A ‘saidinha’ do dia das crianças é
concedida pela Justiça a presos com bom comportamento e que cumprem pena no
regime semiaberto.
São ainda direitos dos presos:
·
Receber visita da família nos finais de semana;
·
Escrever e receber cartas e ter acesso a meios de informações;
·
Ser submetido a
uma distribuição adequada de tempo para o trabalho,
o descanso e a recreação;
·
Ter igualdade de tratamento;
·
Ter audiência
especial com o diretor do estabelecimento prisional.
Por decisão da
justiça os detentos saíram dia 07 e retornarão para o presídio no final do dia
13 de outubro. Passarão com os filhos o Dia das crianças.
Mas por que não
concedem aos pais alienados o mesmo direito?
Já pensaram passar
seis dias com filho com anuência do Estado?
·
Ao pai alijado do
convívio com sua prole não é garantido o direito
de receber visitas, nem de receber cartas. As que escrever não serão
entregues.
·
Alienados não
conseguem trabalhar direito por
causa da depressão. Descansar nem
pensar, toda energia é gasta nos Processos para tentar restabelecer a
convivência. Recreação não existe na
vida de pais afastados de filhos.
·
Que há igualdade de tratamento no judiciário seria hilário afirmar. O sexismo impera e os
homens são discriminados como se um gênero fosse superior ao outro ou mais apto
que o outro para cuidar de uma criança.
·
Audiência especial
com o juiz está fora de cogitação, pois nem ouvido nas audiências os alienados
são.
Por que as Leis
não têm sido aplicadas na grande maioria das Varas de Família?
Por que os
alienadores Desobedecem as Decisões judiciais e nada acontece?
Por que não pagam
a multa quando esta é determinada?
Por que se não
pagam o nome não vai para SERASA?
Por que as Falsas
Denúncias de Abuso se proliferam e quem as faz não é punido?
Por que a visita
não cumprida não muda para semana seguinte?
Não sofrer
violência física é o Melhor Interesse da criança? E a violência psicológica
cometida pelo genitor alienador, essa não conta?
Amanhã é dia das
crianças e os pais alienados estão presos dentro de si mesmo e apesar do bom
comportamento o Estado não lhes concedeu o benefício de passar o dia das
crianças com os filhos.
Todas as
expectativas de se libertarem foram esgotadas.
A ausência dos
filhos massacra. É algo inexplicável que vai corroendo as entranhas e mina a
saúde física e mental.
Quase ninguém
consegue explicar ou expressar a dor, porque dor é dor e não se reflete em
palavras.
O sentimento
parece ser o oposto da satisfação em viver.
O afastamento
imposto com aval do judiciário ficam inexplicavelmente potencializados pela
frustração e sentimento de impotência em não poder resolver nada. Pessoas
proativas acostumadas a resolver tarefas a cumprirem metas e objetivos se
sentem inúteis em resolver os próprios problemas.
Quem está preso
refém do Estado arcaico experimenta a terrível sensação de incompetência e se
sente um fracassado. Muitos se arrependem de terem entrado com Ações, dizem
que: na esperança de encontrar solução aumentaram o problema e que desde o início
do processo não tiveram mais vida própria.
Pais relatam
sentir muita angustia na expectativa do feriado de amanhã. Vão ou não conseguir
entregar o presente ao filho?
Não fingem e nem
querer mostrar que está tudo bem. Os pais têm mostrado que estão emocionalmente
abalados pela falta de contato com a prole. Tem horas que não suportam mais
guardar a dor e dividem com amigos, parentes ou profissionais para se sentirem
menos sobrecarregados.
Quando o judiciário vai entender que com a demora
das Decisões o ônus da separação cai em cima dos filhos?
O casal que quis se separar desejava a ruptura, a
ausência do outro, a mudança de rotina, mas a criança NÃO.
Com a morosidade
no julgamento as sequelas emocionais são significativas para os indivíduos afetados
pela falta de convivência com quem se ama.
Os condenados por
crimes “menores” que o da separação, cumprem sua sentença sabendo o dia que
terão liberdade e assim que são presos fazem as contas do dia que poderão
progredir de regime fechado para semi aberto e deste para aberto. Sabem que
terão contato com filhos POR PERMISSÃO DO ESTADO nos finais de semana e nos
feriados de Natal e Ano Novo, Páscoa, Dia das Mães e dos Pais e Finados.
Mas ao pai alienado, o que resta, sentir-se preso
dentro de si mesmo sem expectativas de ser libertado?
É isso que cabe ao pagador de pensão, prisão
perpétua?
Ou o divórcio é um
crime tão grave que o Estado decreta Pena
de Morte?
Todos alienados
morrem um pouco por dia mesmo que seja de ‘morte inventada’.
“Da vez primeira em que me
assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou”.
Mario Quintana
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