sábado, 29 de agosto de 2015

Falar até papagaio fala

Falar até papagaio fala, mas entre falar e SER tem um enorme abismo.

Alienadores parentais se DIZEM as melhores mães ou pais do mundo. Chamam o filho de AMADO, querido e companheiro. Agradecem a Deus pelos pais que são. Se intitulam guerreiros, batalhadores, dizem que matam um leão por dia para defenderem as crias.

Mas quem ama separa o filho do outro genitor? Quem amam se utiliza de artimanhas, malícias, dissimulações, cinismo, FALSAS DENUNCIAS, implanta falsas memórias no filho?

Quem ama faz ataques desleais com o objetivo de conseguir a guarda exclusiva para em seguida colocar em prática todo o caráter doentio na forma de alienação parental?

Quem ama faz chantagens emocionais e financeiras se utilizando do filho para isso?

Desde quando quem ama é perverso? Sim, perverso com a cria em primeira instancia, pois é da criança o DIREITO de ver o outro genitor. É perversidade retirar-lhe o DIREITO de convivência saudável com toda parentela, materna ou paterna.

Os COVARDES são capazes de tudo para FERIR os direitos fundamentais do filho. Não estão nem ai se as vítimas são crianças indefesas. Recheiam as histórias de mentiras e repetem, repetem, repetem e repetem até que o filho internalize como verdade e passe a ter medo e ÓDIO do outro genitor.

O filho é programado para só ouvir o que o guardião fala e não repara e não tem percepção de que o guardião é um MONSTRO E NÃO UM SANTO. O filho fica com a percepção DISTORCIDA e não compreende que a mãe ou pai que lhe cuidam os estão AGREDINDO EMOCIONALMENTE. O filho não entende que isso é mal trato psicológico do guardião MENTIROSO. A criança ENCANTADA fica cega e ENFEITIÇADA POR ESSES BRUXOS CHAMADOS: GUARDIÕES.

Essa semana comemoramos o 5º ano da Lei 12.318 que dispõe sobre a Alienação Parental, mas alienadores continuam FERINDO os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes de conviverem de forma saudável com família materna e paterna. Sem punição alguma os alienadores continuam separando pais e filhos, rompendo laços de afetos, fazendo vítimas e adoecendo toda uma sociedade.

Nossos filhos, não são nossos, porque eles não são “coisas”. Eles pertencem ao mundo. Pertencem à sociedade. Eles são a sociedade e se estão doentes, a sociedade está adoecida.

O alienador não percebe ou não se importa com os efeitos futuros de sua nefasta prática. O jovem alienado aprende a mentir, manipular, exprimir falsas emoções. Aprende a acusar o outro genitor sem motivo algum. Muda os sentimentos que anteriormente nutria pelo genitor não guardião, mas principalmente e o pior de tudo é que não aprende a lidar com a frustração. O alienador não aceita ser frustrado e não sabendo lidar com isso, não ensina o filho, logo, nos primeiros desapontamentos e desilusões com a vida o filho irá buscar alivio para o sofrimento possivelmente nas drogas ilícitas ou no álcool. Desse momento em diante a tragédia está anunciada.

O guardião que tanto “´protegeu”, mimou, ‘guardou a criança para si’, viveu em simbiose como se fossem um só corpo, já não sabe o que fazer. “Poupou” tanto a criança que está só cresceu em estatura, mas não amadureceu, não se tornou adulto.

E agora, José?

O filhinho adolescente quer dinheiro pra comprar bebidas. O/a Santo/a ‘protetor’ não quer dar e reclama com a parentela que garoto não tem limites. O filho que não sabe lidar com as proibições envereda pela traficância. Infelizmente é isso que a Promotoria da Família tem visto.

Mães e pais. Guarda não é detenção, não é posse. Guardar é zelar, cuidar, preservar, proteger e guardar o filho das maldades do mundo é dever de pai e de mãe.

Alienar um filho prejudica seu direito de ter personalidade própria e fazer uma criança pensar igual a si não é zelar pelo bem estar dela. Veja, ao retirar um genitor da vida da criança, você está chamando toda responsabilidade para si, está: ‘guardando’ o filho só. Não tem um outro para te ajudar.

Nenhum guarda toma conta de um patrimônio sozinho. No quartel os ‘guardas’, os sentinelas, trocam de turno de horas em horas. Os porteiros também, os guardas de empresas, de presídios, enfim, todos que ‘guardam’ algo, revezam para poderem descansar e melhor cuidar depois.

Alienadores parentais, daqui um tempo vocês irão estar cansados, exaustos e vão descuidar do ‘patrimônio’ que hoje querem ‘guardar’ sozinhos. Não seria muito melhor tem um outro para ajudar a guardar vosso filho dos vícios, das drogas e dos desvios de conduta?

Olhem pra fora da janela da casa. O que vêm? Eu vejo a coletividade doente, louca, desvairada, imoral. Matam por centavos, agridem por nada. Poucos parecem suportar o ‘não’.

Por que isso está acontecendo?

Justamente pela falta de limites no lar. A mãe permissiva diz que filho pode tudo. Afasta a criança do pai só para este não lhe dar limites.

Um filho sem pai (ou sem alguém que faça a função paterna) é um filho sem Lei. São filhos sem limites, com dificuldades de entender as interdições. O espirito de reverencia às leis, às regras e normas é dado pela figura paterna. Se não reverenciamos as leis, nada mais reverenciamos.

A criança é um reflexo do lar e a sociedade é formada por essas crianças que cresceram e ficaram adultos. Que tipo de adulto seu filho vai ser? Um revoltado, um sem limites, sem amor?

Eu digo sim sem amor. Porque alienador não ama. Alienador só quer ter posse.

Assim que cheguei ao Congresso promovido pela OAB na Assembleia Legislativa recebi um adesivo onde estava escrito: Afeto, Igualdade, Amor, Convívio: Guarda Compartilhada, quem ama, compartilha!

Essa última frase diz tudo: quem ama, compartilha. E até hoje eu não vi um só alienador compartilhar o filho. Alienadores são egoístas. Preferem deixar pais e filhos na angustia, no abandono, nos maus tratos emocionais que vê-los felizes. Não ligam a mínima para os sentimentos do filho. Ferem sem dó nem piedade. Apunhalam a criança ou adolescente pelas costas ao distorcerem os fatos e os pobres coitados inocentes ainda admiram o alienador. Pobres inocentes!

Filhos geralmente chamam os alienadores de guerreiros e dizem que os admiram. Não seria melhor o filho admirar pacificadores – que fazem paz, que, guerreiros – que fazem guerra?

Uma boa mãe fica feliz ao ver o filho convivendo com o pai e um bom pai fica feliz em ver o filho convivendo com a mãe. A criança tem direito de ser feliz integralmente. Ninguém é feliz amando pela metade.

Se tem alguém que com certeza ABSOLUTA não liga para os interesses do filho é o alienador parental. Esse tipo de gente deita no travesseiro e dorme em paz sem remorso algum.

Alienadores são PERVERSOS DITADORES. Alguns não deixam nem o filho adolescente andar de ônibus. Essa superproteção e ‘cuidado’ excessivo com filho acaba por infantiliza-lo e o alienador acaba fazendo um desserviço ao não educar o filho para o mundo.

Bom, voltando à minha frase do início: falar, até papagaio fala. Antes de encherem a boca se dizendo bons pais ou mães, os alienadores poderiam fazer um pequeno exercício de reflexão (se é que psicopatas são capazes disso).

Deixo aqui a ‘lição de casa’:

Quem de fato ama um filho o separa do outro genitor? Quem ama causa dor e sofrimento? Quem ama mente? Quem ama planta raiva e desamor no coração de um ser indefeso pela inexperiência da vida?
Entre o mar e o rochedo, quem se ferra é o marisco. Em outras palavras: Acordem alienadores, quem está se ‘ferrando’ é a criança que vocês dizem tanto amar, mas que no fundo odeiam, porque não serviram para ‘segurar’ o companheiro que vocês gostariam de manter amarrado ao pé da cama.

Odeiam a criança por ela ser um “golpe da barriga” que deu errado. Felizmente alguém da relação era saudável e saiu fora, mas nunca um doentio e possessivo alienador parental irá suportar uma ruptura. Quanto mais infernal esteja o relacionamento, melhor. Esse é o modelo ideal para pessoas emocionalmente doentes e quem ousou em se separar para ir atrás da tão sonhada e preciosa paz, pagará um preço muito caro.

O desejo do possessivo alienador parental é arrastar o outro para sua infelicidade, custe isso o que custar e o filho que pague a conta!


4 comentários:

  1. Liliane Santi: muitos do grupo do facebook "Alienação" ainda tem dificuldade para reconhecer a figura manipuladora e alienadora no círculo familiar. Poderia no futuro, criar um texto objetivo sobre as principais características desta pessoa, que no fundo é um ser doente? Ajudaremos muitos a se auto reconhecer problemáticos, e quem sabe, estes busquem atendimento médico e psicológico. Grata.

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  2. Isso tudo é muito complicado. Antes de ter filhos eu tinha uma visão simplória do tamanho da responsabilidade que envolve o dia a dia de um filho. Eu e meu irmão fomos criados desde pequenos pelo nosso pai. Passamos pela fase da Alienação parental e depois pelo abandono da mãe. A alienação veio de AMBOS os lados. Ou seja, de pai e mãe. Houveram consequências as quais precisaram de bastante terapia e de perdão a ambos para ser esquecidas. Hoje, como mãe, me vejo numa situação parecida. Houve o rompimento do noivado logo após a descoberta da gravidez. Estou tentando manter um nível, o melhor possível, de amizade. Cobro que ele venha ver a filha. Ele vem aa vezes. Dia sim, dia nao, liga para perguntar se a criança está bem. Não tem tempo para vir ver porque esta cansado de trabalhar. Ou porque esta ocupado com outras coisas. Antes que falem qualquer coisa, sou eu quem paga cada fralda, cada roupa, o plano de saúde, pediatra e a babá que me ajuda enquanto trabalho (que por sorte é em casa e posso assim amamentar a cada duas horas). Hoje dia que ele ficou de visitar ainda de manha, não apareceu. O motivo não sei. Estou cansando de pedir que participe e não posso obriga-lo a visitar ela.

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  3. Isso tudo é muito complicado. Antes de ter filhos eu tinha uma visão simplória do tamanho da responsabilidade que envolve o dia a dia de um filho. Eu e meu irmão fomos criados desde pequenos pelo nosso pai. Passamos pela fase da Alienação parental e depois pelo abandono da mãe. A alienação veio de AMBOS os lados. Ou seja, de pai e mãe. Houveram consequências as quais precisaram de bastante terapia e de perdão a ambos para ser esquecidas. Hoje, como mãe, me vejo numa situação parecida. Houve o rompimento do noivado logo após a descoberta da gravidez. Estou tentando manter um nível, o melhor possível, de amizade. Cobro que ele venha ver a filha. Ele vem aa vezes. Dia sim, dia nao, liga para perguntar se a criança está bem. Não tem tempo para vir ver porque esta cansado de trabalhar. Ou porque esta ocupado com outras coisas. Antes que falem qualquer coisa, sou eu quem paga cada fralda, cada roupa, o plano de saúde, pediatra e a babá que me ajuda enquanto trabalho (que por sorte é em casa e posso assim amamentar a cada duas horas). Hoje dia que ele ficou de visitar ainda de manha, não apareceu. O motivo não sei. Estou cansando de pedir que participe e não posso obriga-lo a visitar ela.

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  4. Muito bom o texto! Muito boas suas colocações! Parabéns!

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