quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Monstros são monstros.


‘O termo “personalidade” pode ser definido como a totalidade dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam o indivíduo na vida cotidiana, sob condições normais, é relativamente estável e previsível. Um transtorno de personalidade representa uma variação desses traços de caráter que vai além da faixa encontrada na maioria dos indivíduos.

Pessoas com transtorno de personalidade apresentam padrões de comportamento arraigados, inflexíveis e mal ajustados de relacionamento e percepção do ambiente e de si mesmos’.

O indivíduo com transtorno de personalidade não sente ansiedade acerca de seu comportamento mal adaptativo. São capazes de alterar ou se adaptar ao ambiente externo. Geralmente recusam auxilio psiquiátrico.

Observando o comportamento dos alienadores parentais tenho pensado que podem sofrer de transtorno de personalidade “Borderline” (fronteira em inglês), ou seja, são pessoas que situam-se no limite entre a neurose e psicose. São pessoas EXTRAORDINARIAMENTE INSTÁVEIS.

A personalidade emocionalmente instável se caracteriza por relações objetais, autoimagem, humor, afeto e comportamento totalmente inconstante, traduzindo para o ‘bom português’: o que eles falam não se escreve!

Prometem hoje, não cumprem amanhã. Concordam com um acordo diante dos advogados, mas no dia seguinte quando documento está pronto, não assinam, dizem que podem ir buscar o filho para ‘visita’ e quando você chega, ou não estão em casa ou chamam a polícia dizendo que você não foi convidado a entrar e assim por diante.

São pessoas que parecem sempre estar ‘em crise’. As oscilações de humor são constantes! Mostram-se briguentos num momento, deprimidos no outro.

Repetidas vezes cometem atos emocionalmente autodestrutivos e destrutivos. Ao mesmo tempo se mostram hostis e dependentes. Quando frustrados expressam cólera intensa.

Se mostram pessoas independentes, mas é só fachada, na verdade evitam a solidão a todo custo, por isso, aceitam qualquer estranho como amigo e raramente ficam sem namorado(a)s. Muitas vezes são promíscuos e preferem companhias insatisfatórias ou inapropriadas, fazem sexo de risco ou indiscriminado com múltiplos parceiros, pensam: “antes mal acompanhados do que sós”.

Sempre distorcem os relacionamentos e colocam os indivíduos em “categorias”: totalmente bons ou totalmente maus. Num minuto idealizam alguém como figura de apego e meia hora depois o acha odioso e o desvaloriza.

Os ‘bordelines’ são impulsivos, instáveis, inseguros, intolerantes a frustrações, NÃO ACEITAM críticas ou regras, portanto, não cumprem Acordos ou Decisões Judiciais.

Tendem a ter relacionamentos confusos, intensos e desorganizados. MUDAM SEUS CONCEITOS SOBRE OS OUTROS muito rapidamente desvalorizando qualidades antes valorizadas.

Sofrem com sentimentos crônicos de rejeição e abandono. Desenvolvem admiração e desencantamento em questão de minutos. Não conseguem administrar comportamentos ou emoções. 

Abandonam empregos e relacionamentos. Gastam dinheiro imprudentemente.

A Manipulação psicológica para obter carinho é considerada uma característica comum nos “fronteiriços” (na fronteira entre neurose e psicose). Mudam a percepção ou o comportamento de outras pessoas através de táticas desleais, enganosas ou mesmo abusivas.

Para alcançar seus interesses, muitas vezes em detrimento dos outros, o manipulador alienador parental usa métodos que poderiam ser considerados exploradores, abusivos, desonestos e enganosos, mas não sentem a menor culpa por isso.

Dissimulam muito bem, por isso, NUNCA acredite num alienador parental e TOME MUITO CUIDADO, quando ele apresentar “boas” intenções. Por trás delas com ABSOLUTA certeza terá uma ‘armadilha’ te esperando. Seguem alguns exemplos práticos:

Se alienador que parecia ODIAR seu novo(a) companheiro(a), de repente disser:

- Pode vir buscar a criança com sua nova(o) companheiro(a), nossa separação está superada. Também estou namorando, etc e tal........

NÃO ACREDITE, pois assim que virarem as costas a pessoa fará na melhor das hipóteses um Boletim de Ocorrência dizendo que vocês foram até a casa para ofender, xingar, gritar, causar tumulto, vai dizer que foram violentos, que ameaçaram de morte e o final da história todo mundo conhece, a pessoa consegue uma Medida Protetiva baseada na Lei Maria da Penha, cujo resultado na prática não é o afastamento do genitor, mas da criança que com ele se encontra. Além disso o denunciante tem os benefícios secundários da denúncia, que é mostrar o Boletim de Ocorrência e a Instauração do Inquérito Policial para toda parentela, amigos, escola da criança e se fazer de vítima pra todos que se farão solidários com ‘tamanho sofrimento’.

Mas se você já caiu nessa, se prepare para o próximo desleal passo daquele que se faz de sonso, mas é um ladino espertalhão, que é a Falsa Acusação de Abuso Sexual.
Por isso, aconselho: todo cuidado é pouco. Desconfie dessas instáveis pessoas. Se voltarem a ter amizade com sua família, pode ter certeza que é só para usar as conversas das redes sociais e do Whatsapp contra você no Processo. Com a maior cara lavada, vão imprimir tudo e dizer:

- Olhem, não alieno meus filhos, temos ótimo relacionamento com os parentes do meu(minha) ex. Trocamos mensagens por horas....

Se perto do Estudo Psicossocial a criança começar a frequentar um psicólogo particular, pode ter certeza que genitor o levou com segundas, terceiras, quartas e quintas intenções!

Não está pensando no meu estar do filho e sim em se MOSTRAR bom pai ou boa mãe que “zela” pela saúde emocional da criança!

Tudo que um alienador parental faz é pra prejudicar. Se não sabemos o porquê de uma repentina mudança de comportamento neste momento, é só aguardar um pouco que a maléfica intenção da ação aparece no decorrer do processo.

Lembrem-se que são imprevisíveis, inconstantes e instáveis. Não caiam no papo furado dos recadinhos amáveis na internet, principalmente se a mudança de comportamento vier da criança às vésperas de uma Perícia. Podem ter certeza que alienador vai imprimir tudo e levar para mostrar como ‘se amam pai e filho’ e o ‘quanto a criança declara seu amor’ ao genitor ausente!  

Leitores, monstros só se tornam príncipes em histórias de Contos de Fada. Na vida real, MONSTROS SÃO MONSTROS.  


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