segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A quem interessa quem nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha?

Alienadores parentais têm me criticado dizendo que defendo um ou outro sem saber a vida pregressa do ex casal. Eu quero esclarecer que o motivo que levou o casal à separação não me interessa.

Não estamos sob a antiga Lei do divórcio, datada em 1977 que rezava que os filhos menores ficariam com o conjugue que não houvesse dado ‘causa’, ou seja, naquela época se buscava quem estava ‘errado’, quem não havia cumprido corretamente o papel de marido ou de esposa. Por exemplo, se o casamento estava sendo rompido, porque, o homem arrumou uma amante, a guarda dos filhos ficavam com a mulher e vice versa.

Hoje em dia não se busca um ‘culpado’. O que está em jogo é o bem estar da criança e do adolescente e com absoluta certeza o melhor para eles é a convivência com ambos genitores, independente do “culpado” pela separação.  

Dia desses um pai me disse:

- É um absurdo meu filho idolatrar a mãe. Me contaram recentemente em uma reunião familiar que ainda nos primeiros meses de casado ela me traia com meus primos e com o marido de uma prima que aparecia em casa quando eu saia para trabalhar. Quando voltou a estudar se relacionava amorosamente com um colega de classe. Mudamos de cidade e vim a saber que ela mantinha um caso com o marido da dona da Perua que levava nosso filhinho para escola. É triste, mas vim a saber que foi amante do meu patrão. Do vizinho de baixo da nossa casa, do vizinho ao lado e do filho deste também. Imagine a senhora, ela saia com pai e filho! Ela tentava seduzir a todos e nossos amigos nem nos convidavam mais para os eventos, porque as donas das casas ficavam constrangidas com as atitudes dela em relação aos maridos das outras.

E continuou....

- As histórias parecem não ter fim. Disseram que durante o casamento manteve caso com o professor da filha de um amigo meu. Também me contaram que ela me traia com o dono do posto de combustível, com dono da churrascaria. Olha, não vou contar mais nada pra senhora não me chamar de idiota.

- Eu desconfio que o filho não seja meu, mas quando peço DNA ela se esquiva e não faz. Na verdade tenho quase certeza. Tenho medo de pedir o exame na Justiça e provar minha cisma. Já pensou como ficará o coitado do menino? Eu suportei muita coisa por causa dele. Não me separei antes para não vê-lo sofrer.

Ao ouvir a mãe do garoto, ela diz exatamente o contrário. Afirma que quem tinha amantes era ele. Relata que em decorrência de uma primeira gravidez o ex marido ficou tão bravo que a espancou e ela perdeu o bebê.

Nas entrevistas com parentes todos são unanimes em dizer que o homem se sabe estéril e por isso não aceitou a primeira gestação, mas que a moça querendo muito ser mãe deu um ultimato:

- Ou me deixa engravidar de outro, ou me separo de você agora!

O rapaz cedeu e nesse momento se tornou eterno refém nas mãos da detentora do segredo.
A alienação parental iniciou ainda antes do nascimento do bebê e se intensificou a medida que o tempo passou, até que a situação se tornou insustentável. Marido decidiu se separar na ocasião em que pegou em flagrante a esposa com professor do filho num Motel.

Bom, não vou me estender, porque, tudo que eu disse acima não interessa. O que importa é que o sujeito registrou a criança e o criou como se filho fosse (e ninguém sabe que não é) e entrou com pedido de divórcio e regulamentação de visitas, ganhou, mas a convivência não se cumpre.

Eu não preciso saber histórias “reais” que antecederam o rompimento da relação. Não é papel do psicólogo e nem do judiciário buscar o ‘culpado’. Ao psicólogo importa o estado emocional que a criança fica quando submetida a severos atos de alienação parental que a impedem de ter qualquer tipo de contato com o pai ausente.

A única ‘verdade’ que importa ao psicólogo e a verdade que lhe aparece: filhos angustiados com ar entristecido, queda do rendimento pedagógico, faltas escolares, desmotivação para prática de esportes e atividades extra curriculares, alterações de humor e outras infinidades de sintomas que demonstram que a criança não está emocionalmente bem.

Um psicólogo se ocupa do bem estar das crianças e adolescentes. Se ocupa em restabelecer contato e não em saber qual adulto está mentindo mais que o outro. Resolvam suas divergências sem envolver os filhos. Terapia seria uma ótima saída para os pais.

E para mulheres mal amadas e infelizes que após a separação geralmente não ficam com um parceiro mais de quatro meses indico o Grupo MADA (Mulheres que Amam Demais – na internet tem os endereços de onde os encontros acontecem). A simbiose com filho é uma doença tanto quanto a obsessão por destruir a vida do ex parceiro. Neste Grupo você aprenderá a reconhecer as raízes de seus padrões destrutivos. Ele fornecerá um guia para que você consiga quebrar o círculo vicioso da dor, do egoísmo e da inveja e conquistar um modo mais gratificante de viver.

Lembre-se: Um filho nada tem a ver com o passado dos pais e não pode ser manipulado pra ficar a favor de um ou de outro. Um filho precisa ter vida própria, pensamentos próprios. Não arraste seu filho para suas mágoas. Não condene aos seus dissabores com a vida alguém que ‘acaba’ de chegar ao mundo. Suas experiências foram suas. Uma criança e um adolescentes tem DIREITO a ter suas vivências particulares. Tem o DIREITO de enxergar o outro através de seus olhos.

Por não compartilhar o filho você acha que está ‘vencendo’?

Em jogo tramado por psicopata não estou certa que tenha vencedores, mas um PERDEDOR, sei que tem: e ele é seu filho.

Mais uma vez repito: a mim não interessa quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. Importa apenas que a cria esta ai ‘órfã’ de pai vivo. A mim nem mesmo interessa se ele é o genitor, se é pai biológico ou não. Não tenho nada a ver com problemas de adultos, porque estou à serviço das vítimas indefesas diante desse crime hediondo chamado Alienação Parental.

Alijar filhos de pais é um ato VERGONHOSO. Essa prática era para ser escondida e não enaltecida nas redes sociais. É muita falta de vergonha na cara se gabar, se engrandecer e se vangloriar de “mal criar” uma criança sozinha!




sábado, 29 de agosto de 2015

Falar até papagaio fala

Falar até papagaio fala, mas entre falar e SER tem um enorme abismo.

Alienadores parentais se DIZEM as melhores mães ou pais do mundo. Chamam o filho de AMADO, querido e companheiro. Agradecem a Deus pelos pais que são. Se intitulam guerreiros, batalhadores, dizem que matam um leão por dia para defenderem as crias.

Mas quem ama separa o filho do outro genitor? Quem amam se utiliza de artimanhas, malícias, dissimulações, cinismo, FALSAS DENUNCIAS, implanta falsas memórias no filho?

Quem ama faz ataques desleais com o objetivo de conseguir a guarda exclusiva para em seguida colocar em prática todo o caráter doentio na forma de alienação parental?

Quem ama faz chantagens emocionais e financeiras se utilizando do filho para isso?

Desde quando quem ama é perverso? Sim, perverso com a cria em primeira instancia, pois é da criança o DIREITO de ver o outro genitor. É perversidade retirar-lhe o DIREITO de convivência saudável com toda parentela, materna ou paterna.

Os COVARDES são capazes de tudo para FERIR os direitos fundamentais do filho. Não estão nem ai se as vítimas são crianças indefesas. Recheiam as histórias de mentiras e repetem, repetem, repetem e repetem até que o filho internalize como verdade e passe a ter medo e ÓDIO do outro genitor.

O filho é programado para só ouvir o que o guardião fala e não repara e não tem percepção de que o guardião é um MONSTRO E NÃO UM SANTO. O filho fica com a percepção DISTORCIDA e não compreende que a mãe ou pai que lhe cuidam os estão AGREDINDO EMOCIONALMENTE. O filho não entende que isso é mal trato psicológico do guardião MENTIROSO. A criança ENCANTADA fica cega e ENFEITIÇADA POR ESSES BRUXOS CHAMADOS: GUARDIÕES.

Essa semana comemoramos o 5º ano da Lei 12.318 que dispõe sobre a Alienação Parental, mas alienadores continuam FERINDO os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes de conviverem de forma saudável com família materna e paterna. Sem punição alguma os alienadores continuam separando pais e filhos, rompendo laços de afetos, fazendo vítimas e adoecendo toda uma sociedade.

Nossos filhos, não são nossos, porque eles não são “coisas”. Eles pertencem ao mundo. Pertencem à sociedade. Eles são a sociedade e se estão doentes, a sociedade está adoecida.

O alienador não percebe ou não se importa com os efeitos futuros de sua nefasta prática. O jovem alienado aprende a mentir, manipular, exprimir falsas emoções. Aprende a acusar o outro genitor sem motivo algum. Muda os sentimentos que anteriormente nutria pelo genitor não guardião, mas principalmente e o pior de tudo é que não aprende a lidar com a frustração. O alienador não aceita ser frustrado e não sabendo lidar com isso, não ensina o filho, logo, nos primeiros desapontamentos e desilusões com a vida o filho irá buscar alivio para o sofrimento possivelmente nas drogas ilícitas ou no álcool. Desse momento em diante a tragédia está anunciada.

O guardião que tanto “´protegeu”, mimou, ‘guardou a criança para si’, viveu em simbiose como se fossem um só corpo, já não sabe o que fazer. “Poupou” tanto a criança que está só cresceu em estatura, mas não amadureceu, não se tornou adulto.

E agora, José?

O filhinho adolescente quer dinheiro pra comprar bebidas. O/a Santo/a ‘protetor’ não quer dar e reclama com a parentela que garoto não tem limites. O filho que não sabe lidar com as proibições envereda pela traficância. Infelizmente é isso que a Promotoria da Família tem visto.

Mães e pais. Guarda não é detenção, não é posse. Guardar é zelar, cuidar, preservar, proteger e guardar o filho das maldades do mundo é dever de pai e de mãe.

Alienar um filho prejudica seu direito de ter personalidade própria e fazer uma criança pensar igual a si não é zelar pelo bem estar dela. Veja, ao retirar um genitor da vida da criança, você está chamando toda responsabilidade para si, está: ‘guardando’ o filho só. Não tem um outro para te ajudar.

Nenhum guarda toma conta de um patrimônio sozinho. No quartel os ‘guardas’, os sentinelas, trocam de turno de horas em horas. Os porteiros também, os guardas de empresas, de presídios, enfim, todos que ‘guardam’ algo, revezam para poderem descansar e melhor cuidar depois.

Alienadores parentais, daqui um tempo vocês irão estar cansados, exaustos e vão descuidar do ‘patrimônio’ que hoje querem ‘guardar’ sozinhos. Não seria muito melhor tem um outro para ajudar a guardar vosso filho dos vícios, das drogas e dos desvios de conduta?

Olhem pra fora da janela da casa. O que vêm? Eu vejo a coletividade doente, louca, desvairada, imoral. Matam por centavos, agridem por nada. Poucos parecem suportar o ‘não’.

Por que isso está acontecendo?

Justamente pela falta de limites no lar. A mãe permissiva diz que filho pode tudo. Afasta a criança do pai só para este não lhe dar limites.

Um filho sem pai (ou sem alguém que faça a função paterna) é um filho sem Lei. São filhos sem limites, com dificuldades de entender as interdições. O espirito de reverencia às leis, às regras e normas é dado pela figura paterna. Se não reverenciamos as leis, nada mais reverenciamos.

A criança é um reflexo do lar e a sociedade é formada por essas crianças que cresceram e ficaram adultos. Que tipo de adulto seu filho vai ser? Um revoltado, um sem limites, sem amor?

Eu digo sim sem amor. Porque alienador não ama. Alienador só quer ter posse.

Assim que cheguei ao Congresso promovido pela OAB na Assembleia Legislativa recebi um adesivo onde estava escrito: Afeto, Igualdade, Amor, Convívio: Guarda Compartilhada, quem ama, compartilha!

Essa última frase diz tudo: quem ama, compartilha. E até hoje eu não vi um só alienador compartilhar o filho. Alienadores são egoístas. Preferem deixar pais e filhos na angustia, no abandono, nos maus tratos emocionais que vê-los felizes. Não ligam a mínima para os sentimentos do filho. Ferem sem dó nem piedade. Apunhalam a criança ou adolescente pelas costas ao distorcerem os fatos e os pobres coitados inocentes ainda admiram o alienador. Pobres inocentes!

Filhos geralmente chamam os alienadores de guerreiros e dizem que os admiram. Não seria melhor o filho admirar pacificadores – que fazem paz, que, guerreiros – que fazem guerra?

Uma boa mãe fica feliz ao ver o filho convivendo com o pai e um bom pai fica feliz em ver o filho convivendo com a mãe. A criança tem direito de ser feliz integralmente. Ninguém é feliz amando pela metade.

Se tem alguém que com certeza ABSOLUTA não liga para os interesses do filho é o alienador parental. Esse tipo de gente deita no travesseiro e dorme em paz sem remorso algum.

Alienadores são PERVERSOS DITADORES. Alguns não deixam nem o filho adolescente andar de ônibus. Essa superproteção e ‘cuidado’ excessivo com filho acaba por infantiliza-lo e o alienador acaba fazendo um desserviço ao não educar o filho para o mundo.

Bom, voltando à minha frase do início: falar, até papagaio fala. Antes de encherem a boca se dizendo bons pais ou mães, os alienadores poderiam fazer um pequeno exercício de reflexão (se é que psicopatas são capazes disso).

Deixo aqui a ‘lição de casa’:

Quem de fato ama um filho o separa do outro genitor? Quem ama causa dor e sofrimento? Quem ama mente? Quem ama planta raiva e desamor no coração de um ser indefeso pela inexperiência da vida?
Entre o mar e o rochedo, quem se ferra é o marisco. Em outras palavras: Acordem alienadores, quem está se ‘ferrando’ é a criança que vocês dizem tanto amar, mas que no fundo odeiam, porque não serviram para ‘segurar’ o companheiro que vocês gostariam de manter amarrado ao pé da cama.

Odeiam a criança por ela ser um “golpe da barriga” que deu errado. Felizmente alguém da relação era saudável e saiu fora, mas nunca um doentio e possessivo alienador parental irá suportar uma ruptura. Quanto mais infernal esteja o relacionamento, melhor. Esse é o modelo ideal para pessoas emocionalmente doentes e quem ousou em se separar para ir atrás da tão sonhada e preciosa paz, pagará um preço muito caro.

O desejo do possessivo alienador parental é arrastar o outro para sua infelicidade, custe isso o que custar e o filho que pague a conta!


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

'A galinha dos ovos de ouro'

             ERA UMA VEZ uma alienadora parental. Ela era conhecida por ser muito egoísta e nunca estar satisfeita com nada.  Tudo que via, queria. Tudo tinha que ser de monte: muitas roupas, muitos calçados, muitas bolsas, muitas xícaras, muitos pratos e assim por diante.

             Por mais que lhe dessem ou fizessem, ela reclamava. Não bastava dar casa, carro, renda de locação, pensão. O ‘infinito’ ainda era pouco!

             Se estava sol, queixava-se do calor; se estava frio e chuva queixava-se do dinheiro pago pelo genitor do filho que era pouco e não sobrava sequer para irem ao shopping… 

             Para além do mais, era capaz de TUDO por uma moeda de ouro!

             Um dia, um duende brincalhão que pelo ex marido passava ouviu o que ele comentava sobre ela, e decidiu provar se era verdade.

              Numa tarde em que a mulher vinha do cabeleireiro, o duende apareceu-lhe de dentro do tronco de uma árvore e disse-lhe: “Olá boa e exemplar mãe! Sentes-te bem? Pareces cansada e triste… Será que estás com fome ou doente?

              A mulher, bem sedutora, sorriu com a presença do duende e respondeu:

              - “Não… não estou doente nem cansada, e também não tenho fome… nada de mal se passa comigo. Só estou triste porque eu e meu filho somos perseguidos, o pai é um miserável, quer vender a casa, eu não trabalho e por isso, somos pobres e não conseguimos ter muitas coisas boas como gostaríamos de ter… 

               Então o duende respondeu:

               - “Se não tens fome nem frio nem estás doente, então alegra-te porque não és pobre!”

               Mas a alienadora insistiu:

               - “Sou sim. Uma mulher que ganha meio salário é pobre!”

               O duende riu-se e respondeu:

               - “Olha que estás enganada. Eu se quiser posso ter todo o ouro do mundo, pois como sou duende sei onde se escondem todos os tesouros. Mas a mim o que me faz falta é a luz do dia, ter o que comer e uma casa quentinha onde possa dormir descansado. Além disso preciso de ter saúde e ser forte para poder caminhar e apreciar tudo o que me rodeia. E como tenho tudo isso sou muito rico e feliz!

               - “Disparate!” Disse a mulher, e insistiu “Ser pobre quer dizer que não se tem ouro. E como eu não tenho ouro não posso ser feliz”.

               - “Tenho muita pena de ti mulher” disse-lhe o duende “E para que sejas feliz como achas que deves ser, vou dar-te UMA CHANCE:

                - Seu filho será como uma galinha que todos os dias porá um ovo de ouro. Só terás que deixar o pai conviver com o filho em tempo equilibrado e recolherá todos os dias um ovo. Não tarda nada, terás todo o ouro que sempre desejaste ter e tu e teu filho serão felizes para sempre”.

                 Feliz a que se intitulava melhor mãe do mundo desatou a correr ladeira abaixo direitinho à casa, enquanto o duende ria às gargalhadas, pois, sabia que ela jamais conseguiria cumprir o pacto.

                 Assim que entrou em casa contou ao filho tudo o que tinha acontecido.

                Filho e mãe ficaram toda a noite à espera de um telefonema do genitor ausente para que o menino atendesse e pusesse o tão desejado ovo de ouro.

                De manhã cedo, o pai ligou como era de costume e depois de mais de um ano de silêncio finalmente o filho atende:

                - Alô papai!

                 Imediatamente diante dele apareceu um enorme e brilhante ovo de ouro!

                 Ao verem o ovo, a dupla ficou radiante mas, minutos depois, a genitora falava baixinho para que criança repetisse:

                 - Pergunte se aquela bruxa está lá. Pede pro seu pai não contar pra mulher dele que você ligou. Fala que quer vê-lo, mas sozinho. Insista para seu pai vir visita-lo aqui em casa. Não aceite ir na casa da madrasta, porque é ela quem afasta seu pai. Depois de se casar com ela, ele mudou. Vai, menino, FALA O QUE ESTOU MANDANDO!

                 Sem pestanejar o menino concordou e começou a esculhambar o pai.

                 O Duende vendo isto disse:

                 - Mulher egoísta. Queres o filho só para ti. Teu ódio é que mata tua ‘galinha dos ovos de ouro’. Pensas que és esperta, mas és burra. Com filho ausente o pai só paga a pensão. Com filho perto pai arca com roupas, calçados, cultura, lazer, educação. Praguejas tua falta de sorte e pobreza, no entanto, é teu egocentrismo que a deixas na situação em que estas.

                 Alienadora, vós sois como sepulcros caiados. Por fora sois bela como pedra pintada à cal, mas por dentro, sois fétida, podre, cheia de toda imundícia que os túmulos contêm.






segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Quem não te conhece que te compre.


          Não precisa ser bom observador pra notar o quanto o alienador parental fala em Deus.

          Agora pouco uma colega me chamou atenção dizendo:

          -Espera ai, eu falo em Deus e não sou alienadora.

          Pois, bem, antes que a confusão se instale, digo que o texto é apenas para os hipócritas alienadores que a todo momento postam publicações pedindo o auxílio de Deus.

          A palavra hipócrita ‘deriva do latim e do grego significava a representação no teatro, dos atores que usavam máscaras, de acordo com o papel que representavam em uma peça.

          O hipócrita é alguém que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Mais tarde é que passou a designar as pessoas que representam, e que fingem comportamentos.

          Um hipócrita muitas vezes finge possuir boas qualidades para ocultar os seus defeitos, e por isso é também conhecido como uma pessoa dissimulada’.

          Os exemplos que vou usar agora nada têm a ver com fé ou religião.

          Apenas quero mostrar como os alienadores buscam através de postagens clamando a Justiça Divina, desviar o olhar dos parentes e amigos de suas atitudes imorais, como, por exemplo, o impedimento do contato de pais e filhos.

          O verdadeiro cristão deveria se espelhar em Cristo, ou estou errada?

Cristo pregou sobre a separação de pais e filhos?
Em quais versículos estão escritos tais ensinamentos?
O objetivo dos alienadores é confundir os leitores com suas postagens. Ao se fazerem de vítimas, precisando da ajuda de Deus, induzem os amigos da ‘rede’ a acreditarem que estão passando por uma série de injustiças, lógico que, “cometidas pelos ex parceiros que ‘não querem contato com filho’ desde que se separaram”.
O alienador impede ou dificulta a visitação, faz campanhas desqualificando o outro genitor, dificulta o exercício da autoridade parental, apresenta FALSAS DENUNCIAS e depois grita aos quatro cantos do mundo que o outro não procura mais o filho, ainda mais se esse ‘outro’ se casou novamente!
Precisam camuflar a maldade, por isso postam versículos se intitulando vítimas. Nunca se assumirão culpados pela DESTRUIÇÃO DOS LAÇOS AMOROSOS AFETIVOS DE PAIS E FILHOS e precisam jogar a culpa no genitor ausente.
Entre uma postagem e outra o “pobre sofredor e coitado guardião que ficou abandonado e criando filho sozinho” vai ganhando "seguidores",  pessoas desavisadas que se solidarizam com sua “dor”.
Quem não sabe da teatralidade desses ‘atores’ desonestos caem nas suas armadilhas e ainda respondem com comentários empáticos e solidários. Os leitores dos farsantes acreditam PIAMENTE no sofrimento do alienado ao lerem:
-Senhor, lançai um olhar de bondade sobre nós. Oro Senhor pela sua bondade pela minha família. Maria, mãe de Deus, cuida do meu coração. Cuida do meu filho. Passa na frente, abre os portões, abre casas e corações.
-Protege os passos do meu filho que esta desamparado. Maria, passa na frente e resolve tudo aquilo que somos incapazes de resolver. Mãe, cuida de tudo o que não está ao nosso alcance.
Tu tens poder para isso! Mãe, vai acalmando, serenando e tranquilizando os corações.Termina com o ódio, os rancores, as mágoas e as maldições. Tira Teus filhos da perdição!
-Ninguém foi decepcionado por Ti depois de ter Te invocado e pedido a Tua proteção. Só Tu, com o poder de Teu Filho, podes resolver as coisas difíceis e impossíveis. 
          -Deus me livra do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
          -Mil cairão ao meu lado, e dez mil à minha direita, mas não chegarão a mim. Nenhum mal me sucederá, nem praga alguma chegará à minha tenda.
-Manda teus anjos, sobre nós, e abençoa todos que esperam em vós
Envia também teu espírito de paz, e amor, ao coração dos que nos abandonaram e nos desejam mal. Envia Senhor os teus anjos, pra nos proteger de todo mal.
-Manda teus anjos, sobre nós, e abençoa todos que espera em vós.
-Manda teus anjos, para ensinar nossos inimigos.
-Tu és o meu refúgio, nas minhas opressões Senhor. Levanta-te, põe o teu escudo, sobre nós.
Podem reparar que alienadores sempre falam em máscaras:
- Recadinho aos que me apunhalam pelas costas. Deus está no comando. Deus é por mim e eu não caio. Faça Senhor criador do Universo que a máscara dessas pessoas que estão tentando fazer mal para meu querido filho e para mim caia. Eles são nossos perseguidores. Livrai-nos deles. Amém!
Paranoia persecutória ou CARA DE PAU? Essa é minha dúvida!
Mas uma certeza eu tenho: alienadores usam PROJEÇÃO.
 Atribuem AOS OUTROS sentimentos e intenções que na verdade pertencem a eles mesmos. São os aspectos da personalidade que deslocam de dentro deles para fora.
Tratam a ‘AMEAÇA’ como vindo de fora e não admitem que a ideia ou comportamento a que se referem são deles mesmos. Eles são os ruins da história, são os perseguidores, os inimigos, os que fazem mal de toda espécie, mas fazem de tudo para que os de fora acreditem que o não guardião e sua nova namorada ou esposa é que os fazem de vítimas. 
'A projeção é um mecanismo de defesa no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos a outra pessoa. Ocorre quando os sentimentos ameaçados ou inaceitáveis de determinada pessoa são reprimidos e, então, projetados em alguém', ou seja, a PESTE é o ALIENADOR E NÃO O ALIENADO.
AO CULPAR O OUTRO, AINDA MAIS VIA INTERNET p milhares de ‘expectadores’, o alienador evita o DESCONFORTO DA ADMISSÃO DAS FALTAS COMETIDAS e ainda como prêmio recebe a solidariedade dos amigos ‘simplórios’ e ingênuos que caem no papo dos fingidos e dissimulados alienadores parentais.
Como diria o dito popular:
- Quem não te conhece que te compre!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A obsessão do alienador parental

Como bem disse Machado de Assis em Memórias póstumas de Brás Cubas:
Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa!

Todos os dias pais alienados reclamam que não têm acesso às Redes Sociais dos filhos. A criança induzida pelo outro genitor, ou por si mesma (quando a síndrome já está instalada), bloqueia o não guardião e isso acontece porque o alienador tem a ideia fixa em acabar com a convivência de pais e filhos.

O alienador é um obsessivo.

‘Os pensamentos obsessivos invadem PERSISTENTEMENTE o plano da consciência do indivíduo, mesmo contra a vontade consciente do sujeito.

As obsessões permanecem na mente consciente de forma tão tenaz que não podem ser expulsas por processos conscientes e não são influenciados nem pela lógica nem pelo raciocínio, por isso, não adianta se perguntar:

- Por que ela/e está fazendo isso comigo?

Pois, nem o alienador tem uma resposta coerente pra dar.

Os pensamentos obsessivos têm forte carga emocional, é involuntário e importuna o indivíduo quase constantemente. O Obcecado não pode compreender por que tal pensamento o persegue. A explicação do pensamento obsessivo deve ser procurada na atividade do inconsciente e da repressão. Como um artificio defensivo, uma ansiedade por culpa é deslocada para uma ideia inócua e a ansiedade assim diminui.

O pensamento obsessivo pode estar relacionado a algo inconscientemente desejado. O alienador sente-se impelido a realizar certo ato que, devido à natureza elaborada e repetitiva, via de regra parece ritualístico.

A obsessão/fixação/compulsão/preocupação do alienador é desestabilizar o alienado e para isso ele segue uma espécie de rotina nas Redes Sociais, em especial no Facebook.

Em primeiro lugar influencia a criança à bloquear o genitor ausente e seus familiares, obrigando-os a criarem perfis falsos para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do filho e ou netos ou sobrinhos.

Depois, num ritual de OSTENTAÇÃO postam quase diariamente fotos com o infante em expressões anormais de afeto: muitos beijos, muitos abraços, retratos em que aparecem agarrados um ao outro em uma ‘felicidade paradisíaca’.

O intuito é provocar quem está afastado do convívio demonstrando através de fotografias o amor doentio entre criança e guardião.

Sim, doentio. Tudo que é exagerado, é ‘monstro’ e ‘monstros’ são anormais.
Pais e mães equilibrados postam fotos que soam aos nossos olhos como ‘normais’ (crianças brincando, comendo, sorrindo, etc), mas fotos de genitores desequilibrados, mostram a OSTENTAÇÃO DO TROFÉUZINHO CHAMADO FILHO.

Salvo os alienadores, todas as outras pessoas postam fotos evidenciando a criança, mas os alienadores postam fotos da DUPLA, como se irmãos siameses fossem!
Nas fotos mais parecem um só organismo. Algumas fotos beiram ao sensual/romântico.

O amor materno ou paterno filial deve ser saudável e no momento em que a dependência se inicia o relacionamento da dupla se torna doentio. Um parece não respirar sem o outro.

E todo esse “lambe-lambe” no Facebook está muito longe de ser uma demonstração de amor. As fotos selfies são propositalmente forjadas/posadas para demonstrarem uma falsa realidade de família feliz, mas o único e exclusivo objetivo é ferir o genitor ausente.

E o pior de tudo é que na obsessão o indivíduo depara-se com a incompletude. Para ele sempre existe a sensação de falta, de uma maldade que poderia ter feito melhor ou realizado mais vezes, por esse motivo, não existe limite pra esse tipo de psicopata.

A ideia fixa do alienador parental é dominar os outros, sejam eles os filhos, ex parceiros e parentes próximos. Têm uma forte tendência a se fingirem de vítimas necessitando de dó e de atenção para satisfazerem suas fantasias narcísicas, por isso, caro leitor, “Deus” te livre da ideia fixa de um alienador parental!


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Quem é melhor o pai ou a mãe?


“Era uma vez uma agulha que disse a um novelo de linha:
- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, pra fingir que vale cousa nesse mundo?
-Deixe-me senhora.
-Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com ar insuportável? Repito que sim e falarei sempre o que me der na cabeça.
-Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa meu ar? Cada qual tem o seu ar. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
-Mas você é orgulhosa.
-Claro que sou!!!
-Mas por quê?
-Essa é boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que costura, senão eu?
-Você? Essa é melhor! Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?!
-Você fura o pano, nada mais, eu é quem coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados....
-Sim, mas de que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante puxando você, que vem atrás, obedecendo ao que faço e mando...
-Também os batedores vão adiante do imperador.
-Você, imperador?
-Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno indo adiante; vai mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisso, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou o pano, pegou a agulha, pegou a linha, enfiou a linha na agulha e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana- pra dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
-Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A linha não falava nada, ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como que sabe o que faz e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura”.
Caros leitores, me digam: Quem é mais importante na confecção de uma roupa, a agulha ou a linha?
Fazemos uma peça apenas com uma ou outra?
Da mesma forma para construção de uma personalidade saudável, a criança necessita conviver com o pai e com a mãe. Ambos são igualmente importantes. Nenhum é mais que o outro. Cada um tem sua função na constituição do sujeito.
Nem mãe, nem pai podem desejar um espaço afetivo junto ao filho, exclusivamente seu, porque NÃO conseguirão “”costurar a roupa””, ela ficará apenas cortada pela tesoura do divórcio.
Agulha, você tem permitido que a linha alinhave o tecido?
Linha, você tem permitido que a agulha adentre ao pano permitindo espaço para que você costure?
A Guarda compartilhada com tempo equilibrado é a ‘linha na agulha’ cosendo orgulhosas o tecido juntas.
Não estraguem a ‘bela seda’ que têm nas mãos. O único jeito de transformá-la em uma ‘peça de roupa inteira’ é trabalhando juntas: linha e agulha! A briga de vocês está deixando o tecido no ‘balaio das mucamas’.





segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dia das mães foi em maio.

Seria cômico se não fosse trágico as ridículas alienadoras se intitularem pais e mães ao mesmo tempo.
Nada mais cafona que os posts de ontem onde muitas se nomeavam Pães. Pães pra mim é o plural de pão.
Se denominar “Pãe” é a coisa mais brega que tenho visto ultimamente. Como bem disse um pai ontem: é risível, patético e deprimente.
As alienadoras não dão conta nem de serem boas mães, ainda querem se rotularem pais?
Em que Espelho Mágico se olham para terem essas percepções delirantes de que são a imagem da completude e perfeição?
Pensamentos bizarros as fazem fugir da realidade. Chego a crer que ouvem vozes, e sofrem de outros distúrbios de percepção que as fazem acreditar que são mulheres/homens.
Ninguém pode ser pai e mãe. Pai é pai e mãe é mãe. Cada um faz sua função na psique da criança. “A função materna caracteriza para o bebê a possibilidade de um amor e proteção constante e sem fim O pai exerce a função de corte da simbiose mãe-bebê para retirada da criança do assujeitamento materno e assim possibilitar a organização dos elementos que vão marcando e formando um novo sujeito.
O pai, enquanto função, deve sustentar os atributos a ele conferidos pela mãe e se presentificar perante o filho para garantir a este a saída da totalidade materna.
A função paterna possibilita a inserção do sujeito na cultura. Na ligação primeira com a mãe, o sujeito não se move para além daquele mundo mãe-bebê, onde o acolhimento e o vínculo instaura esta posição de um ser do outro. Um como extensão do outro”.
Portanto, é impossível exercer as duas funções, porque são antagônicas, opostas, contrárias. Com certeza não foi à toa que a natureza fez sexos diferentes. Se pudéssemos ser pai/mãe, nos auto fecundaríamos. Não precisaríamos do sexo oposto para isso. Mas a necessidade doentia das psicopatas mães alienadoras de serem únicas a fazem imaginar que depois de fecundadas o pai se torna totalmente dispensável, descartável. Querem a atenção e o filho apenas para si e ai de quem se intrometer no caminho da dupla simbiótica mamãe-filhinho!
Depois do nascimento da criança essas mães se tornam paranoicas do tipo persecutório, no delírio se acham vítimas de uma conspiração: o marido a trai, a família dele a espiona, todos a tratam de forma maldosa, a perseguem, querem seu filho.....Depois do divórcio o foco do delírio é alguma injustiça que deve ser reparada diante da ação legal e engaja-se em tentativas repetidas de obter satisfação por apelos a tribunais e outras agências governamentais.
Indivíduos com delírios persecutórios frequentemente sentem raiva, rancor e recorrem com violência física ou psíquica contra aqueles que, em sua opinião (ou imaginação), estão cansando-lhes danos. Coitada da pobre nova namorada do pai da criança. Ela será odiada só por ter nascido. Processos pra ela também!!!
Fico perplexa que o judiciário permita que pessoas tão transtornadas tenham a guarda e desgracem a vidas de inocentes crianças, bem como de todos os familiares do entorno do pai afastado.  Se pudessem, com absoluta certeza ENGOLIRIAM o filho ou passariam a vida gestando sem botar a criança no mundo só para não compartilharem a convivência com o outro genitor.
São confusas e têm alterações de humor, mas geralmente os ‘desavisados’ caem na sua lábia e quando percebem que são loucas já é tarde demais.
Como diz o dito popular: Quem vê cara não vê coração. A alienadora é uma mimica. É atriz, faz os outros de palhaços com a cara mais deslavada possível.
São sarcásticas e aquele sorrisinho desdenhoso, mordaz e cínico está sempre emoldurando a cara de pau.
Não adianta aqui eu dizer pras psicopatas que dia das mães foi em maio, porque o narcisismo e a onipotência delas não permitiriam tal compreensão. Elas são egoístas, querem tudo para si. Além de se apossarem dos filhos querem também se apoderarem do dia dos pais, isso é mediocridade demais pra eu comentar!




quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Analogia da alienação parental com o Mito da Caverna

Analogia da alienação parental com o Mito da Caverna, escrito pelo filósofo Platão.

“O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.

Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão chama-lo de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.

É assim que acontece quando uma pessoa se percebe vítima de alienação parental. O que ‘saiu da caverna’ tem noção exata da realidade, mas o filho que ficou ainda tem uma visão distorcida. O ‘prisioneiro’ enxerga apenas o que lhe é permitido enxergar. Acredita apenas nas informações trazidas pelo genitor guardião.

Quando tentamos mostrar o mundo real para o prisioneiro que está dentro da caverna, ele tem dificuldade para entender e apanhar o real.

Descer para ‘busca-lo’ e retirá-lo da ignorância é uma obrigação moral dos pais esclarecidos e para isso é necessário estudar, aprender, querer saber e se esforçar muito para compreender o que o filho passa nas mãos do alienador.

Só será possível ao filho conhecer a realidade se o libertarmos das influencias do alienador e essa não é tarefa simples.

Depois de anos de escuridão é difícil olhar para luz do sol sem sentir um enorme incomodo, então, não será fácil trazer a criança à luz.

Domingo é dia dos pais e a coisa mais comum que vemos nas redes sociais são mães alienadoras dizendo que são Pais e Mães, ora, isso é impossível. Pai é pai e Mãe é mãe. Cada um tem sua função no desenvolvimento e estruturação do psiquismo da criança e na formação da personalidade do adulto.

Mas será que a criança (que está na escuridão, no fundo da caverna) tem percepção disso ou acredita que a mãe é capaz de suprir a ausência paterna?

Dificultar ou impedir o relacionamento entre pai e filho desencadeia consequências negativas no desenvolvimento da criança e do adolescente, bem como para evolução da sociedade.

O filho deveria ser a prioridade nas relações entre o pai e a mãe, os quais deveriam dispensar de forma igualitária cuidados, educação, carinho e segurança física e afetiva à criança, mas pós divórcio não é isso que acontece. A criança parece estar em último lugar. A prioridade é o litigio.

Domingo é dia dos pais e alguma CONTROLADORA alienadora IRÁ impedir o contato do pai com filho. Ela se esquece que convivência não é um Dever do pai e SIM UM D-I-R-E-I-T-O DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

Mas desde quando uma mãe alienadora que enche a boca dizendo que faz papel de pai vai se importar com isso?

Ela não tem desejo algum que o filho saia do úmido e fétido fundo da caverna. Não quer que o filho veja o sol. A perversa mãe alienadora sente prazer em manter o filho prisioneiro acorrentado ao seu umbigo. Rouba a infância. Só permite que a criança conheça o mundo através das sombras que ela projeta.
O pai visto no escuro, iluminado pela luz gerada pela fogueira se torna distorcido, um MONSTRO, um inimigo.

Mamãe carcereira é amada e DEFENDIDA DE FORMA IRRACIONAL.

Iremos comemorar o dia dos pais neste 9 de agosto?

Quem acha que sair do buraco é fácil?

Quem está no fundo da caverna acha que o lugar é protegido e gostoso ou que é fundo demais e não tem forças pra sair.

O FILHO PRISIONEIRO/dominado não se rebela. A voz da mãe é uma espécie de NARCÓTICO. Petrificados pelo habito são convencidos que o universo é do tamanho do buraco da caverna e por conta própria já não querem sair dele.

Quem já saiu do buraco morre de dó do prisioneiro mirim dentro do fétido buraco escuro sem nada saber do lindo mundo que há aqui fora. Como podem viver ali dentro sem nunca pensarem em sair?

A resposta é simples: para se planejar sair é preciso acreditar que existe um ‘lá fora’, mas o prisioneiro acredita piamente que os limites do ‘cordão umbilical’ que o une a mãe são os limites de seu universo!