Falar até papagaio fala, mas entre falar e SER tem um enorme abismo.
Alienadores parentais se DIZEM as melhores mães ou pais do mundo. Chamam
o filho de AMADO, querido e companheiro. Agradecem a Deus pelos pais que são.
Se intitulam guerreiros, batalhadores, dizem que matam um leão por dia para
defenderem as crias.
Mas quem ama separa o filho do outro genitor? Quem amam se utiliza de
artimanhas, malícias, dissimulações, cinismo, FALSAS DENUNCIAS, implanta falsas
memórias no filho?
Quem ama faz ataques desleais com o objetivo de conseguir a guarda
exclusiva para em seguida colocar em prática todo o caráter doentio na forma de
alienação parental?
Quem ama faz chantagens emocionais e financeiras se utilizando do
filho para isso?
Desde quando quem ama é perverso? Sim, perverso com a cria em primeira
instancia, pois é da criança o DIREITO de ver o outro genitor. É perversidade
retirar-lhe o DIREITO de convivência saudável com toda parentela, materna ou
paterna.
Os COVARDES são capazes de tudo para FERIR os direitos fundamentais do
filho. Não estão nem ai se as vítimas são crianças indefesas. Recheiam as
histórias de mentiras e repetem, repetem, repetem e repetem até que o filho
internalize como verdade e passe a ter medo e ÓDIO do outro genitor.
O filho é programado para só ouvir o que o guardião fala e não repara
e não tem percepção de que o guardião é um MONSTRO E NÃO UM SANTO. O filho fica
com a percepção DISTORCIDA e não compreende que a mãe ou pai que lhe cuidam os
estão AGREDINDO EMOCIONALMENTE. O filho não entende que isso é mal trato
psicológico do guardião MENTIROSO. A criança ENCANTADA fica cega e ENFEITIÇADA
POR ESSES BRUXOS CHAMADOS: GUARDIÕES.
Essa semana comemoramos o 5º ano da Lei 12.318 que dispõe sobre a
Alienação Parental, mas alienadores continuam FERINDO os direitos fundamentais
das crianças e dos adolescentes de conviverem de forma saudável com família
materna e paterna. Sem punição alguma os alienadores continuam separando pais e
filhos, rompendo laços de afetos, fazendo vítimas e adoecendo toda uma sociedade.
Nossos filhos, não são nossos, porque eles não são “coisas”. Eles pertencem
ao mundo. Pertencem à sociedade. Eles são a sociedade e se estão doentes, a
sociedade está adoecida.
O alienador não percebe ou não se importa com os efeitos futuros de
sua nefasta prática. O jovem alienado aprende a mentir, manipular, exprimir
falsas emoções. Aprende a acusar o outro genitor sem motivo algum. Muda os
sentimentos que anteriormente nutria pelo genitor não guardião, mas
principalmente e o pior de tudo é que não aprende a lidar com a frustração. O
alienador não aceita ser frustrado e não sabendo lidar com isso, não ensina o
filho, logo, nos primeiros desapontamentos e desilusões com a vida o filho irá
buscar alivio para o sofrimento possivelmente nas drogas ilícitas ou no álcool.
Desse momento em diante a tragédia está anunciada.
O guardião que tanto “´protegeu”, mimou, ‘guardou a criança para si’,
viveu em simbiose como se fossem um só corpo, já não sabe o que fazer. “Poupou”
tanto a criança que está só cresceu em estatura, mas não amadureceu, não se
tornou adulto.
E agora, José?
O filhinho adolescente quer dinheiro pra comprar bebidas. O/a Santo/a ‘protetor’
não quer dar e reclama com a parentela que garoto não tem limites. O filho que
não sabe lidar com as proibições envereda pela traficância. Infelizmente é isso
que a Promotoria da Família tem visto.
Mães e pais. Guarda não é detenção, não é posse. Guardar é zelar,
cuidar, preservar, proteger e guardar o filho das maldades do mundo é dever de
pai e de mãe.
Alienar um filho prejudica seu direito de ter personalidade própria e
fazer uma criança pensar igual a si não é zelar pelo bem estar dela. Veja, ao
retirar um genitor da vida da criança, você está chamando toda responsabilidade
para si, está: ‘guardando’ o filho só. Não tem um outro para te ajudar.
Nenhum guarda toma conta de um patrimônio sozinho. No quartel os ‘guardas’,
os sentinelas, trocam de turno de horas em horas. Os porteiros também, os
guardas de empresas, de presídios, enfim, todos que ‘guardam’ algo, revezam
para poderem descansar e melhor cuidar depois.
Alienadores parentais, daqui um tempo vocês irão estar cansados,
exaustos e vão descuidar do ‘patrimônio’ que hoje querem ‘guardar’ sozinhos.
Não seria muito melhor tem um outro para ajudar a guardar vosso filho dos vícios,
das drogas e dos desvios de conduta?
Olhem pra fora da janela da casa. O que vêm? Eu vejo a coletividade
doente, louca, desvairada, imoral. Matam por centavos, agridem por nada. Poucos
parecem suportar o ‘não’.
Por que isso está acontecendo?
Justamente pela falta de limites no lar. A mãe permissiva diz que
filho pode tudo. Afasta a criança do pai só para este não lhe dar limites.
Um filho sem pai (ou sem alguém que faça a função paterna) é um filho
sem Lei. São filhos sem limites, com dificuldades de entender as interdições. O
espirito de reverencia às leis, às regras e normas é dado pela figura paterna.
Se não reverenciamos as leis, nada mais reverenciamos.
A criança é um reflexo do lar e a sociedade é formada por essas
crianças que cresceram e ficaram adultos. Que tipo de adulto seu filho vai ser?
Um revoltado, um sem limites, sem amor?
Eu digo sim sem amor. Porque alienador não ama. Alienador só quer ter
posse.
Assim que cheguei ao Congresso promovido pela OAB na Assembleia
Legislativa recebi um adesivo onde estava escrito: Afeto, Igualdade, Amor, Convívio:
Guarda Compartilhada, quem ama, compartilha!
Essa última frase diz tudo: quem ama, compartilha. E até hoje eu não
vi um só alienador compartilhar o filho. Alienadores são egoístas. Preferem
deixar pais e filhos na angustia, no abandono, nos maus tratos emocionais que
vê-los felizes. Não ligam a mínima para os sentimentos do filho. Ferem sem dó
nem piedade. Apunhalam a criança ou adolescente pelas costas ao distorcerem os
fatos e os pobres coitados inocentes ainda admiram o alienador. Pobres
inocentes!
Filhos geralmente chamam os alienadores de guerreiros e dizem que os
admiram. Não seria melhor o filho admirar pacificadores – que fazem paz, que,
guerreiros – que fazem guerra?
Uma boa mãe fica feliz ao ver o filho convivendo com o pai e um bom
pai fica feliz em ver o filho convivendo com a mãe. A criança tem direito de
ser feliz integralmente. Ninguém é feliz amando pela metade.
Se tem alguém que com certeza ABSOLUTA não liga para os interesses do
filho é o alienador parental. Esse tipo de gente deita no travesseiro e dorme
em paz sem remorso algum.
Alienadores são PERVERSOS DITADORES. Alguns não deixam nem o filho adolescente
andar de ônibus. Essa superproteção e ‘cuidado’ excessivo com filho acaba por
infantiliza-lo e o alienador acaba fazendo um desserviço ao não educar o filho
para o mundo.
Bom, voltando à minha frase do início: falar, até papagaio fala. Antes
de encherem a boca se dizendo bons pais ou mães, os alienadores poderiam fazer
um pequeno exercício de reflexão (se é que psicopatas são capazes disso).
Deixo aqui a ‘lição de casa’:
Quem de fato ama um filho o separa do outro genitor? Quem ama causa
dor e sofrimento? Quem ama mente? Quem ama planta raiva e desamor no coração de
um ser indefeso pela inexperiência da vida?
Entre o mar e o rochedo, quem se ferra é o marisco.
Em outras palavras: Acordem alienadores, quem está se ‘ferrando’ é a criança
que vocês dizem tanto amar, mas que no fundo odeiam, porque não serviram para ‘segurar’
o companheiro que vocês gostariam de manter amarrado ao pé da cama.
Odeiam a criança por ela ser um “golpe da barriga”
que deu errado. Felizmente alguém da relação era saudável e saiu fora, mas
nunca um doentio e possessivo alienador parental irá suportar uma ruptura. Quanto
mais infernal esteja o relacionamento, melhor. Esse é o modelo ideal para
pessoas emocionalmente doentes e quem ousou em se separar para ir atrás da tão
sonhada e preciosa paz, pagará um preço muito caro.
O desejo do possessivo alienador parental é arrastar
o outro para sua infelicidade, custe isso o que custar e o filho que pague a
conta!
Liliane Santi: muitos do grupo do facebook "Alienação" ainda tem dificuldade para reconhecer a figura manipuladora e alienadora no círculo familiar. Poderia no futuro, criar um texto objetivo sobre as principais características desta pessoa, que no fundo é um ser doente? Ajudaremos muitos a se auto reconhecer problemáticos, e quem sabe, estes busquem atendimento médico e psicológico. Grata.
ResponderExcluirIsso tudo é muito complicado. Antes de ter filhos eu tinha uma visão simplória do tamanho da responsabilidade que envolve o dia a dia de um filho. Eu e meu irmão fomos criados desde pequenos pelo nosso pai. Passamos pela fase da Alienação parental e depois pelo abandono da mãe. A alienação veio de AMBOS os lados. Ou seja, de pai e mãe. Houveram consequências as quais precisaram de bastante terapia e de perdão a ambos para ser esquecidas. Hoje, como mãe, me vejo numa situação parecida. Houve o rompimento do noivado logo após a descoberta da gravidez. Estou tentando manter um nível, o melhor possível, de amizade. Cobro que ele venha ver a filha. Ele vem aa vezes. Dia sim, dia nao, liga para perguntar se a criança está bem. Não tem tempo para vir ver porque esta cansado de trabalhar. Ou porque esta ocupado com outras coisas. Antes que falem qualquer coisa, sou eu quem paga cada fralda, cada roupa, o plano de saúde, pediatra e a babá que me ajuda enquanto trabalho (que por sorte é em casa e posso assim amamentar a cada duas horas). Hoje dia que ele ficou de visitar ainda de manha, não apareceu. O motivo não sei. Estou cansando de pedir que participe e não posso obriga-lo a visitar ela.
ResponderExcluirIsso tudo é muito complicado. Antes de ter filhos eu tinha uma visão simplória do tamanho da responsabilidade que envolve o dia a dia de um filho. Eu e meu irmão fomos criados desde pequenos pelo nosso pai. Passamos pela fase da Alienação parental e depois pelo abandono da mãe. A alienação veio de AMBOS os lados. Ou seja, de pai e mãe. Houveram consequências as quais precisaram de bastante terapia e de perdão a ambos para ser esquecidas. Hoje, como mãe, me vejo numa situação parecida. Houve o rompimento do noivado logo após a descoberta da gravidez. Estou tentando manter um nível, o melhor possível, de amizade. Cobro que ele venha ver a filha. Ele vem aa vezes. Dia sim, dia nao, liga para perguntar se a criança está bem. Não tem tempo para vir ver porque esta cansado de trabalhar. Ou porque esta ocupado com outras coisas. Antes que falem qualquer coisa, sou eu quem paga cada fralda, cada roupa, o plano de saúde, pediatra e a babá que me ajuda enquanto trabalho (que por sorte é em casa e posso assim amamentar a cada duas horas). Hoje dia que ele ficou de visitar ainda de manha, não apareceu. O motivo não sei. Estou cansando de pedir que participe e não posso obriga-lo a visitar ela.
ResponderExcluirMuito bom o texto! Muito boas suas colocações! Parabéns!
ResponderExcluir