‘O termo “personalidade” pode ser definido como a
totalidade dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam o indivíduo
na vida cotidiana, sob condições
normais, é relativamente estável e previsível. Um transtorno de
personalidade representa uma variação desses traços de caráter que vai
além da faixa encontrada na maioria dos indivíduos.
Pessoas com
transtorno de personalidade apresentam padrões de comportamento arraigados,
inflexíveis e mal ajustados de relacionamento e percepção do ambiente e de
si mesmos’.
O indivíduo com transtorno de personalidade não
sente ansiedade acerca de seu comportamento mal adaptativo. São capazes de alterar ou se adaptar ao
ambiente externo. Geralmente recusam auxilio psiquiátrico.
Observando
o comportamento dos alienadores parentais tenho pensado que podem sofrer de
transtorno de personalidade “Borderline” (fronteira em inglês), ou seja, são
pessoas que situam-se no limite entre a neurose e psicose. São
pessoas EXTRAORDINARIAMENTE INSTÁVEIS.
A personalidade emocionalmente instável se
caracteriza por relações objetais, autoimagem, humor, afeto e comportamento
totalmente inconstante,
traduzindo para o ‘bom português’: o
que eles falam não se escreve!
Prometem
hoje, não cumprem amanhã. Concordam com um acordo diante dos advogados,
mas no dia seguinte quando documento está pronto, não assinam, dizem que
podem ir buscar o filho para ‘visita’ e quando você chega, ou não estão em casa
ou chamam a polícia dizendo que você não foi convidado a entrar e assim por
diante.
São pessoas
que parecem sempre estar ‘em crise’. As
oscilações de humor são constantes! Mostram-se briguentos num momento,
deprimidos no outro.
Repetidas vezes cometem atos emocionalmente
autodestrutivos e destrutivos. Ao mesmo tempo se mostram hostis e dependentes. Quando frustrados expressam cólera
intensa.
Se mostram pessoas independentes, mas é só
fachada, na verdade evitam a solidão a todo custo, por isso, aceitam qualquer
estranho como amigo e raramente ficam sem namorado(a)s. Muitas vezes são
promíscuos e preferem companhias insatisfatórias ou inapropriadas, fazem sexo de risco ou
indiscriminado com múltiplos parceiros, pensam: “antes mal acompanhados do que sós”.
Sempre
distorcem os relacionamentos e colocam os indivíduos em “categorias”:
totalmente bons ou totalmente maus. Num minuto idealizam alguém como figura de
apego e meia hora depois o acha odioso e o desvaloriza.
Os
‘bordelines’ são impulsivos, instáveis, inseguros, intolerantes a frustrações, NÃO
ACEITAM críticas ou regras, portanto, não cumprem Acordos ou Decisões Judiciais.
Tendem a
ter relacionamentos confusos, intensos e desorganizados. MUDAM SEUS CONCEITOS
SOBRE OS OUTROS muito rapidamente desvalorizando qualidades antes valorizadas.
Sofrem com sentimentos crônicos de rejeição e abandono. Desenvolvem
admiração e desencantamento em questão de minutos. Não conseguem administrar
comportamentos ou emoções.
Abandonam empregos e relacionamentos. Gastam
dinheiro imprudentemente.
A Manipulação psicológica para obter carinho é considerada uma
característica comum nos “fronteiriços”
(na fronteira entre neurose e psicose). Mudam a percepção ou o
comportamento de outras pessoas através de táticas desleais, enganosas ou mesmo
abusivas.
Para
alcançar seus interesses, muitas vezes em detrimento dos outros, o manipulador alienador
parental usa métodos que poderiam ser considerados exploradores, abusivos,
desonestos e enganosos, mas não sentem a menor culpa por isso.
Dissimulam
muito bem, por isso, NUNCA acredite num alienador parental e TOME MUITO
CUIDADO, quando ele apresentar “boas” intenções. Por trás delas com ABSOLUTA
certeza terá uma ‘armadilha’ te esperando. Seguem alguns exemplos práticos:
Se
alienador que parecia ODIAR seu novo(a) companheiro(a), de repente disser:
- Pode vir
buscar a criança com sua nova(o) companheiro(a), nossa separação está superada.
Também estou namorando, etc e tal........
NÃO
ACREDITE, pois assim que virarem as costas a pessoa fará na melhor das
hipóteses um Boletim de Ocorrência dizendo que vocês foram até a casa para ofender,
xingar, gritar, causar tumulto, vai dizer que foram violentos, que ameaçaram de
morte e o final da história todo mundo conhece, a pessoa consegue uma Medida
Protetiva baseada na Lei Maria da Penha, cujo resultado na prática não é o
afastamento do genitor, mas da criança que com ele se encontra. Além disso o
denunciante tem os benefícios secundários da denúncia, que é mostrar o Boletim
de Ocorrência e a Instauração do Inquérito Policial para toda parentela,
amigos, escola da criança e se fazer de vítima pra todos que se farão solidários
com ‘tamanho sofrimento’.
Mas se
você já caiu nessa, se prepare para o próximo desleal passo daquele que se faz
de sonso, mas é um ladino espertalhão, que é a Falsa Acusação de Abuso Sexual.
Por isso,
aconselho: todo cuidado é pouco. Desconfie dessas instáveis pessoas. Se
voltarem a ter amizade com sua família, pode ter certeza que é só para usar as
conversas das redes sociais e do Whatsapp contra você no Processo. Com a maior
cara lavada, vão imprimir tudo e dizer:
- Olhem,
não alieno meus filhos, temos ótimo relacionamento com os parentes do
meu(minha) ex. Trocamos mensagens por horas....
Se perto
do Estudo Psicossocial a criança começar a frequentar um psicólogo particular,
pode ter certeza que genitor o levou com segundas, terceiras, quartas e quintas
intenções!
Não está
pensando no meu estar do filho e sim em se MOSTRAR bom pai ou boa mãe que “zela”
pela saúde emocional da criança!
Tudo que
um alienador parental faz é pra prejudicar. Se não sabemos o porquê de uma repentina
mudança de comportamento neste momento, é só aguardar um pouco que a maléfica
intenção da ação aparece no decorrer do processo.
Lembrem-se
que são imprevisíveis, inconstantes e instáveis. Não caiam no papo furado dos
recadinhos amáveis na internet, principalmente se a mudança de comportamento
vier da criança às vésperas de uma Perícia. Podem ter certeza que alienador vai
imprimir tudo e levar para mostrar como ‘se amam pai e filho’ e o ‘quanto a
criança declara seu amor’ ao genitor ausente!
Leitores, monstros
só se tornam príncipes em histórias de Contos de Fada. Na vida real, MONSTROS SÃO MONSTROS.
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