sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dia das mães.


Domingo será comemorado dia das mães.
Quem poderá comemorar?
Só no Estado de São Paulo esta semana por volta de trinta e sete mil presos estarão nas ruas beneficiados pelo induto do dia das mães.
Essas pessoas cometeram um crime, cumpriram certo tempo da pena, progrediram para o regime semi-aberto e podem sair para comemorar o dia das mães com suas genitoras.
Mas que crime cometeram as mães alienadas? O crime da separação conjugal?
Qual a pena para esses casos? Quanto tempo de prisão? Não existe ‘benefícios’ e nem progressão de regime?
Mães são condenadas à morte em prisões de segurança máxima vigiadas noite e dia pelos pais alienadores. São separadas de seus filhos por intransponíveis muros de concreto.
As fétidas celas do sistema estão com superpopulação. Somos 20 milhões de pais e mães encarcerados por guardiões carcereiros.
Presos sem direito a defesa. Presos sem DIREITOS HUMANOS. O Judiciário não nos ouve e a pena imposta pelo alienador é desumana.
Pais em situação calamitosa e degradantes.  Pais que perdem diariamente a auto estima, a esperança, a vitalidade, a honra, a dignidade.
Pais em isolamento sem direito a visitas e condenados a silencio absoluto. Todos em prisão domiciliar presos dentro de si mesmos. Um cárcere danoso, violento, doloroso e inútil.
Não importa a quantos dias o carrasco alienador impede a convivência. Alguns pais estão sem ver o filho há anos, outros há semanas, outros há meses e alguns há 330 dias, o fato é todos sem exceção sentem que foram condenados à prisão perpétua, pois, não conseguem romper o monstruoso abismo criado pela alienação parental.
É direito de todo cidadão, ainda que tenha cometido algum delito, serem tratados com dignidade e respeito. Gostaríamos que quem causou um dano ou um prejuízo sentisse remorsos, pesar, compaixão por aquele a quem fez mal. Mas, como esperar que tais sentimentos possam nascer no coração de um alienador parental?
Afirma a Declaração Universal dos Direitos do Homem em seu artigo 1º:
“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.”
Mas a hipocrisia e insensibilidade do genitor guardião o impede de ter espirito fraterno. Quem são eles para imaginarem a infinita dor das pessoas que sofrem a pena se não se compadecem nem com a dor dos próprios filhos?
Nas suas nefastas ideias acreditam na ilusão cruel de que, para se vingarem dos ex companheiros devem impedi-los de conviverem com os filhos e com isso esmagam a criança num castigo incompreensível e desmedido que é submete-lo a uma ausência forçada e forjada do pai não guardião.
Isso é incompreensível para todos, menos para as psicopatas mentes alienadoras.
Mas, o filho que hoje não compreende as atitudes do guardião um dia cresce e vai perceber que pagou um preço muito alto pela condenação do outro genitor e abrigará novos sentimentos de ódio e agressividade, desta vez direcionadas a quem lhe enganou com suas distorções a respeito do ente querido afastado. A alienação parental endurece a criança e o alienador deve estar preparado para ser a próxima vítima do monstro que criou.
Se você é um pai alienador e vai impedir que a criança conviva com a mãe no próximo domingo, você deveria repensar o que é ser pai e quais suas funções. Está pensando no SIM, Superiores Interesses do Menor ou só se interessa em concretizar sua vingança pessoal?
Mães alienadoras envergonhem-se de comemorarem o dia das mães. Vocês podem com orgulho se intitularem: parideiras, mas não mães, porque, uma mãe zela pelo bem estar do filho acima de qualquer coisa. Mãe que é mãe no real sentido da palavra não se presta a usar o filho para atingir os outros. Mãe protege. Mãe quer ver filhos felizes. Mães se preocupam primeiro com a criança, com suas necessidades físicas, intelectuais e emocionais. Vocês obcecadas pela raiva para com os ex-cônjuges prejudicam sempre em primeira instancia o próprio filho.
Aos criminosos o Estado oferecem políticas que promovam a recuperação do detento no convívio social, tentando reintegrar e ressocializar os apenados, mas e aos pais e mães alienados o que o Estado tem feito?











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