As Pirraças
virtuais começaram hoje. Amanhã será dia das mães e muitas estão sem
conviver com os filhos, porque juízes insistem em não aplicar a Lei 13.058 que
dispões sobre a Guarda Compartilhada com ambos genitores em TEMPO EQUILIBRADO.
Vi agora pouco muitas madrastas desrespeitando as mães biológicas das
crianças que cuidam, postando presentes, cartas e desenhos feitos na escola que
receberam em homenagem à data comemorativa.
Não estou desmerecendo a função de cuidadora que
as madrastas exercem. Só peço respeito a
dor alheia. Já não estão com a criança da outra em suas posses? Precisam
afrontar/enciumar as mães alienadas via Redes
Sociais?
As madrastas
se pactuam com o homem alienador e formam uma dupla doentia cuja intenção é desestabilizar a mãe alienada e para isso seguem uma rotina de ‘postagens’ em especial
no Facebook.
Podemos afirmar que tudo
vira um ritual de ‘OSTENTAÇÃO’ postam quase diariamente
fotos com o infante em expressões anormais de afeto: muitos beijos, muitos
abraços, retratos em que aparecem agarrados um ao outro em uma ‘felicidade
paradisíaca’.
Hoje li, escrito por uma
madrasta:
- Sinto que gerei você em meu ventre, que te
carreguei por nove meses, que te pari, que te amamentei, mas vem a maldita
biologia pra lembrar que você não é meu sangue, mas não ligue meu filhinho, a
mamãe te carrega no coração.
Embaixo da postagem ela
fez um vídeo do garoto declarando pra ela um poema de amor que a escola mandou
em comemoração ao dia das mães.
Qual o intuito dessa
atitude? Se mostrar amada? A quem é amado, basta saber-se, sentir-se amado. Não
é necessário expor. Quem expõe a criança a uma situação dessas quer mostrar
um amor ‘fabricado’, ‘exagerado’, ‘um amor mais virtual que real’.
Quem está afastado do
convívio com filho fica com impressão que aquela é a foto da família perfeita,
de “comercial de margarina”, mas na vida real tudo é muito diferente. O cenário
das publicações são montados para minar a auto estima do
alienado.
Estreitar vínculos amorosos afetivos com o
enteado é saudável e necessário, o que é inadmissível é tentar tomar
o lugar da mãe no imaginário da criança, é tirar a mãe biológica da
parada, é se exibir com filho alheio.
A criança tem direito de receber valores éticos, morais, religiosos de
ambos os genitores e até da madrasta e de sua parentela. Sabemos que quanto
mais tempo a criança passa com um cuidador, maior serão os laços
identificatórios que estabelecerá com este, sendo assim a madrasta estabelecerá
mais normas, regras e limites sociais que a genitora não guardiã. Isso já não
basta? Guardem o que acontece no lar, na esfera intima, não é necessário
mostrar à mãe da criança apenas com a finalidade de lhe causar sofrimento.
Todo mundo tem seu espaço
afetivo na vida da criança. Para conquistar o seu não é necessário denegrir ou
apagar a imagem do outro.
Por motivos alheios à vontade materna ela não está
com a guarda do filho no momento, mas isso não dá o direito a ninguém de lhe ‘abafarem’
no emocional da criança.
Do jeito que vi algumas madrastas descontroladas
postando hoje, fiquei pensando que os personagens da Disney estavam bem
representados, pois, várias foram cruéis, malvadas, frias e hostis. Algumas
foram vilãs diabólicas exibindo o filho alheio como se
delas fossem.
A criança
tem mãe, não sejam hipócritas e dissimuladas. Se não tivessem
absoluta certeza da dor que causariam na mãe ausente, jamais postariam crianças
que mal falam, recitando absurdos como o exemplo abaixo:
- Você mamãezinha é meu
único amor. Receba meu presentinho pelo agradecimento por ter me recebido da mãe de verdade que não me quis e me deu de
presente pra você. Esse desenho eu fiz de todo coração pra você que
mora dentro de mim. Obrigada mamãe por você existir.
Isso é expor
desnecessariamente a criança e penso que cabe um processo. Atos como esse são uma afronta, uma desfeita, uma desconsideração
com a mãe da criança que está lutando na justiça por convivência com ela.
A vida é uma gangorra.
Um dia estamos em cima e no outro, embaixo. Um dia você pode ser a principal vítima
do alienador que hoje ajuda. Quem alienou uma vez, aliena, duas, três,
infinitas....E em caso de separação caso exista filho biológico desse
casamento, não pense que o alienador irá
te poupar, porque hoje você vive com ele um procedimento psiquiátrico
chamado ‘loucura a dois’.
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