quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Tudo tem sua hora.

Tudo tem sua hora.

Tudo tem o seu tempo determinado. Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de colher o que se plantou. Tempo de chorar e tempo de rir. Tempo de rasgar, e tempo de coser. Tempo de estar calado, e tempo de falar”.

E a infância é tempo de brincar, tempo de correr. Tempo de acreditar que a vida é cor de rosa. É a época do pega-pega, do esconde-esconde, do passa anel, da amarelinha. Tempo de andar de skate, de jogar bola, de brincar na praça.

A infância é tempo de ir dormir na casa dos avós. Tempo de empinar pipa, de brincar de bonecas, carrinhos. Tempo de assistir Tv, jogar no celular, de conversar no whatsapp.....

É tempo de acreditar nos Contos de Fadas. Tempo de ser protegido pela família de todas as maldades e perigos do mundo.

É tempo de ter amigos imaginários e não INIMIGOS REAIS.

O alienador parental não respeita o tempo. Sem dó nem piedade tira as cores da infância. Retira a criança das brincadeiras para leva-la ao Fórum, ao Conselho Tutelar, à Delegacia, ao IML, ao Psicólogo, etc.

Apresenta vocabulário ‘estranho, não fala de Pepa Pig, de Simpsons, nem de Princesas ou Príncipes e sim de Processos, Ações, Juízes, Estudos Psicossociais, Guardas Unilaterais, Advogados, Abusos sexuais, Medidas Protetivas....

A criança alienada deixa de ser livre para ser prisioneira de problemas que são de seus pais. Em tenra idade aprenderá a sentir a mesma dor do genitor alienador como se um fossem.

O alienador trata com a criança de assuntos relacionados aos Processos que correm em segredo de justiça. Contam para os filhos particularidades sobre o relacionamento do ex casal como se a criança fosse capaz de compreender problemáticas quem nem Freud explica.

Um filho menor de idade não é ‘uma comadre’ e muito menos um terapeuta de casais. Não cabe a ele ser ouvinte de desilusões amorosas.

Tem filho por ai defendendo o alienador com unhas e dentes. Esbravejam que o não guardião tinha amantes e que passou parte dos anos traindo o guardião. Tomam para si dores alheias.

Que proveito tem o alienador ao apresentar a “Decepção” ao filho sem respeitar sua idade?

A criança ou adolescente que tinha o outro genitor como Herói terá que mata-lo simbolicamente em defesa do guardião. Não é esse um fardo demasiado pesado para quem recém chegou ao mundo?

Se ser um adulto alienado é difícil, imaginem-se estar no lugar das crianças. Adultos ficam totalmente impotentes diante dos impedimentos de convivência impostos pelo guardião e não conseguem desmascará-lo para o resto da família e sociedade. Se TODO judiciário é seduzido com a conversa mole dos alienadores, imaginem o grau de convencimento que têm diante dos filhos. O que um alienador fala é para o filho sinônimo de VERDADE ABSOLUTA e a criança não tem estrutura emocional e nem experiência de vida para sequer questionar o que lhe foi contado.

O alienador se mostra para criança com INSUBSTITUÍVEL e único ser capaz de atender suas necessidades. Superprotege a cria e não desgruda da criança como se estivessem ligados pelo cordão umbilical.

O desenvolvimento do ser humano é um processo que acontece dia a dia, por isso, impedir a criança de ter vida própria não é nada saudável, porque quando o filho completar 18 anos o alienador vai exigir dele comportamentos que ele não aprendeu. Geralmente nessa idade o provedor de alimentos pára de pagar a pensão alimentícia e o guardião manda o filho para mercado de trabalho, mas quais habilidades o jovem conquistou tendo ficado preso ao umbigo do alienador?

Distorcer a realidade e enfiá-la goela abaixo do filho para impedi-lo de conviver com toda sua parentela é uma aberração, uma anormalidade, um desvio de conduta.

As consequências dos atos de alienação são muito graves e vão muito além do que se imaginam (se é que algum alienador se preocupa com isso!)

Crianças são vítimas inocentes no meio da guerra dos pais. São reféns de guerra num dos lugares que mais deveriam se sentir protegidas: seus lares.

O que ganha um alienador ao implantar o medo na criança? O que ganham ao dizer que o não guardião irá sequestra-lo na primeira oportunidade ou que a madrasta ou padrasto irão envenenar a comida para que filho não fique para ninguém?

Tenho visto crianças que preferem ficar com vizinhos que com a família do não guardião.
O medo foi desenvolvido pelos animais para protegerem a própria vida. Em situações de medo nos preparamos para atacar ou fugir da fonte que nos provoca esse sentimento. Por esse motivo vemos crianças e adolescente atacando verbalmente os pais ou ‘fugindo’ da convivência dizendo que não querem ver o genitor.  

Se por acaso encontra com o não guardião em alguma ocasião inesperada, o coração acelera e a respiração também, os músculos ficam tensos e a adrenalina toma conta do corpo e o cérebro dessa criança vai ficar indevidamente focado numa tensão de algo que está por acontecer e isso é muito grave, pois beira o PAVOR de um genitor que ele amava antes da lavagem cerebral a que foi submetido.

Com o tempo os problemas podem ser ainda maiores. A criança pode ter problemas cardíacos, distúrbios respiratórios, os corticoides e os hormônios que são liberados na corrente sanguínea vão baixar a imunidade dessa criança que ficará mais suscetível a doenças.

Essa é uma realidade dura e difícil de trabalhar. Tudo tem sua hora. Tudo tem seu tempo. Já está na hora e no tempo do alienador parental buscar ajuda psicológica para se conscientizar que sua principal vítima é o filho que ele diz amar.





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