Vou transcrever um áudio que recebi essa semana para mostrar a todos a
diferença entre Alienação Parental e
Síndrome da Alienação Parental.
“A síndrome de alienação
parental (SAP), ao contrário
da Alienação Parental, só se faz
presente quando a criança passa a nutrir sentimento de repulsa ao genitor alienado, a recusar-se a vê-lo e, ainda por cima,
a contribuir na campanha difamatória
contra ele. Portanto, a Síndrome da Alienação Parental nada mais é do
que resultado de Alienação Parental severa, sendo considerada um subtipo de
alienação parental. Assim, a síndrome
refere-se à conduta do filho, enquanto a alienação parental relaciona-se com o
processo desencadeado pelo progenitor”.
O garotinho em tela é vítima de pesada alienação parental, é
vítima de guarda unilateral materna.
Ele é vítima de psicólogos que o
afastaram do pai por acharem que
relacionamento harmonioso entre pai e mãe é condição essencial para a fixação
da guarda compartilhada. Ele é vítima de quem diz:
“Nesse momento, a
guarda compartilhada não atenderia aos interesses do infante, que
ficariam prejudicamos pela falta de disponibilidade momentânea das partes
de se entenderem sobre as questões relativas aos filhos. Acreditamos que
inicialmente a guarda de “Anjinho” deva permanecer com a requerida, fixando-se
as visitas do requerente aos filhos”.
Mas as ‘visitas’ recomendadas nem
chegaram a acontecer, porque o pequeno menino foi ‘vítima’ de Medida (DES)Protetiva baseada na Lei Maria da
Penha e foi vítima do judiciário e
assim o tempo passou e o divórcio dos pais passou a ser um “mistério” que o
mantinha afastado do genitor.
Por falta de bom senso da genitora, “Anjinho”,
ficou sitiado pela vontade da mãe e consequentemente alijado do pai.
“Anjinho” tinha tudo para estar acometido
pela síndrome da alienação parental,
pois, posso
afirmar que a mãe por quase dois anos se utilizou de todas as armas para apagar
o pai do imaginário do filho. Fez todas as tentativas possíveis para impedir
qualquer tipo de contato e CONSEGUIU,
só não conseguiu destruir os laços de afeto com o genitor, que estão totalmente
preservados, como veremos à
seguir:
A
Medida Desprotetiva acabou e
pai pôde ligar pra filho. Peço uma gentileza: esqueçam dos olhos e leiam com o coração, pois, essa é a única
maneira de escutar o que os “Anjinhos” falam com a alma.
Ele
tem 3 aninhos de idade e fui fiel à sua pronúncia.
- O pai, depois que resolver esse mistério (o porquê de não poderem se
encontrar) eu vou ai e ai....hoje e
amanhã eu vou ai.
- Pai, então, eu já vou por roupa, um sort (short), um
tênis, um colete meu e depois eu já vou ir ai, tchau, tchau, vou ‘i’ (ir) ai!
- O pai, você quer um colete de apito
ou sem apito?
- O pai, tá tudo bem?
- O
pai, eu falei pra minha mãe que você é só amigo da minha mãe, eu falei.
- O
pai, você tá dormindo sozinho? Pai, você tá dormindo sozinho?
- Amanhã
eu vou ‘i’ (ir) ai, quer?
- Oh,
se você afogar eu vou pular no rio e vou pegar você pra te resgatar.
- Pai sabia que eu escorregava no
escorregador, você lembra que
você me pegava?
- Depois eu ia cair no fundo e depois se você não estava pra me segurar eu
ia afogar.
- O pai, sabia que eu vou ir na piscina
e você vai encher bem minha boia pra eu
não afundar. Se você tá
afundando, se você me chamar que está afundando, assim: ‘Tocorro’ (Socorro), eu
vou, eu vou mergulhar no fundo, eu vou mergulhar e vou te resgatar.
- Pra sempre eu vou ficar com você, pra sempre. Vinte
vezes. Vinte vezes! Vinte vezes!
- Eu tô quase a andar de bicicleta sem
rodinha, sem rodinha! Se eu vou cair eu chamo e ai você me
segura.
- O pai, sabia que eu vou ‘i’ ai? Eu vou ‘i’ ai. Quando
resolver esse mistério nós vamos ficar de volta ai.
- Você compra minhas coisas que tá ai.
Eu vou comprar uma lâmpada do Batman ‘pa’ você, não do Hulk, não, um Homem de
Raio!
- Sabia
que ele, ele lança raio com o peito.
- O pai, sabia que eu vou arrumar uma
piscina que vira ‘cororido’, quando você acaba de entrar, você fica ‘cororido’.
Nós vamos montar, espera ai, que nós vamos montar.
- O pai, sabia que eu mudo de voz? Eu
tenho um botãozinho que ninguém vê e daí eu mudo de voz. Viu?
- Alô pai, depois eu vou ‘i’ ai.
- Na hora se você ‘quisé’ que eu te busco
ai eu pego o carro da minha vó e pronto eu já vou te buscar.
- Quando resolver esse mistério a minha
tia vai estar ai, minha vó vai estar ai, a que limpa a roupa vai estar ai.
- Pai, sabia que eu vou ai? Depois eu vou ‘i’ ai.
- Logo, logo nos vamos resolver esse mistério na mão de Deus,
na mão de Deus, na mão de Deus é só confiar nos anjinhos, no papai do céu.
- Tchau,
beijooo Eu te amo muito. Oh meu coração tá batendo só pra você, só pra
você, pra tia... , pra você, pra tia.....
- O pai, o pai, sabia que eu vou pular
igual o homem aranha.
- O pai a minha mãe não queria, então,
a minha irmã não quer falar. Ela não tá fazendo nada, mas não quer
falar.
- Pai vamos fazer isso de novo, jogar
snook?
- Oh,
nós vamos mudar pra sua casa. Eu vou dar outro nome para meu cachorro: Thor.
- O pai você compra um cachorro Capitão
America pra mim? Eu já vi na televisão.
- Eu vou comprar um batom verde só de
menino pra você, pra menininha
nenhuma. Pra quando você tiver um machucado na boca, daí você passa um
batom verde, do Hulk.
- O pai, eu te amo você na minha vida pai. O pai você e
meu amor. Você é meu amor pai, meu amor, meu herói, só sei que você é meu amor.
- Pai, não precisa falar quando você quer que eu ligo pra você,
eu pego o celular da minha mãe e ligo pra você. Oh, você fica
dormindo e quando ficar cedo eu ligo pra você.
Confesso que todos os áudios que recebo
me sensibilizam, mas esse foi muito especial, porque é a vitória do alienado contra o alienador. Anjinho e
sua irmã passaram por um processo massacrante, mas ele não desenvolveu a síndrome e
a irmã sim (tanto que ela não quis vir falar e tem também outras evidências
que estão no processo, mas que por sigilo não posso citar).
Tudo que “Anjinho” diz é muito
simbólico pra todos nós que vivemos no submundo da alienação parental. Ouvir o
que ele fala é como tomar o elixir da felicidade e da esperança. Nem tudo está
perdido. Um amor que todos pensavam estar abafado veio à tona em alto e bom
som.
‘O pai, eu te amo você na minha vida pai. O pai você e meu
amor. Você é meu amor pai, meu amor, meu herói, só sei que você é meu amor’.
‘Se você afundar eu vou te resgatar.
Pra sempre eu vou ficar com você e...se eu cair você me segura’.
‘Quando acabar o mistério nós vamos
ficar de volta aí e vamos lançar um raio ‘cororido’ com o peito’.
‘Pai, o meu coração tá batendo só pra
você’.
Esse menino é uma das grandes surpresas
boas que me aconteceram na vida. É para que os “Anjinhos” amordaçados possam
falar que trabalho noite e dia sem me cansar. É por eles que sou imparcial nos
Laudos, Relatórios e Avaliações.
Desejo a todos pronto restabelecimento
de contato com os filhos ausentes.
Um abraço ‘cororido’ desse meu peito de
aço que se desmancha todinho ao ouvir:
‘O pai, eu te amo você na minha vida pai”.
Bárbaro! Emocionante!
ResponderExcluirObrigada por compartilhar. Emocionei.
ResponderExcluirlindo, muito lindo!!!
ResponderExcluirQue belo trabalho. Os filhos agradecem. Lindo relato.
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