Domingo
será comemorado dia das mães.
Quem
poderá comemorar?
Só
no Estado de São Paulo esta semana por volta de trinta e sete mil presos
estarão nas ruas beneficiados pelo induto do dia das mães.
Essas
pessoas cometeram um crime, cumpriram certo tempo da pena, progrediram para o
regime semi-aberto e podem sair para comemorar o dia das mães com suas
genitoras.
Mas
que crime cometeram as mães alienadas? O crime da separação conjugal?
Qual
a pena para esses casos? Quanto tempo de prisão? Não existe ‘benefícios’ e nem progressão
de regime?
Mães
são condenadas à morte em prisões de segurança máxima vigiadas noite e dia
pelos pais alienadores. São separadas de seus filhos por intransponíveis muros
de concreto.
As
fétidas celas do sistema estão com superpopulação. Somos 20 milhões de pais e
mães encarcerados por guardiões carcereiros.
Presos
sem direito a defesa. Presos sem DIREITOS HUMANOS. O Judiciário não nos ouve e
a pena imposta pelo alienador é desumana.
Pais
em situação calamitosa e degradantes. Pais
que perdem diariamente a auto estima, a esperança, a vitalidade, a honra, a
dignidade.
Pais
em isolamento sem direito a visitas e condenados a silencio absoluto. Todos em
prisão domiciliar presos dentro de si mesmos. Um cárcere danoso, violento,
doloroso e inútil.
Não
importa a quantos dias o carrasco alienador impede a convivência. Alguns pais
estão sem ver o filho há anos, outros há semanas, outros há meses e alguns há
330 dias, o fato é todos sem exceção sentem que foram condenados à prisão
perpétua, pois, não conseguem romper o monstruoso abismo criado pela alienação
parental.
É
direito de todo cidadão, ainda que tenha cometido algum delito, serem tratados
com dignidade e respeito. Gostaríamos que quem
causou um dano ou um prejuízo sentisse remorsos, pesar, compaixão por aquele a
quem fez mal. Mas, como esperar que tais sentimentos possam nascer no coração
de um alienador parental?
Afirma
a Declaração Universal dos Direitos do Homem em seu artigo 1º:
“Todos
os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão
e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.”
Mas
a hipocrisia e insensibilidade do genitor guardião o impede de ter espirito
fraterno. Quem são eles para imaginarem a infinita dor das pessoas que sofrem a
pena se não se compadecem nem com a dor dos próprios filhos?
Nas
suas nefastas ideias acreditam na ilusão cruel de que, para se vingarem dos ex
companheiros devem impedi-los de conviverem com os filhos e com isso esmagam a
criança num castigo incompreensível e desmedido que é submete-lo a uma ausência
forçada e forjada do pai não guardião.
Isso
é incompreensível para todos, menos para as psicopatas mentes alienadoras.
Mas,
o filho que hoje não compreende as atitudes do guardião um dia cresce e vai
perceber que pagou um preço muito alto pela condenação do outro genitor e
abrigará novos sentimentos de ódio e agressividade, desta vez direcionadas a
quem lhe enganou com suas distorções a respeito do ente querido afastado. A
alienação parental endurece a criança e o alienador deve estar preparado para
ser a próxima vítima do monstro que criou.
Se
você é um pai alienador e vai impedir que a criança conviva com a mãe no
próximo domingo, você deveria repensar o que é ser pai e quais suas funções. Está
pensando no SIM, Superiores Interesses do Menor ou só se interessa em
concretizar sua vingança pessoal?
Mães
alienadoras envergonhem-se de comemorarem o dia das mães. Vocês podem com
orgulho se intitularem: parideiras, mas não mães, porque, uma mãe zela pelo bem
estar do filho acima de qualquer coisa. Mãe que é mãe no real sentido da
palavra não se presta a usar o filho para atingir os outros. Mãe protege. Mãe
quer ver filhos felizes. Mães se preocupam primeiro com a criança, com suas
necessidades físicas, intelectuais e emocionais. Vocês obcecadas pela raiva
para com os ex-cônjuges prejudicam sempre em primeira instancia o próprio filho.
Aos
criminosos o Estado oferecem políticas que promovam a recuperação do detento no
convívio social, tentando reintegrar e ressocializar os apenados, mas e aos
pais e mães alienados o que o Estado tem feito?
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