Essa frase de Alan Minas me fez
lembrar da história da Ratoeira.
Um rato, olhando pelo buraco na
parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um
pacote.
Pensou logo no tipo de comida
que haveria ali.
Ao descobrir que era uma
ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda
advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema
para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema
para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa
fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas
minhas orações.
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa
fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas
minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela
lhe disse:
- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então, o rato voltou para casa
abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu
para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a
ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou
imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para
alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro
pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente
principal.
Como a doença da mulher
continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou
o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar
todo aquele povo.
Da mesma forma acontece com a
Alienação Parental. Ela parece ser o problema de um trio: pai, mãe e filho, mas
ele é um problema que atinge toda sociedade. Num primeiro momento o alienador
priva a convivência de pai e filho. Logo em seguida estende a proibição de
visitas aos tios, avós, primos e familiares próximos do ex conjugue. Mais tarde
aos amigos deste. Sendo grande o número de pessoas atingidas.
Em meio à ‘batalha’ o filho
‘atingido’ começa ir mal na escola. Indiretamente o problema passa a ser da
professora, orientadora pedagógica, coordenadora e diretora da escola. Se o
desinteresse pelos estudos aparece, começam as faltas, que culminam com uma
denúncia no Conselho Tutelar. Lá, serão disponibilizados a recepcionista,
atendente, psicólogos, assistentes sociais, conselheiro.
O alienador, insatisfeito com o
desfecho inventa uma falsa denuncia que envolve o trabalho de escrivães,
delegados, policiais. O caso chega ao Fórum. São acionados advogados, oficiais
de justiça, promotores, juízes. Infelizmente quase sempre o dissimulado e
teatral alienador que assume como ninguém o papel de vítima, ganha o Processo.
O perdedor impotente nada mais
tem a fazer além de ver a deterioração do filho.
De acordo com estatísticas os
filhos alienados que deixam de conviver com um dos genitores são cinco vezes
mais propensos a cometerem suicídio. Ai é hora de acionar o Resgate, correr com
adolescente para o hospital, usar o Pronto atendimento para emergência. É hora
do Estado contribuir com atendentes, enfermeiras e médicos. Além de todos os
gastos dos procedimentos para salvar a vida quando isso é possível.
Crianças e adolescentes privados
do contato com genitores têm nove vezes mais chances de abandonarem a escola e
passarem por instituições de reeducação.
Também é sabido que são dez
vezes mais propensos a usarem drogas e têm trinta e duas vezes mais chances de
saírem prematuramente de casa. Isso sem falar dos distúrbios comportamentais e
das vinte vezes mais chances de serem condenados à reclusão penitenciária.
Com tudo isso a sociedade ainda
acha que alienação parental é um problema ‘familiar’. Os Tribunais, Varas de
Família, CNJ, IBDFAM, advogados, psicólogos, assistentes sociais, escolas, se
esquecem que: se há uma ratoeira em casa, TODA A FAZENDA CORRE RISCO.
O problema de um é problema de
todos!
Acorde Brasil e que o ‘toque de
alvorada’ seja tocado pelo judiciário! Chega de alienação parental. Guarda
Compartilhada, já!
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