Quando Maria me fala de João, sei mais de Maria que de João!
A frase é
precisa, já que cada um revela um pouco de si mesmo a partir do que identifica
no outro.
Inventar defeitos no ex parceiro é um mecanismo de projeção
muito comum.
A projeção é um mecanismo de defesa.
Nesse caso, faz com que aquilo que não aceitamos em nós, vejamos nos outros e
isso nos incomoda sempre desproporcionalmente. Assim julgamos os outros não pelos seus atos, mas pelos nossos defeitos que nos saltam os
olhos, projetados.
Jesus já advertia para a impureza dos julgamentos contaminado pela projeção: "Por que te incomodas com o cisco do olho do outro? Tira primeiro a trave do teu olho e poderás ver que o que há no olho do outro é um cisco".
Jesus já advertia para a impureza dos julgamentos contaminado pela projeção: "Por que te incomodas com o cisco do olho do outro? Tira primeiro a trave do teu olho e poderás ver que o que há no olho do outro é um cisco".
Se observarmos, vamos perceber que
cada alienador parental pensa e fala
sobre o ex parceiro, de acordo com o
que entende sobre si. Os que traíram, falam que ex
traia, os que mentiam, falam que era o ex quem mentia e assim por
diante.
Cada um
projeta no outro, o seu universo interior. Os seus olhos moldam o que se vê,
de acordo com as suas vivências
e possibilidades afetivas.
Quem
aponta a maldade tem ela no coração. Quem dá ênfase nas acusações sobre o ‘ex’ precisa
resolver um problema em si e não no outro.
Ninguém é tão sábio ao
ponto de saber tudo. Portanto, a vingança e a raiva do outro, nada mais é do
que um disfarce para demonstrar sua incapacidade de solucionar
conflitos.
O conflito não é com o
outro, é consigo. O ‘ex’ é
apena a "bola da vez".
Na
concepção da psicanálise, cada indivíduo tem uma visão única de mundo, formada
ao longo da vida em função de sua educação e suas experiências, que influenciam
o modo de perceber as pessoas. "São essas imagens, ideias e conceitos que projetamos nas pessoas quando pensamos nelas ou falamos sobre elas",
A maneira como julgamos alguém ou o
que falamos a respeito dele estão intimamente
relacionados com o nosso jeito de ser.
Por exemplo, se alguém xinga a nova esposa do ex parceiro de Va_ _, P_ _ _ _,
V_ _ _ _ _ _ _ a, P_ _ _ _ _ a, C_ _ _ _a, etc, é porque a pessoa está falando de si e está
demonstrando seu nível cultural ao falar publicamente palavras de tão baixo
calão.
Chamar a nova esposa do ex de ‘essazinha’,
além de ser muito deselegante, tem um tom bastante pejorativo, não é? Porém,
segundo o dicionário informal da web o significado é:
“Sujeito que manipula pessoas através
de seu jeito extrovertido para fazer e ter o que quer. Dessa forma se torna uma
pessoa egoísta e sem compromisso com qualquer coisa que não seja do seu
interesse e desejo. Em outras palavras é um “altista do mundo real”, vive o
seguinte LEGADO, quando deseja ou precisa de alguma coisa do MUNDO REAL, faz
contato”. Hum, estou cá a pensar que essa definição cabe como uma luva para as alienadoras
parentais e não para as novas esposas.
Outro belo exemplo de
projeção é uma mulher que não consegue viver sem trair
o marido, o acusa dia e noite de traição e mesmo depois divorciada fica xingando a nova esposa do sujeito de
chifruda (que palavra mais chula!). Mas se formos investigar o vasto ‘histórico
sexual’ quem mantinha uma série de incontáveis amantes durante o casamento é
esta que acusa.
Cada um diz
apenas de si. A forma como encaramos
a atitude e o comportamento dos outros tem ligação com o que pensamos acerca de nós mesmos.
Quando uma ex esposa
diz que o ex marido bota chifres na atual esposa ela quer dizer:
-
EU SOU NINFOMANÍACA. NÃO CONSIGO SER FIEL, NUNCA FUI. EU ESTARIA TRAINDO ESTA
AI, PORQUE NÃO CONSIGO SER DE UMA PESSOA SÓ.
Mulheres ninfomaníacas
que têm pensamentos de infidelidade dioturnamente durante o relacionamento em
vez de lidarem com tais pensamentos de forma consciente, projetam esses
sentimentos no parceiro e começam a acusar que é o outro que tem
pensamentos de infidelidade, ou, até mesmo, que ele tem casos extraconjugais.
Ou seja, a pessoa culpa
o outro individuo por atos ou pensamentos que
são seus. É bastante comum também culpabilizar o traído pelo fracasso do casamento. Em tal caso, a mente evita o
desconforto da admissão consciente da falta cometida,
mantém os sentimentos no inconsciente e projeta, assim, as
falhas em outra pessoa, justamente em quem não teve culpa pela ruptura do
relacionamento.
Em vários casos,
notamos que a esposa que perdeu o casamento por ter sido pega em flagrante delito
(traindo), incontestavelmente terá uma
série gigantesca de novos parceiros amorosos após a separação. O pior de
tudo é que a pessoa de personalidade ninfomaníaca não respeita a presença dos filhos sejam eles crianças ou adolescentes
e levam para casa quem elas desejam seduzir para depois de semanas largar. Será
que sofrem da Síndrome da aranha Viúva
Negra?
É evidente que por
serem tão instáveis não consigam segurar os ‘ficantes’, porque eles não
aguentam compartilhar a mulher com tantos outros homens. E isso as fazem morrer de inveja do casamento
saudável no qual o ex parceiro se encontra agora.
É notório o ciúme que sentem ao verem que o outro tem
estabilidade emocional, coisa que psicopatas nunca conseguirão. Verificar que o
ex marido tem um casamento consistente e fiel é que
incomoda. A ninfomaníaca não consegue ser de um homem só e tem dificuldades em acreditar que alguém
consiga viver em pleno estado de fidelidade. Se ela fosse capaz de
manter um relacionamento duradouro e saudável sem traições e sem mentiras, a nova vida conjugal do ex parceiro passaria despercebida.
Ela
odeia que a nova esposa seja uma pessoa centrada e que ambos vivam uma relação
madura, equilibrada e fiel.
Não sabe e nem imagina que um casamento
é construído por atitudes de respeito. Manter-se bem no casamento e
construir o ‘casal’ é um ato para pessoas estáveis emocionalmente, coisa que
psicopatas não são. Por esse motivo se um marido não foi bom para “X”, pode ser ótimo para “Y”.
Quando uma mulher é
viciada em relacionamentos destrutivos arrasta o outro para sua infelicidade e
as brigas são inevitáveis, mas quando a mulher é saudável leva o companheiro à
paz e harmonia e discussões não acontecem e é isso que as ex devem entender.
Se “X” era
desequilibrada, o relacionamento será complicado. Se “Y” é centrada, o amor
será outro estilo: de confiança mútua com entrosamento e projetos compartilhados. O romance
começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente.
A atração física não é o principal. Os casais-amigos não tendem a ter
relacionamentos calorosos, mas sim tranquilos e afetuosos. Preferem cativar a
seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que
conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. O casal revela
satisfação com a vida afetiva. O cotidiano flui simples e de forma natural.
"Quando o outro
está te afetando de maneira bastante
significativa, pode ser que ele esteja interferindo na ideia central que você
tem de si mesma"
A nossa batalha começa e encerra em
nós mesmo e achamos que é no outro, por isso, muito cuidado com o vocabulário
nas Redes Sociais, porque:
Quando Maria me fala de João,
sei mais de Maria
que de João!
Texto lúcido, que pontua certas atitudes ferinas de algumas ex-cônjuges em relação à nova relação do genitor. Expôs com clareza as palavras lapidadas para ferir e menosprezar a nova cônjuge!
ResponderExcluirVejo essa situação sob um determinado prisma: a ex-mulher, que na constância do casamento agia de forma destemperada, desequilibrada e que atacava o Marido, no geral, vai descambar para essa firma sórdida e cruel de relação pós-divórcio.
A ruptura verificada não é a da relação matrimonial.
A grande e verdadeira ruptura se dá ao nível da vontade, do ANIMUS mais profundo que, de forma consciente ou não, permeava a relação. Trata-se de uma relação predatória de DOMINAÇÃO, no nível mais profundo e sutil do ser humano.
Quando esse tipo de relacionamento se desfaz, geralmente rompido por ímpetos de ciúme, fúria e inúmeras demonstrações de desrespeito, é como se a pessoa Dominadora perdesse o feudo que controlava como um déspota!!!
Essa forma medieval de se relacionar com o cônjuge, por mais das vezes tolerante por causa da prole, uma vez rompida, gera um "vácuo" na cabeça de quem "dominava".
Por falta de "quem" dominar, de quem impor as regras, as atitudes de SAP caem como uma luva, pois a dominação passa a se dar em cima do lado mais fraco e indefeso, que são os filhos!
Essa mulher, que ataca a nova cônjuge porque tinha "medo de perder" o marido (tanto medo que encheu o saco do sujeito e fez acabar a relação), agora se transmuda de mãe em algoz dos filhos, infernizando a vida de todos, seja Juiz de Família, Delegados de Polícia e toda a máquina estatal, na sanha de provar que é "boa mãe" e que o ex-marido é "um crápula".
Chega a ser patética essa forma de tentar cooptar audiência de terceiros.
Sou da opinião que essas atitudes que rebaixam e desmerecem a relação do genitor, não somente são "dor de cotovelo", "ego ferido" ou "coitadismo". Essas atitudes são praticas criminosas dentro do contexto de Alienação Parental e devem ser muito bem aferidas e COIBIDAS!!!
Mais que moralmente condenáveis, a maleficência expressa ou velada é prova de crime.
O menino João Hélio foi morto dentro desse contexto de agressões e clamava por socorro.
As autoridades deveriam ter cautela máxima com a recepção desse tipo de relato pois, a meu ver, já são indícios de uma personalidade ferida que pode migrar para o o "tudo ou nada" e, em casos extremos, rumarem para agressões físicas, ameaças e até homicídios.
Na linha "não é meu, não vai ser de ninguém", visando mostrar que "quem manda sou eu", uma genitora pode matar s prole como forma de atingir o ex.
Casos diversos foram noticiados e outros casos em potencial merecem toda a atenção para que não venham a acontecer novas tragédias de gente "inconformada com o fim do relacionamento"!!!
Parabéns pelo texto e continue na luta.