos ouve e a pena imposta pelo alienador é desumana.
Pais em situação calamitosa e degradantes.  Pais que perdem diariamente a auto estima, a esperança, a vitalidade, a honra, a dignidade.
Pais em isolamento sem direito a visitas e condenados a silencio absoluto. Todos em prisão domiciliar presos dentro de si mesmos. Um cárcere danoso, violento, doloroso e inútil.
Não importa a quantos dias o carrasco alienador impede a convivência. Alguns pais estão sem ver o filho há anos, outros há semanas, outros há meses e alguns há 330 dias, o fato é todos sem exceção sentem que foram condenados à prisão perpétua, pois, não conseguem romper o monstruoso abismo criado pela alienação parental.
É direito de todo cidadão, ainda que tenha cometido algum delito, serem tratados com dignidade e respeito. Gostaríamos que quem causou um dano ou um prejuízo sentisse remorsos, pesar, compaixão por aquele a quem fez mal. Mas, como esperar que tais sentimentos possam nascer no coração de um alienador parental?
Afirma a Declaração Universal dos Direitos do Homem em seu artigo 1º:
“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.”
Mas a hipocrisia e insensibilidade do genitor guardião o impede de ter espirito fraterno. Quem são eles para imaginarem a infinita dor das pessoas que sofrem a pena se não se compadecem nem com a dor dos próprios filhos?
Nas suas nefastas ideias acreditam na ilusão cruel de que, para se vingarem dos ex companheiros devem impedi-los de conviverem com os filhos e com isso esmagam a criança num castigo incompreensível e desmedido que é submete-lo a uma ausência forçada e forjada do pai não guardião.
Isso é incompreensível para todos, menos para as psicopatas mentes alienadoras.
Mas, o filho que hoje não compreende as atitudes do guardião um dia cresce e vai perceber que pagou um preço muito alto pela condenação do outro genitor e abrigará novos sentimentos de ódio e agressividade, desta vez direcionadas a quem lhe enganou com suas distorções a respeito do ente querido afastado. A alienação parental endurece a criança e o alienador deve estar preparado para ser a próxima vítima do monstro que criou.
Se você é um pai alienador e vai impedir que a criança conviva com a mãe no próximo domingo, você deveria repensar o que é ser pai e quais suas funções. Está pensando no SIM, Superiores Interesses do Menor ou só se interessa em concretizar sua vingança pessoal?
Mães alienadoras envergonhem-se de comemorarem o dia das mães. Vocês podem com orgulho se intitularem: parideiras, mas não mães, porque, uma mãe zela pelo bem estar do filho acima de qualquer coisa. Mãe que é mãe no real sentido da palavra não se presta a usar o filho para atingir os outros. Mãe protege. Mãe quer ver filhos felizes. Mães se preocupam primeiro com a criança, com suas necessidades físicas, intelectuais e emocionais. Vocês obcecadas pela raiva para com os ex-cônjuges prejudicam sempre em primeira instancia o próprio filho.
Aos criminosos o Estado oferecem políticas que promovam a recuperação do detento no convívio social, tentando reintegrar e ressocializar os apenados, mas e aos pais e mães alienados o que o Estado tem feito?











quarta-feira, 6 de maio de 2015

Conto de Fadas às avessas.


Ao acompanhar pais em litigio, tenho observado com muita tristeza a capacidade que o alienador subtrator tem em não visar o melhor interesse dos filhos. Sacrifica a criança para prejudicar o ex parceiro.
A separação imposta ao filho de uma das figuras parentais é um ABUSO CONTRA a criança.
É com muita dor e desapontamento que verificamos a participação “”voluntária”” dos filhos alienados na recusa em manter contato ou conviver com genitor alienado.
A maldita mãe alienadora faz o filho vítima de SAP  (síndrome da alienação parental) acreditar que o pai o abandonou e que não existem outros adultos que possam cuidar dela, que a possam atender em suas necessidades, que as possam proteger. Diante do medo de perder o amor/proteção da mãe, o infante fica aterrorizado e passa a compor uma unidade simbiótica e indissolúvel com o alienador. Na sua inocência a criança nem sabe que esta ‘dormindo’ com o inimigo ou comendo a ‘maça envenenada’ em pequenas doses diárias e acredita e confia na mais poderosa e horrível de todas as Bruxas, a alienadora. Esse é um conto de Fadas às avessas.
Todos os dias a Bruxa Aliena quando acorda pergunta ao espelho:
- Espelho, espelho meu, tem alguém mais perversa do que eu?
- Nãoooooooooooooooooooooooooo, responde o espelho. - Tu és a mais cruel, pois envenenas o próprio filho.
A identidade e individualidade da criança se dissolve e numa perturbadora e caótica confusão mental o filho passa a compartilhar os pensamentos da mãe, como se esta lhe tivesse sugado o cérebro.
O filho perde a autonomia dos pensamentos, perde a independência. Seu compromisso de lealdade à mãe lhe escraviza e a criança adoece física, emocional e intelectualmente.
As crianças ficam limitadas ao contato com uma única pessoa, crescem atemorizadas e desconfiadas, com medo de qualquer outro que não seja a genitora. Com isso outros vínculos serão evitados prejudicando a socialização e a expansão da personalidade da criança.
O Príncipe Encantado que poderia salvar os “Belos e Belas filho/as” desse sono profundo, é um homem chamado Pai Alienado e por conta do feitiço a ele lançado, nada pode fazer porque a Bruxa Aliena o tornou invisível.  Nem mesmo no Castelo do Judiciário conseguem vê-lo.
Contatos impedidos, distancias impostas, liberdade cerceada é isso que a mãe alienadora proporciona aos filhos. Ela não só distancia o filho do pai, mas distancia a criança do mundo real e dos contatos felizes.
Pós doutrinação da mãe alienadora o próprio filho não permitirá a aproximação do pai.
Pais ficam consternados e incapazes de compreender como uma criança é capaz de fazer falsas denúncias teleguiadas pelas mães sem se conscientizarem da gravidade do que fazem. Para fazer uma falsa denúncia bastam alguns minutos, mas para se provar inocente demora-se anos ou talvez, nunca se prove que tal fato nunca ocorreu.
A lavagem cerebral exercida pela genitora é tão profunda que a criança acaba por duvidar se suas percepções para acreditar totalmente nas percepções da mãe. A dependência emocional da criança faz com que ela não se dê conta das distorções que propositalmente a figura materna impõe sobre o outro genitor.
É pena que a criança ou adolescente alienado não de chance do pai corrigir aquilo que lhes foi inculcado pelo genitor alienador em suas lavagens cerebrais. Quando por exemplo, esse filho encontra o pai no judiciário, não quer ouvir, abraçar, beijar o genitor, talvez porque tenha medo  do genitor alienador, talvez porque se sinta culpado pela falsa denúncia, talvez envergonhado por compartilhar as delusões da mãe.
Nos corredores e bancos o filho ‘quase’ olha para o pai, ‘quase’ beija, ‘quase’ toca, mas com receio de que a mãe reprove o gesto, baixa a cabeça e nega qualquer tentativa de contato ou conversa levando o pai a um total inconformismo.
A pressão sofrida pela ‘programação’ diária é extenuante. Ter a própria sobrevivência ameaçada é uma gigantesca ameaça à criança, por isso, mesmo sabendo que o material da denúncia é falso, ela o sustenta.
O filho vai à delegacias, fóruns, promotorias à mando da genitora mesmo que para ele essas idas não tenha fundamento algum ou que lhe falte totalmente o sentido.
Isso vai acabar quando a Fada Madrinha, a Dona Guarda Compartilhada chegar. Contra ela quero ver quem pode. Enquanto isso não acontece continuaremos ver as mães alienadoras invejosas e egoístas cheias de raiva a mandarem “o caçador arrancar o coração” dos filhos para coloca-los em caixinhas para posteriormente leva-los aos consultórios psicológicos.
Só meus caros, que dependendo do tempo que o coração fica fora do peito, não existirá ‘poção mágica’ que o volte ao normal.
Como diria Alice no País das Maravilhas, não podemos mais ter “desfelizes” desfechos nos caso de separação que envolvem filhos. Basta de alienação parental. Guarda compartilhada já!


sábado, 2 de maio de 2015

Mãe-drasta a erva daninha da sociedade.




À mãe, atribui-se, geralmente, a ideia mítica de ideal de amor e afeição e à madrasta, o oposto: são cruéis, malvadas, hostis, frias.
A mãe seria responsável pelo bem estar psicológico e emocional do filho e a madrasta a vilã diabólica que chegou com o intuito de destruir o vínculo pai-filho.
Frequentemente associadas com bruxas por causa de historinhas como Branca de Neve e Cinderela, as madrastas da vida real não têm vida fácil, principalmente se ela é vítima de uma alienadora parental.
Brigas insignificantes e comuns entre pais e filhos passam agora a ser de responsabilidade da madrasta. Ela será a culpada por tudo à partir do novo casamento do pai. A mãe alienadora irá incutir no imaginário da criança que a madrasta recém chegada a esse antigo triangulo formado pelo pai, mãe e filho, será sinônimo de problema.
Mesmo que o casal esteja separado há anos a mãe dará um jeito de fazer o filho acreditar que essa “víbora maléfica” veio para pôr fim a qualquer esperança de que seus pais reatem. Muito provavelmente leve a culpa por uma briga que nunca a pertenceu. Ela passa a ser a responsável pelo divórcio anterior. Não importa se pai e madrasta nem se conheciam na época da separação do casal. A alienadora fará parecer que “papai se separou de NÓS por causa dela”.
Qualquer problema novo ou antigo será associado à chegada da madrasta.
A mãe vai inserir na figura da madrasta todos seus ressentimentos e mágoas pelo casamento desfeito e fará os mais sórdidos discursos para amedrontar e aterrorizar a criança.
A nova esposa do pai pode a qualquer momento envenenar uma maça e transformar-se numa velha bruxa basta a alienadora vender seu teatral discurso para o filho:
- Cuidado, quando seu pai não estiver por perto essa mulher vai gritar com você, vai te bater, te deixar amarrado.
- Seu pai não é mais o mesmo com você depois que se casou com ela.
- Se o seu pai gostasse mesmo de você, faria ela dar embora o gato, porque, ele sabe muito bem que você é alérgico.
- Essa mulher manda no seu pai. Até o que vocês vão comer é ela quem decide.
- Falando em comer essa folgada vive te dando lanches com preguiça de fazer comida.
- Veja bem, você podia fazer tudo livremente na casa do papai e agora tem as regras dessa mulher. Nem brincar direito mais você pode.
- Essa mulher é doente da cabeça. Você não precisa mais ir para casa deles. Eu vou te dar todo amor. Serei seu pai e sua mãe. Vamos deixar seu pai colher o que plantou, afinal, ele te rejeitou desde a barriga.
- Com o incentivo daquela gorda nojenta seu pai foi fazer denúncias sobre nós no Conselho Tutelar.
- Antes dela chegar na vida do seu pai eu podia ir lá. Agora não posso mais entrar na casa dele e nem falar as verdades que ele precisa ouvir, como por exemplo, que ele paga uma miséria de pensão pra você, mas vive viajando com ela pra cima e pra baixo.
- Eu tenho medo até que essa mulher abuse sexualmente de você só pra me atingir. Ela é uma baita sem vergonha. Ela quer prejudicar a gente.
- Se o seu pai gostasse de você viria te ver aqui em casa, mas ele prefere ficar com a esposinha do que vir ver o filho. Depois vem falar que eu cometo alienação parental.
- Ainda bem que agora você já descobriu que ela te faz mal e não quer mais ir para casa daquela diaba.
- Tenho fé que seu pai vai se arrepender um dia por ter ficado do lado da mulher e ter te abandonado.
- A mamãe nunca vai te abandonar. Você não precisa ‘engolir’ a queridinha do papai.
Se notarmos na prática a madrasta não incomoda a criança e sim incomoda a mãe alienadora que tem por objetivo tornar a vida do novo casal num inferno. Para que isso aconteça ela necessita ter a criança como cumplice, pois se o infante se afeiçoar à nova esposa do pai a alienadora se sentirá ameaçada com medo de perder o amor do filho. Por isso ela modifica a percepção da realidade transformando a nova mulher do pai num verdadeiro mostro humano. No fim das contas ela faz isso por insegurança, por falta de autoestima, pois, cada um tem seu lugar seguro na vida do outro. Os papeis são definidos e ‘tem criança pra todo mundo’: para o pai, para a mãe e também para a madrasta que se afeiçoa à criança que começa a fazer parte do seu cotidiano.
Na alienação parental a mãe tenta envenenar a madrasta, mas quem morre envenenado é o filho que tem sua infância roubada, pois, troca brincadeiras próprias para sua idade para passar horas em Fóruns e Delegacias fazendo falsas denúncias contra o pai
Todas as proibições de visitas à nova casa paterna, toda sorte de ameaças à criança que tenta contato com pai, toda perversidade que cometem violando o direito do filho conviver com pai, tornam essas abomináveis mães em mães-drastas como as bruxas dos contos de Fada.
A figura da madrasta como pintam as histórias é um mito social. Madrasta má, pouco carinhosa, insensível é papo de mãe-drasta que odeia o filho e quer destruir o psicológico dele matando o pai em vida. Mãe-drasta prefere filho órfão que permitir que outra mulher cuide, proteja e oriente a criança em sua ausência.
A Mãe-drasta não suporta a convivência saudável do ex marido com a nova esposa e quando vê que essa nova mulher é parceira que está disposta a apoiar e auxiliar o pai na educação e desenvolvimento da criança ela surta!
Pensar que madrasta não ama é um tremendo preconceito instalado pelos contos infantis e o melhor instrumento contra o preconceito é o esclarecimento.
Crianças que convivem com pai e mãe e se os genitores se casaram, com: pai, mãe, madrasta e padrasto, se tornam mais bem adaptadas nos aspectos de saúde física e mental, relações familiares, adaptação comportamental, social e emocional, além de melhores resultados acadêmicos.
Segundo estatísticas do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, as crianças que crescem com déficit de convivência paterna são significativamente mais afetadas pelos seguintes riscos:
São cinco vezes mais propensas a cometer suicídio, têm nove vezes mais chances de passar por instituições de reeducação, nove vezes mais chances de abandono escolar, são dez vezes mais propensos a toxicodependência, catorze vezes mais propensos a cometer crimes sexuais, vinte vezes mais propensos a sofrer distúrbios comportamentais, vinte vezes mais chances de condenações à reclusão penitenciária e trinta e duas vezes mais propensos à saída prematura de casa.
Mãe, não seja a erva daninha da sociedade. Acorde! Seu filho está sendo o principal agredido pela guarda singular.