“Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, autor da chacina que matou 12
pessoas em Campinas, no interior de São Paulo, foi acusado pela mulher, Isamara
Filier, 41, de abuso sexual contra o
filho do casal, João Victor Filier de Araújo, de 8 anos, no processo de
regulamentação de visitas em 2012. A Justiça considerou que as acusações
"não eram cabalmente comprovadas", mas estipulou regras
de convívio restritas.
Na decisão, foi determinado que a criança, que tinha três anos na época da disputa judicial,
deveria ser "protegida, mas não deve ser afastada totalmente do convívio
paterno". Desde então, Araújo tinha autorização para visitar o filho em domingos alternados, na casa de Isamara,
entre 9h e 12h. O pai
tentava reverter o regime de visitação determinado pela Justiça, sem sucesso,
de acordo com consultas a decisões judiciais no Diário de Justiça Eletrônico.
...
Foi
determinada ainda, na ocasião, a avaliação do serviço social para a dinâmica do
processo familiar.
Na escola, havia a orientação de que somente a mãe, detentora da guarda,
poderia buscá-lo na escola.
Segundo uma das professoras, o menino dizia que não gostava do pai e que o mataria quando crescesse.
Em uma carta enviada para amigos antes do crime, ele faz
críticas à ex-mulher e a acusa de tê-lo afastado do filho. Ele nasceu e morava
atualmente em Campinas”. (Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/01/01/ex-mulher-acusou-atirador-de-campinas-de-abuso-sexual-contra-o-filho-na-justica.htm)
"Não tenho medo de morrer ou
ficar preso, na verdade já estou
preso na angustia da injustiça, além do que eu preso, vou ter 3
alimentações completas, banho de sol, salário, não precisarei acordar cedo pra
ir trabalhar, vou ter representantes dos direito humanos puxando meu saco, tbm
não vou perder 5 meses do meu salário em impostos.
Morto tbm já estou, pq não posso ficar contigo, ver vc crescer,
desfrutar a vida contigo por causa de um sistema feminista e umas loucas. Filho tenha certeza que não
será só nos dois quem vamos nos foder, vou levar o máximo de pessoas daquela
família comigo, pra isso não acontecer
mais com outro trabalhador honesto. Agora vão me chamar de louco, más quem é louco? Eu quem quero justiça
ou ela que queria o filho só pra ela? Que ela fizesse inseminação artificial ou fosse trepar com um bandido
que não gosta de filho.
Eu morro por justiça,
dignidade, honra e pelo meu direito de ser pai! Na verdade somos todos loucos,
depende da necessidade dela aflorar!
A vadia foi ardilosa e inspirou
outras vadias a fazer o mesmo com os filhos, agora os pais quem irão se
inspirar e acabar com as famílias das vadias. As mulheres sim tem medo de
morrer com pouca idade.
Aproveitando, peço aos amigos que
sabem da minha descrença, que não rezem e por mim, se fazerem orações façam por
meu filho ele sim irá precisar! Quero ser enterrado com a cabeça para baixo se
garante que assim posso ir pro inferno buscar a velha vadia (que era até
ministra de comunhão na igreja) que morreu antes da hora. Demorei pra matar ela
pq me apaixonei por um anjo lindo!
(...)
Ela não merece ser chamada de mãe, más infelizmente muitas vadias fazem
de tudo que é errado para distanciar os filhos dos pais e elas conseguem, pois as leis deste paizeco são
para os bandidos e bandidas. A justiça brasileira é igual ao lewandowski, (um
marginal que limpou a bunda com a constituição no dia que tirou outra vadia do
poder) um lixo!
Se os presidentes do país são
bandidos, quem será por nós?
Filho, não sou machista e não
tenho raiva das mulheres (essas de boa índole, eu amo de coração, tanto é que
me apaixonei por uma mulher maravilhosa, a Kátia) tenho raiva das vadias que se
proliferam e muito a cada dia se
beneficiando da lei vadia da penha!
Não posso dizer que todas as
mulheres são vadias! Más todas as mulheres sabem do que as vadias são capazes
de fazer!
Filho te amo muito e agora vou vingar o mal que ela nos fez!
Principalmente a vc! Sei o qto ela te fez chorar em não deixar vc ficar comigo
qdo eu ia te visitar. Saiba que sempre te amarei! Toda mulher tem medo de morrer nova, ela
irá por minhas mãos!"
"(...) eu ia matar as vadias
(eu já tinha a arma e raspei a numeração pra não prejudicar quem me vendeu, ela
precisava de dinheiro). Família de policial morto não recebe tantos benefícios
com a família de presos. Cadê os ordinários dos direitos humanos? Estão sendo
presos por ajudar bandidos né? Paizeco de bosta.
Sei que me achava um frouxo em
não dar uns tapas na cara dela, más eu não podia te dizer as minhas pretensões
em acabar com ela! Tinha que ser no momento certo. Quero pegar o máximo de
vadias da família juntas.
A injustiça campineira me condenou por algo que não fiz! Espero que
eles sejam punidos de alguma forma. (Todos os grifos meus)
Chega!! Ela tem que pagar pelo
que fez." (Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2017/01/01/autor-de-chacina-em-campinas-escreveu-carta-sobre-seu-plano.htm)
Esse texto não é de forma alguma apologia ou incentivo
ao crime. Não estou defendendo Sr.
Sidnei. Não acho que o que ele fez
foi correto, mas é uma atitude compreensível
para quem como eu convive diariamente com decisões injustas do nosso judiciário
que insiste em continuar concedendo
guardas unilaterais com ‘visitinhas’ quinzenais de 3 horas na casa do genitor
guardião!
Estou assistindo a reportagem do Programa Brasil
Urgente da Bandeirantes, onde estão falando sobre o caso da chacina em Campinas
e repórter disse:
- ‘Pai não via o
filho há mais de um ano’.
...
“Mãe não prosseguiu com a denúncia
de abuso sexual, porque os ‘exames’
foram insuficientes”.
A mídia sensacionalista sequer tocou nos temas alienação parental e
falsas acusações de abuso sexual advindas de disputas de guarda e a psicóloga
da escola em momento algum levantou a hipótese da fala do menino ter sido
contaminada pelo discurso da mãe, no processo conhecido como ‘implantação de
falsas memórias’.
Para os vizinhos entrevistados que disseram que ‘ninguém poderia saber o porquê ele fez isso’ e ‘que essa atitude
não tem explicação’, eu digo que sim, tem explicação e que é fácil compreender
o porque ele tomou a inadequada e radical atitude que acabou com a vida de 12
pessoas.
A acusação de abuso
sexual é assustadora porque tem o poder de
comprometer de forma profunda estrutura emocional das pessoas envolvidas.
É
extremamente necessário investigar muito bem as denúncias de abuso sexual que
aparecem pós divórcio. A Juíza de Direito Drª Jaqueline Cherulli do
estado do Mato Grosso tem dados estatísticos que nos dizem que mais de 80% das
acusações desse tipo são FALSAS e têm apenas o intuito de afastar o outro
genitor da convivência com a criança.
“Ao mesmo tempo em que denúncias
de abuso sexual contra crianças e adolescentes são cada vez mais frequentes,
implicando em medidas protetivas urgentes para as vítimas e punições para os
perpetradores, também são crescentes os casos de falsas denúncias”. (Caminha, 2000; Kristensen & Schaefer, 2009 (In Azambuja, M.R.F.; Ferreira, M.H.M. et al, 2011).
“A Falsa acusação é muito difícil de ser desvendada
e pode demorar tanto tempo, que mesmo se comprovando que a mesma é
falsa, a relação do genitor com os filhos já estará demasiadamente
comprometida pela perda dos vínculos, principalmente o amor, o afeto e a
confiança. Estes vínculos perdidos dificilmente poderão ser recompostos,
causando danos que acompanharão todos pelo resto da vida”. – Grifos meus - Analdino
Rodrigues Neto. Ong Apase (Associação de Pais e Mães Separados – SP – Capital).
Incalculáveis e Inimagináveis são os dois adjetivos que
melhor definem as consequências para o acusado em Falsas denúncias de abuso
sexual. Por ser uma acusação subjetiva, é difícil de ser contestada
objetivamente, o que exacerba ainda mais os sentimentos de impotência.
A acusação aconteceu em 2012, quando o menino tinha três anos de idade.
“Ressalte-se que a conduta do genitor
alienante é totalmente construída no sentido de não apenas convencer o juiz e
todos que o cercam, mas acima de tudo e em primeiro lugar, o próprio filho de
que a ofensa realmente existiu,
passando a trabalhar a criança no sentido de distorcer a verdade acerca de fatos que não têm conotação
abusiva e não foram vividos sensorialmente por ela. Um aspecto importante de
ser pontuado, é que na maioria das vezes, quanto
mais tenra a idade, aumenta assim a probabilidade da criança ou do
adolescente serem levados a acreditarem
que foram ofendidos sexualmente, devido
se encontrarem ainda em fase de evolução e terem um alto grau de
sugestionabilidade da mente humana ainda em formação”. (Silva. Carmésia, p.
38)
Denúncias de
agressão e/ou de práticas atentatórias à dignidade sexual devem ter procura metódica da verdade. Os profissionais não podem se deixar seduzir pelo discurso do
acusador que pode ter distorcido os fatos e implantado falsas memórias
no filho não só na época da acusação,
como posteriormente também.
Nunca podemos pressupor que o relato da criança acerca de um evento
dessa natureza seja sempre verdadeiro e não
que tenham sido implantados, fixados por falsas memórias, que a mãe consegue
instalar na criança pela repetitividade de relatos de fatos que não
aconteceram. A mãe para distorcer fatos, se aproveita, geralmente, da
tenra idade dos filhos, já que estes não conseguem diferenciar o
certo do errado.
“O que se denomina Implantação de Falsas Memórias advém, justamente, da conduta doentia do genitor alienador, o qual começa a fazer com o filho uma
verdadeira ‘lavagem cerebral’,
com a finalidade de denegrir a imagem do outro – alienado – e, pior ainda, usa a narrativa do infante, acrescentando,
maliciosamente, fatos, não exatamente como estes se sucederam. O filho
aos poucos vai se “convencendo” da versão que lhe foi ‘implantada’. O alienador passa
então a narrar à criança atitudes do outro genitor que jamais aconteceram ou que
aconteceram em modo diverso do
que foi narrado” (ESTROUGO,
2010a, p. 530)
Depois que a criança reproduz o que lhe foi implantado, toda sua parentela acredita e se revoltam
contra o suposto agressor. Em caso de disputa de guarda o que vemos é a
colaboração quase total da família do alienador no processo de manter filho
afastado do genitor não guardião e é isso que pode ter acontecido com a família
de Isamara.
Matar a ex esposa, o filho e seus parentes, e se suicidar está longe de
ser a solução, mas foi um ato de desespero que só quem sofreu uma falsa
acusação de abuso sexual contra o filho é capaz de compreender verdadeiramente.
Nós, profissionais da psicologia ou do Direito que convivemos quase que
diariamente com as falsas acusações de abuso sexual sabemos do estado emocional
que fica o acusado e a grande maioria relata vontade de matar ou de morrer.
Não é a acusação em si que deixa o acusado fora de controle, mas o despreparo do judiciário para
tratar da questão.
“O tema abuso sexual mobiliza emocionalmente
as pessoas, porém os profissionais devem tratá-los com independência de caráter
e eximir-se de suas crenças em busca da verdade. A postura do
avaliador deve ser de um investigador que não assume nada. Apenas segue
as evidencias, respeitando as partes envolvidas. A crença automática na
acusação não é um sinal de cuidado e carinho para com a criança, e sim, um
comportamento antiprofissional, que ferirá tanto a criança quanto a justiça.
Profissionais não devem ser defensores da criança, mas sim pesquisadores da
verdade” (Andreia
Calçada, pg. 09).
Acontece
que na prática a grande maioria dos profissionais acreditam na acusação que após
ser feita na Delegacia crescerá a cada
depoimento do denunciante, MAS ninguém
se preocupa em saber o que estava acontecendo na vida do ex casal no momento da
denúncia (uma disputa de guarda, por exemplo).
Um
inquérito mal feito tem o poder de
destruir para sempre a vida do acusado. A sequência de erros de alguns
profissionais desqualificados pode transformar a polícia e posteriormente o
judiciário em cúmplices do acusador.
E é praticamente impossível reverter uma injustiça cometida
pelo judiciário!
O tribunal parece ser a grande ‘Pia de Pilatos’.
Depois de um caso julgado, os operadores do Direito lavam suas mãos e tragédias
como a do caso em tela, acontecem.
É simples ‘bater o martelo’ e
decidir: “visitas quinzenais de 3 horas na casa da genitora da criança”, mas só
que fez visitas monitoradas pela ex e pela sogra sabe o quão desconfortável e
humilhante é.
Algumas decisões e a morosidade da justiça em
rever os casos fazem estragos irreversíveis como este
causado na família de João Victor.
Trabalhar na Vara de Família exige que o
profissional tenha muita sensibilidade, especialização, capacidade e
comprometimento em fazer justiça aos injustiçados.
Dia desse um pai me disse:
“No judiciário 2 + 2 não é 4. Lá, as
leis da física e da matemática são também corrompidas, a lógica não
existe....nem bom senso, nem amor. É no judiciário que encontramos a injustiça legalizada. O judiciário é o antônimo
da Justiça”.
Sidnei
Ramis de Araújo atirou e matou 12 pessoas, mas quem realmente à priori foi o
autor da chacina?
Se a LEI Nº 13.058,
DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014 tivesse sido aplicada na íntegra esse crime
teria sido cometido?
Ele mesmo, o único autor foi o que aperrou o gatilho. A carta so mostra que ele era um machista desequilibrado que não aceita ser contrariado. A mae estava certa em afastar esse ser irracional do filho dela.
ResponderExcluir__Nada justifica o ato dele, contudo a culpa não foi 100% dele, parte da culpa foi da mãe, do judiciário também. Vale destacar o estudo estatístico pouco divulgado "80% das acusações de abuso sexual são FALSAS". A mãe também puxou o gatilho ao acusar falsamente, bem como o judiciário também puxou o gatilho ao não atuar adequadamente.
ResponderExcluirUma dúvida: pelo texto me pareceu que a denuncia da mãe foi falsa.. mas como ter certeza de realmente? Casos assim sao dificeis de diagnoaticar...e tb ja tivemos casos que a justica ignorou o relato da criança e as denuncias do familiar e depois acabaram em morte tb.. ou seja, nao ha como saber... acho difícil tomar qualquer partido sem saber a veracidade dos fatos....
ResponderExcluirEsta é uma acusação muito difícil de ser provada. As crianças que (em teoria) são vitimas do pai, são muito pequenas. Não tem lembranças reais. E são condicionadas pela mãe a acreditarem no que ela diz. Este é um tipo de acusação, que mesmo depois que se consiga provar que era falsa, não existe o que consiga reverter o estrago que causa na vida, no emocional, na alma, daquele que foi acusado injustamente. O dano é irreversível.
ExcluirSou mãe e sou avó. Sofri a dor da alienação parental . E sei o que é o abandono afetivo. Mesmo tendo meus filhos próximos a mim.
ResponderExcluirVi outras crianças serem alienada por suas mães contra o pai. Sei o que é esse sofrimento.
Parabéns querida, por sua coerência, sua sensatez, e lucidez em tratar o tema.
Grande abraço.
Tem 5 BOs contra o cara por ameaça e agressão. Um deles ainda durante o casamento. A justiça não foi injusta, afastou um desequilibrado potencialmente criminoso do convívio com o filho. Tivessem prendido ele antes por ameaça de morte talvez a ameaça não se concretizasse. Não existe nada de compreensível no seu ato.
ResponderExcluirPor fim, um sujeito que mata 12 pessoas, inclusive o filho "porque não o vê há mais de um ano" só confirma que todos os BOs tinham base. Está dando o benefício da dúvida para um assassino confesso e sugerindo que os BOs feitos pela vítima eram "falsa acusação". De tão falsa está aí o resultado.
ResponderExcluirEric, falar de fora é fácil...depois da lei maria da penha virou moda as mulheres acusarem os ex-companheiros de agressões e ameaças, pedir medida protetiva e alienar o filho contra o pai...isso é praticamente um manualzinho pós separação, com a conivência de advogados, psicólogos e do judiciário. Somente quem já sentiu na pele tamanha injustiça sabe o que esse rapaz passou.
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