segunda-feira, 15 de junho de 2015

Onde esta minha vovó?

        Essa semana uma avó alienada me procurou e disse: Amar os netos é a nossa última chance de amor..... há muito não vejo a neta que criei e amei, o tempo passa como o vento!
        ‘Netos são como pingos de esperança. Vivemos três infâncias; a nossa, de nossos filhos e de nossos netos. Netos: um dos segredos do " porque " de viver’.
        ‘Os avós costumam auxiliar na educação e cuidados com os netos, em determinadas situações acabam por assumir o papel dos pais sendo os principais responsáveis pela criação quando da omissão, incapacidade física e/ou psicológica dos genitores; amparam em uma gravidez precoce e, principalmente, fornecem apoio emocional quando da separação ou divórcio. Percebe-se que os avós estão cada vez mais presentes na vida de seus netos em diversos momentos e fases sempre contribuindo em alguma medida na educação, no apoio (material e/ou emocional), com conselhos’.
        A maior expectativa de vida do ser humano, o trabalho da mulher fora do lar, a aceitação social de pais solteiros, a incidência de divórcios, e recasamentos fizeram ao longo do tempo os avós assumirem um papel mais atuante e de destaque na família brasileira.
        Netos, filhos dos nossos filhos: amor dobrado que chega na maturidade, ‘nossa última chance de amor’. Com a chegada dos pequenos, adolescemos, rejuvenescemos.
        Os avós representam para as crianças, cuidados, amor, atenção, bolinhos de chuva, brigadeiro, bolo de chocolate, beijinho, macarrão, banhos no tanque, passeios.....A importância da família extensa, nomeadamente dos avós, na vida e desenvolvimento dos netos é indispensável para formação da personalidade das crianças.
        O sagrado direito de convivência saudável é muito mais dos netos que dos avós, mas acontece que na alienação parental esse DIREITO das crianças é totalmente desprezado pelo alienador que estende a pratica em desfavor dos avós como forma de retaliação ao ex-cônjuge.
        Todos os meios e artifícios utilizados pelo guardião para despertar no(s) filho(s) um sentimento de ódio e repudio em relação a aquele que não detém a guarda também são utilizados em face de todos os parentes deste, como: tios, avós, primos...
        Quando falamos de Alienação parental podemos ver os mais diversos arranjos. Não é só a nora que impede a avó paterna de ver os netos. A avó alienada pode ser a mãe da mãe criança, ou seja, avós maternas são alienadas também, dependendo o grau de disputa que a filha tem com esta. Sempre falo no feminino por causa das estatísticas, mas antes que me chamem atenção, explico: homens também podem ser alienadores. Podem impedir avós maternas e paternas de conviverem com os netos. Madrastas e Padrastos, Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais podem ser alienadores. A alienação parental pode partir de qualquer humano.
        ‘O alienador, acreditando veemente estar certo do que está fazendo, ao logo do tempo acaba fixando na cabeça da criança ou adolescente uma ideia distorcida e fora da realidade dos pais e avós, se utilizando de armadilhas, falsas memórias, mentiras, realizando uma campanha em desfavor do mesmo. O trabalho muitas vezes é tão bem feito que os peritos, o juiz, o assistente social e demais profissionais envolvidos tem dificuldade em averiguar a verdade e realizar um diagnóstico preciso’
        Na tentativa de preservar os laços afetivos entre avós e netos, a Lei 12.398 altera o Código Civil e o Código de Processo Civil para estender aos avós o direito de visita, sempre que atos de obstrução da convivência forem observados. De acordo com a norma sancionada pela Presidência da República, o juiz vai definir os critérios de visita, observando sempre o interesse da criança e do adolescente.
        Me perguntam: “Por que a Lei que dá direito aos avós à visitas, existe só no papel? Na hora, na prática, entram tantos laudos mentirosos, tantos profissionais parciais? Por que não é dado importância à alienação vivida por avós? É preciso colocar isso na mídia. Somos milhões de avós e por termos mais idade, consequentemente teremos menos tempo pra amar nossos netos, nem por isso, nos é dado nenhum privilégio quanto ao tempo de tramitação das Ações. Falando em tempo, quando os avós conseguem algum com os netos, eles são miseráveis horas contadas no relógio”.
        Avós são excluídos diariamente da vidas dos netos e o tempo trabalha à favor dos dissimulados psicopatas alienadores que nos Processos se professam inocentes, se dizem vítimas, manipulam os profissionais, mas estão plenamente conscientes de que estão mentido e sabem da demora do judiciário em detectar a presença de alienação mediante a pericias psicológicas e estudos sociais, que nem sempre são feitos dentro da melhor técnica profissional e conduzem o magistrado a uma percepção equivocada dos fatos.
        Mas vamos desistir por isso? Vamos deixar os alienadores ganhar o jogo?
        Que nada, vamos lutar, perder processos, entrar de novo. Vamos ultrapassar barreiras e ir além. Vamos acreditar que é possível. Desistir dos netos, jamais. Vencer os desafios, sempre! Avós são insubstituíveis!
        Se você é uma vovó ou vovô inconformada(o) por ter sido afastado contra sua vontade do convívio de seus netos, reclame ao Tribunal o seu DIREITO, requeira as providências adequadas ao reatamento da relação.  A relação marido – mulher pode terminar, mas avós serão sempre avós.
        Dia 18 de junho, nós, os inconformados, nos reuniremos em frente aos principais Fóruns do País, das 12 às 14 horas em prol da aplicação na íntegra da Lei da Guarda Compartilhada. Compareça. Venha contar sua história.




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