quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A águia e a galinha. Falsa acusação de abuso sexual. Caso III

Relendo o conto de Leonardo Boff: A águia e a galinha, fiz analogia com um persistente e dedicado pai que me enviou 111 horas de gravações em vídeo de quase 40 “Torturas” assistidas. Vejamos o que diz a história:
                   “Com pena de um filhote de águia que havia caído do ninho, um camponês o levou para sua casa e tratou-a dia a dia. Aos poucos foi se recuperando, sem ter onde deixá-la, colocou-a no galinheiro, junto com as suas galinhas.
                   E assim, a aguiazinha foi crescendo e aprendeu a se comportar
exatamente como as galinhas.
                   Os anos se passaram.  Certo dia, o camponês recebeu a visita de um naturalista que, ao ver a águia no galinheiro, afirmou:
                   "Este pássaro não é uma galinha, é uma águia, a rainha das aves, aquela que voa mais alto e que mais perto chega do céu e do sol.  A maior de todas as aves".
                   O camponês confirmou o que ouviu, mas retrucou:
                   "Não.
Ela já foi uma águia. Ela foi águia quando nasceu, mas hoje é uma galinhaVeja, ela se comporta exatamente igual às galinhas".
                   O naturalista não se conformou e pediu ao camponês para deixá-lo libertar a águia. O camponês não tinha nada a opor, mas advertiu:
                   "Não adianta.  Você verá que ela não é mais uma águia, pois eu não sei há quanto tempo ela já está aqui e durante todos esses anos ela sempre se comportou como uma galinha".
                   O naturalista pegou a águia e disse:
                   "Você sempre foi, é e sempre será uma águia.  Você nasceu para voar muito alto, para ser a maior de todas as aves, a mais poderosa.
  Você não é uma simples galinha.  Vamos, voe em direção ao céu e ao sol, pois é o seu destino".
                   A águia olhou para baixo, viu as galinhas e pulou para o chão, ficando entre elas.   O camponês comentou:
                   "Não lhe disse?  Ela perdeu o espírito de águia e agora é uma simples galinha".
                   O naturalista não se conformou e retrucou:
                   "Não. A natureza dela não é essa.  Amanhã vamos levá-la para o alto da montanha mais alta, lá ela verá o sol e voará como uma águia que é".
                   E assim fizeram.  No dia seguinte levaram a águia até o alto da montanha mais alta e o naturalista repetiu:
                   "Vamos! Você é uma águia, uma das mais belas criações da natureza.   Você foi feita para vencer, não pode continuar agindo como uma simples galinha. Voe. Observe o céu e o sol, eles são os seus objetivos, e não a terra, o chão de um galinheiro".
                   A princípio a águia, de forma muito medrosa, procurou as galinhas, mas como não as encontrou por perto, passou nervosamente a bater as suas enormes asas, com quase 3 metros de envergadura; aos poucos foi criando coragem e depois de algumas tentativas frustradas e de muito medo conseguiu alçar pequenos voos.  Mais um pouco e ela se sentiu com a coragem necessária para voar em direção ao sol e ao céu; e lá foi ela, galhardamente, realizar o seu projeto de vida, para o qual havia sido criada.
A história que vou contar é de mais um pai Herói que após o divórcio teve o contato com a filha dificultado. Percebendo que o pai entraria com pedido de regulamentação de visitas a mãe se muda de estado para não só interromper o convívio entre pai e filha como também toda a família paterna (avós, tios, tias, primos). Além do afastamento a criança foi afetada que pela abrupta mudança de escola e do meio social em que sempre viveu.
Pais que já passaram por isso sabem quais serão os próximos passos: Medida Protetiva baseada na Lei Maria da Penha e posteriormente uma FALSA ACUSAÇÃO DE ABUSO SEXUAL.
No trâmite do procedimento criminal ficou amplamente comprovada a inocorrência do fato e processo foi arquivado, sob o fundamento de inexistirem provas das fantasiosas alegações da Ré.
Estando já a meses sem ter contato algum com a filha, em sua defesa o Autor requereu o direito de visitas, ainda que na forma monitorada nas dependências do Foro, para não perder definitivamente os laços de afetividade com a filha. O que o pai não sabia é que as “torturas assistidas’ durariam bem mais de dois anos, o que pela distância entre os estados o levou à exaustão física, emocional e financeira. 
Fora isso a menina com que a mãe fugiu na calada da noite, não era a mesma dos tempos de outrora e o pai teve que ser muito persistente tal qual o naturalista do conto acima para trazer a criança de volta à realidade.
A menina dizia:
- Eu perco tudo que você me dá. Não adianta me dar nada, porque eu guardo no guarda roupa e perco.
- Você é meu tio. Eu tenho outro pai.
- Você não pode ir na reunião da minha escola e nem na festa do dia dos pais, porque ninguém te conhece, porque você NÃO é meu pai.
Garota se recusa veementemente aceitar o sobrenome do pai. Repete dezenas de vezes o sobrenome do padrasto e chega a dizer:
- Eu vou pedir pra minha mãe ‘por FIM’ no meu nome. Eu vou falar pra ela ‘fazer um fim’ novo pro meu nome.
- Não me chamo Menina de Tal. Me chamo Menina “Y”.
- Olha, não vai na minha escola, porque a professora JÁ SABE QUE EU TENHO PAI, e ela NÃO SABE QUE TEM VOCÊ.
- Meu pai se chama Fulano. Você é meu tio.
- Eu queria ir na sua cidade, mas minha mãe não vai deixar. Se eu for na sua cidade não posso ver você, só posso ver as minhas amigas.
- Da outra vez que vier aqui pode trazer novas canetinhas, massinha e panelinhas, porque as que você trouxe a minha mãe jogou no lixo?
- Eu não vou na sua casa, porque você é mau e tentou furar minha perereca com o dedo.
Ao ser perguntada quando e como foi isso a menina respondeu:
- Eu não sei, porque eu não me lembro. Eu era muito bebê, mas minha MÃE LEMBRA. Sabe, aconteceu no hospital quando a minha mãe me teve!
O que demonstra claramente a prática de alienação parental, com implantação de falsas memórias na criança.
Incansavelmente o pai que foi inocentado da falsa denúncia continua visitando a criança como se preso fosse. A ‘pequena águia’ nem sabe que seu sagrado direito de voar está sendo ceifado.
Alguns pais ao se verem no galinheiro perdem a coragem e desistem de lutar pela convivência com os filhos, mas pais, vocês são águias e dentro do galinheiro tem um filhote. Vocês precisam superar os obstáculos que se apresentam para poderem ter acesso à criança e direcionar seu ‘voo’.
Abandonar o filhote com o camponês é a pior das opções. Somente convivendo com você seu filho poderá aprender que existe mundo fora do galinheiro.
Esse pai tem mais de 2 mil tristes fotos das torturas assistidas a que foi injustamente submetido. Passou Natais, Passagens de ano, aniversários, dias dos pais dentro de uma sala vigiado por câmeras e profissionais. Tão logo essa menina complete 18 anos, quero fazer uma exposição desse belíssimo trabalho de amor e dedicação de pai brasileiro que NÃO DESISTE NUNCA!
Ele nos lê. Podem deixar mensagens de solidariedade. Com certeza in box ele irá se identificar.
Abraços a todos pais resilientes que não se conformam em deixar uma águia viver como galinha!
Forças a todos nós. Juntos somos mais fortes!

 


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