Relendo o conto de
Leonardo Boff: A águia e a galinha, fiz analogia com um persistente e
dedicado pai que me enviou 111 horas de gravações em vídeo de quase
40 “Torturas” assistidas. Vejamos o que diz a história:
“Com pena de um filhote de águia que havia caído do ninho, um camponês o levou para sua casa e tratou-a dia a dia. Aos poucos foi se recuperando, sem ter onde deixá-la, colocou-a no galinheiro, junto com as suas galinhas.
E assim, a aguiazinha foi crescendo e aprendeu a se comportar exatamente como as galinhas.
Os anos se passaram. Certo dia, o camponês recebeu a visita de um naturalista que, ao ver a águia no galinheiro, afirmou:
"Este pássaro não é uma galinha, é uma águia, a rainha das aves, aquela que voa mais alto e que mais perto chega do céu e do sol. A maior de todas as aves".
O camponês confirmou o que ouviu, mas retrucou:
"Não. Ela já foi uma águia. Ela foi águia quando nasceu, mas hoje é uma galinha. Veja, ela se comporta exatamente igual às galinhas".
O naturalista não se conformou e pediu ao camponês para deixá-lo libertar a águia. O camponês não tinha nada a opor, mas advertiu:
"Não adianta. Você verá que ela não é mais uma águia, pois eu não sei há quanto tempo ela já está aqui e durante todos esses anos ela sempre se comportou como uma galinha".
O naturalista pegou a águia e disse:
"Você sempre foi, é e sempre será uma águia. Você nasceu para voar muito alto, para ser a maior de todas as aves, a mais poderosa.
Você não é uma simples galinha. Vamos, voe em direção ao céu e ao sol, pois é o seu destino".
A águia olhou para baixo, viu as galinhas e pulou para o chão, ficando entre elas. O camponês comentou:
"Não lhe disse? Ela perdeu o espírito de águia e agora é uma simples galinha".
O naturalista não se conformou e retrucou:
"Não. A natureza dela não é essa. Amanhã vamos levá-la para o alto da montanha mais alta, lá ela verá o sol e voará como uma águia que é".
E assim fizeram. No dia seguinte levaram a águia até o alto da montanha mais alta e o naturalista repetiu:
"Vamos! Você é uma águia, uma das mais belas criações da natureza. Você foi feita para vencer, não pode continuar agindo como uma simples galinha. Voe. Observe o céu e o sol, eles são os seus objetivos, e não a terra, o chão de um galinheiro".
A princípio a águia, de forma muito medrosa, procurou as galinhas, mas como não as encontrou por perto, passou nervosamente a bater as suas enormes asas, com quase 3 metros de envergadura; aos poucos foi criando coragem e depois de algumas tentativas frustradas e de muito medo conseguiu alçar pequenos voos. Mais um pouco e ela se sentiu com a coragem necessária para voar em direção ao sol e ao céu; e lá foi ela, galhardamente, realizar o seu projeto de vida, para o qual havia sido criada.
“Com pena de um filhote de águia que havia caído do ninho, um camponês o levou para sua casa e tratou-a dia a dia. Aos poucos foi se recuperando, sem ter onde deixá-la, colocou-a no galinheiro, junto com as suas galinhas.
E assim, a aguiazinha foi crescendo e aprendeu a se comportar exatamente como as galinhas.
Os anos se passaram. Certo dia, o camponês recebeu a visita de um naturalista que, ao ver a águia no galinheiro, afirmou:
"Este pássaro não é uma galinha, é uma águia, a rainha das aves, aquela que voa mais alto e que mais perto chega do céu e do sol. A maior de todas as aves".
O camponês confirmou o que ouviu, mas retrucou:
"Não. Ela já foi uma águia. Ela foi águia quando nasceu, mas hoje é uma galinha. Veja, ela se comporta exatamente igual às galinhas".
O naturalista não se conformou e pediu ao camponês para deixá-lo libertar a águia. O camponês não tinha nada a opor, mas advertiu:
"Não adianta. Você verá que ela não é mais uma águia, pois eu não sei há quanto tempo ela já está aqui e durante todos esses anos ela sempre se comportou como uma galinha".
O naturalista pegou a águia e disse:
"Você sempre foi, é e sempre será uma águia. Você nasceu para voar muito alto, para ser a maior de todas as aves, a mais poderosa.
Você não é uma simples galinha. Vamos, voe em direção ao céu e ao sol, pois é o seu destino".
A águia olhou para baixo, viu as galinhas e pulou para o chão, ficando entre elas. O camponês comentou:
"Não lhe disse? Ela perdeu o espírito de águia e agora é uma simples galinha".
O naturalista não se conformou e retrucou:
"Não. A natureza dela não é essa. Amanhã vamos levá-la para o alto da montanha mais alta, lá ela verá o sol e voará como uma águia que é".
E assim fizeram. No dia seguinte levaram a águia até o alto da montanha mais alta e o naturalista repetiu:
"Vamos! Você é uma águia, uma das mais belas criações da natureza. Você foi feita para vencer, não pode continuar agindo como uma simples galinha. Voe. Observe o céu e o sol, eles são os seus objetivos, e não a terra, o chão de um galinheiro".
A princípio a águia, de forma muito medrosa, procurou as galinhas, mas como não as encontrou por perto, passou nervosamente a bater as suas enormes asas, com quase 3 metros de envergadura; aos poucos foi criando coragem e depois de algumas tentativas frustradas e de muito medo conseguiu alçar pequenos voos. Mais um pouco e ela se sentiu com a coragem necessária para voar em direção ao sol e ao céu; e lá foi ela, galhardamente, realizar o seu projeto de vida, para o qual havia sido criada.
A história que vou contar
é de mais um pai Herói que após o divórcio teve o contato com a filha
dificultado. Percebendo que o pai entraria com pedido de regulamentação de
visitas a mãe se muda de estado para não só interromper o convívio entre
pai e filha como também toda a família paterna (avós, tios, tias, primos). Além do
afastamento a criança foi afetada que pela abrupta mudança de escola e do meio
social em que sempre viveu.
Pais que já passaram por isso sabem quais
serão os próximos passos: Medida
Protetiva baseada na Lei Maria da Penha e posteriormente uma FALSA ACUSAÇÃO DE ABUSO SEXUAL.
No trâmite
do procedimento criminal ficou amplamente comprovada a inocorrência do
fato e processo foi arquivado, sob o fundamento de inexistirem provas das
fantasiosas alegações da Ré.
Estando já a meses sem ter contato algum
com a filha, em sua defesa o Autor requereu o direito de visitas, ainda que na forma monitorada nas dependências do Foro,
para não perder definitivamente os laços de afetividade com a filha. O que o pai não sabia é que as “torturas
assistidas’ durariam bem mais de dois anos, o que pela distância entre os
estados o levou à exaustão física, emocional e financeira.
Fora isso a menina com que a mãe fugiu na
calada da noite, não era a mesma dos
tempos de outrora e o pai teve que ser muito
persistente tal qual o naturalista do conto acima para trazer a criança de volta à realidade.
A menina dizia:
- Eu perco
tudo que você me dá. Não adianta me dar
nada, porque eu guardo no guarda roupa e perco.
- Você
é meu tio. Eu tenho outro pai.
- Você não
pode ir na reunião da minha escola e nem na festa do dia dos pais, porque
ninguém te conhece, porque você NÃO é meu pai.
Garota se
recusa veementemente aceitar o sobrenome do pai. Repete dezenas de vezes o sobrenome
do padrasto e chega a dizer:
- Eu vou pedir pra minha mãe ‘por FIM’ no meu nome. Eu vou
falar pra ela ‘fazer um fim’ novo
pro meu nome.
- Não
me chamo Menina de Tal. Me chamo
Menina “Y”.
- Olha, não
vai na minha escola, porque a professora JÁ SABE QUE EU TENHO PAI, e ela NÃO
SABE QUE TEM VOCÊ.
- Meu pai
se chama Fulano. Você é meu tio.
- Eu queria ir na sua cidade, mas minha
mãe não vai deixar. Se eu for na sua
cidade não posso ver você, só posso ver as minhas amigas.
- Da outra vez que vier aqui pode trazer
novas canetinhas, massinha e panelinhas, porque as que você trouxe a minha mãe jogou no lixo?
- Eu não
vou na sua casa, porque você é mau e tentou furar minha perereca com o dedo.
Ao ser perguntada quando e como foi isso
a menina respondeu:
- Eu não
sei, porque eu não me lembro. Eu era muito bebê, mas minha MÃE LEMBRA. Sabe,
aconteceu no hospital quando a minha mãe me teve!
O que demonstra claramente a prática de
alienação parental, com implantação de
falsas memórias na criança.
Incansavelmente o pai que foi inocentado
da falsa denúncia continua visitando a criança como se preso fosse. A ‘pequena
águia’ nem sabe que seu sagrado direito de voar está sendo ceifado.
Alguns pais ao se verem no galinheiro
perdem a coragem e desistem de lutar pela convivência com os filhos, mas pais, vocês são águias e dentro do
galinheiro tem um filhote. Vocês
precisam superar os obstáculos que se apresentam para poderem ter acesso à
criança e direcionar seu ‘voo’.
Abandonar o
filhote com o camponês é a pior das opções. Somente
convivendo com você seu filho poderá aprender que existe mundo fora do
galinheiro.
Esse pai
tem mais de 2 mil tristes fotos das torturas assistidas a que foi injustamente submetido. Passou Natais,
Passagens de ano, aniversários, dias dos pais dentro de uma sala vigiado por
câmeras e profissionais. Tão logo essa menina complete 18 anos, quero fazer uma
exposição desse belíssimo trabalho de amor e dedicação de pai brasileiro que
NÃO DESISTE NUNCA!
Ele nos lê. Podem deixar
mensagens de solidariedade. Com certeza in box ele irá se identificar.
Abraços a
todos pais resilientes que não se conformam em deixar uma águia viver como
galinha!
Forças a todos
nós. Juntos
somos mais fortes!