“É incrível o cerco
imaginário e as sombras em que as pessoas vivem. Ser criado num calabouço
imaginário deve ser compatível como viver numa era medieval”. Era medieval mental, no caso onde o
conhecimento é motivo de denúncia, e não de diagnóstico, análise e mudança de
atitude. Talvez nossa sorte seja justamente haver delegacias em nosso tempo.
Caso contrário, talvez fossemos delatados para o líder do clero e nossa pena
fosse ser levado à guilhotina”.
Ao ler essa frase de
solidariedade enviada pelo colega Guilherme Leoni a mim no dia que tive texto
denunciado ao Facebook por alguma alienadora incomodada com os esclarecimentos
que faço sobre o crime de alienação parental, não pude deixar de comparar os
dois períodos históricos: época medieval e mundo contemporâneo.
A primeira equivalência
fazemos com A Peste Negra que se espalhou pela Europa, somente no período de
1348 a 1350, matou cerca de 20 milhões de pessoas, mesmo número que temos
atualmente de filhos de pais separados no Brasil.
A falta de higiene,
de água tratada e de um sistema de esgoto, provocou surtos de epidemias que
mataram milhares de pessoas. Nos alienadores a falta de higiene mental, de
comportamentos saudáveis e de acompanhamento psicológico pós-divórcio, provoca
surtos que matam simbolicamente de morte inventada milhares de pais.
Na sociedade medieval
o que mais se via era intolerância religiosa, proibição aos cultos de deuses
que não o cristão. Tal qual faz o alienador. Ele se acha o deus senhor
onipotente, onipresente e onisciente. A criança só pode adorá-lo. Se gostar do
outro genitor, o alienador será muito intolerante e uma série de proibições irá
se instalar. Naquela época também era comum a inversão de situações declarando
mártires os condenados pela justiça romana. Meus caros, o que de melhor sabe
fazer um alienador, além de INVERTER as situações e se DECLARAR mártir? A eles
nenhum prazer se iguala ao de serem RECONHECIDOS COMO VÍTIMAS por toda a
sociedade.
A quem não acreditava na pessoa mítica de
Cristo eram lançadas lutas enfurecidas entre grupos, ódios terríveis, conflitos
ideológicos, excomunhões e condenações, perseguições aos dissidentes, disputas,
destruição de templos, santuários, bibliotecas, tomada de bens dos fugitivos. Alguém
pode deixar de ver a semelhança com alienadores?
A analogia desse
período com o que passamos quando somos vitimas da alienação parental é
perfeita. Enganou-se quem pensou que o divórcio seria a saída para uma relação
infeliz. Outro engano foi pensar que a separação não teria repercussões
turbulentas.
É comum casais
desfazerem os laços para se libertarem de anos e anos de insatisfação e
sofrimento. Imaginam-se ao lado da sensação de alivio decorrente de algo penoso
que se acaba, mas não contavam com o desequilíbrio, a solidão, o vazio e a
raiva do ex conjugue que não foi ‘capaz’ de manter o casamento. De tanto ouvir
histórias comecei a crer que os “errados” da situação, os ‘culpados’ pelo final
do enlace matrimonial são os que mais alienam os filhos, justamente por não se
perdoarem pela incapacidade de manter o relacionamento, geralmente abalado por
um caso extraconjugal. A raiva que têm de si é projetada no parceiro que o
deixou como se este é quem fosse o culpado pelo adultério do parceiro.
Outra afinidade dos
dois períodos é que sem pré-aviso a ex-mulher vai impor seu domínio e como na
época da Santa Inquisição você será condenado à morte se ousar discordar de
toda e qualquer coisa que ela chamar de ‘verdade’. Essa será sem dúvida, a
época mais terrível da sua história.
A convivência com seu
filho será chamada agora de visitas e será mantida pela coerção. Seus bens
serão confiscados e em caso de alguma discordância você será ‘executado na
fogueira em praça publica’. Ceder aos caprichos da alienadora ou ser
decapitado? A escolha é sua. Não adianta pedir clemência. A aterrorizante
carnificina será contra toda sua família, amigos e nova companheira: ninguém
escapará vivo da impiedosa mão alienadora que balança o berço – todos
serão exterminados da vida de seu filho.
Para concluir,
pergunto ao leitor: Diante do hediondo crime de alienação parental, de tanto
ódio, de tanto exclusivismo, de tantas proibições, raivas, ciúmes, implantação
de falsas memórias, comunicação de falsos crimes, divisões entre famílias,
descumprimento total e absoluto da Declaração dos Direitos da criança e do
adolescente, é possível acreditar que a criança alienada profundamente e dominada
pela mãe conseguirá desenvolver autocritica em algum momento de sua vida?
Conseguirá ressuscitar o pai morto-vivo? E você pai morto, vai esperar quanto
tempo pra isso acontecer?
Quanto tempo vai
resistir à pressão de situações adversas? Vai conseguir lidar com o estresse
diário dos telefonemas não atendidos e das mensagens não retornadas? Até quando
vai superar obstáculos e saber lidar com os problemas causados pela alienação
sem entrar em surto psicológico?
Eu digo: quanto menos
você fizer pra sair dessa situação, mais fácil será ‘desistir’ de reconquistar
seu filho.
Tome uma decisão e
tenha vontade de vencer: Peça a Guarda compartilhada. Ela dará condições de
inibir a síndrome da alienação parental.
Compareça ao Ato Nacional
em prol da aplicação da Guarda Compartilhada dia 29 de abril das 12 às 14 horas
em frente aos principais Fóruns do País.
Vinte milhões de pais
esperam por você. Venha aumentar a nossa voz!
A impiedosa mão alienadora que balança o berço...
ResponderExcluirParabéns Liliane Santi, excelente texto...