Alienador/a ou agentes alienantes são as pessoas
que cometem os atos de alienação (Interferem na forma da criança ou do
adolescente pensar e tentam por todos os meios induzi-los a rejeitarem o
genitor/a e seus familiares estendidos. Dificultam e ou proíbem o contato
presencial e ou via telefone, redes sociais, aplicativos de mensagens, não
passam informações médicas, educacionais, acadêmicas, sociais, culturais ou
religiosas, etc., ao genitor que não convive com filho) e alienado são todas as vítimas dos agentes alienantes.
As palavras MADRASTAS
E PADRASTOS TÓXICOS* estão em
caixa alta, porque quero chamar atenção para esses “terceiros” estranhos à
lide, mas que indubitavelmente, VIA DE REGRA têm sido os principais
incentivadores do litigio e são
alienadores em potencial.
*Entendidas por mim
como pessoas controladoras, manipuladoras, egoístas, sufocantes, destrutivas,
exageradas, ansiosas, não respeitam os limites e vontades alheias, arrogantes,
invejosas, dissimuladas, desonestas, nunca estão felizes, mentirosos crônicos,
julgam, criticam, são inseguros, usam de meios ilícitos para conseguirem
alcançar seus objetivos, enfim, são pessoas que afetam negativamente nosso dia.
Se você não é uma madrasta ou padrasto tóxico,
não precisa comentar: é mais existem ‘boadrastas’ e bons padrastos.
Já tem um tempo que tenho observado diferentes
tipos de alienadores e alienados e seus efeitos destrutivos no desenvolvimento
psíquico e emocional das crianças e adolescentes e vou compartilhar os
principais com vocês.
Esse texto
é um protótipo, gostaria que me enviem outros modelos, porque quero escrever um
texto para cada subtipo de alienação.
Os sintomas e as combinações citadas são
meramente exemplificativas, podendo ser ilimitadas (enviem as que vocês observam em cada
categoria). Vejamos alguns:
Alienadora ativa
(comete recorrentes atos alienantes) e alienado passivo (Aceita os atos, não recorre ao judiciário e diz que vai
esperar os filhos crescerem para voltar a vê-los. Os filhos vão se identificar
com alienadora e tê-la como modelo ‘distorcido’ de mãe guerreira, lutadora,
atuante e o pai será visto como fraco, inútil, sem poder familiar e que merece
estar sozinho, porque, “abandonou” os filhos);
Alienador ativo
e alienada passiva (Aceita os atos,
não recorre ao judiciário e diz que vai esperar os filhos crescerem para voltar
a vê-los. Os filhos vão se identificar com alienador e tê-lo como modelo
‘distorcido’ de pai guerreiro, lutador, atuante e a mãe será vista como fraca,
inútil, sem poder familiar e que merece estar sozinha, porque, “abandonou” os
filhos);
Alienadora ativa
(Comete assiduamente atos de alienação parental) e alienado não passivo, (Recorre
ao judiciário, agrava as decisões desfavoráveis e luta pela convivência com
filho. Tem grandes chances de conseguir equilibrar o tempo de convivência com
filho e provar os atos alienantes cometidos pela genitora da criança.
Geralmente reverte a situação, consegue multas e muitas vezes, até reversão de
guarda);
Alienador ativo
(Comete assiduamente atos de alienação parental) e alienada não passiva (Recorre
ao judiciário, agrava as decisões desfavoráveis e luta pela convivência com
filho. Tem grandes chances de conseguir equilibrar o tempo de convivência com
filho e provar os atos alienantes cometidos pelo genitor da criança. Geralmente
reverte a situação, consegue multas e muitas vezes, até reversão de guarda);
Relembrando, passivo será usado como sinônimo de quem
não quer recorrer ao judiciário, não quer agir, não quer tomar iniciativas,
etc., ativo quem comete os atos alienantes e tóxicos, madrastas e padrastos
alienadores.
Genitor passivo
+ MADRASTA TÓXICA (o objetivo
principal da madrasta tóxica é competir com a ex do marido, assume os processos,
paga advogados, profissionais da psicologia, setor social, o casamento perde
o foco e a relação passar girar em torno das disputas judiciais);
Genitor passivo
+ MADRASTA TÓXICA + advogado
litigante (o passivo começa a se sentir pressionado pelos dois, pois, como
não desejava estar no processo, não tem interesse nem em saber os andamentos,
mas a esposa tóxica quer usar todo tempo que casal tem juntos, para falar do
processo e o marido passa, com o tempo a acha-la enfadonha e desagradável);
Genitor
passivo + MADRASTA TÓXICA + advogado litigante + judiciário moroso (o passivo
começa a mudar o comportamento devido a pressão psicológica exercida pela mulher
e ela constantemente reclama que ele está cada dia mais irritado, sem paciência
e agressivo verbal e ou fisicamente, ele já não tem mais desejo de voltar para
casa);
Genitor passivo
+ MADRASTA TÓXICA + advogado litigante + judiciário moroso + equipe técnica
despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (Exaurido
emocionalmente, depois de anos participando de audiências, sessões de mediação,
estudos psicossociais, a equipe técnica conclui que não existe alienação
parental, o genitor passivo acusa a esposa tóxica de tê-lo feito gastar todas
as economias em processos que só fizeram o relacionamento dele com filho piorar
e muitas vezes, o casamento termina);
Genitora passiva
+ PADRASTO TÓXICO (o objetivo principal do padrasto tóxico é competir com o ex da
esposa, assume os processos, paga advogados, profissionais da psicologia, setor
social, o casamento perde o foco e a relação passar girar em torno das
disputas judiciais, mandam, desmandam e muitas vezes agridem o filho do outro);
Genitora passiva
+ PADRASTO TÓXICO + advogado litigante (a passiva começa a se sentir pressionada
pelos dois, pois, como não desejava estar no processo, não tem interesse nem em
saber os andamentos, quer preservar os laços com filho, mas as ações do marido,
não permitem);
Genitora passiva+
PADRASTO TÓXICO + advogado litigante + judiciário moroso (a mulher
passiva pensa em terminar o relacionamento, se sente oprimida, deprimida, infeliz,
desrespeitada, começa a recusar contatos físicos com parceiro);
Genitora
passiva + PADRASTO TÓXICO + advogado litigante + judiciário moroso + equipe
técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (Exausta
emocionalmente, depois de anos, participando de audiências, sessões de
mediação, estudos psicossociais, a equipe técnica conclui que não existe
alienação parental por parte do ex, a genitora passiva acusa o marido tóxico de
ter gasto todas as economias da casa em processos que só fizeram o
relacionamento dela com filho piorar, muitas vezes o casamento termina);
Genitor
ativo + MADRASTA TÓXICA (A criança sofre violência psicológica dos dois que tiram foto,
gravam e fazem vídeo de tudo para juntar no processo, criança só conversa com a
mãe com telefone no ‘viva voz’);
Genitor
ativo + MADRASTA TÓXICA + advogado litigante (Esse trio acaba com a saúde emocional
da criança ou do adolescente que se sente um participante do “Big Brother”, tudo que ele disser ou fizer será
monitorado para que pai e madrasta consigam ‘provas’ para juntar aos autos,
os filhos não desejam mais nem serem fotografados em momentos familiares ou de
lazer, genitor e madrasta querem saber em detalhes tudo que aconteceu na “visita”);
Genitor
ativo + MADRASTA TÓXICA + advogado litigante + judiciário moroso (criança ou
adolescente atingido pelas disputas perde completamente a saúde emocional e passam
a exibir mudanças comportamentais como ou sem fracasso escolar);
Genitor
ativo + MADRASTA TÓXICA + advogado litigante + judiciário moroso + equipe
técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (se psicólogo
perito não indicar terapia, dificilmente a criança ou adolescente fará
acompanhamento terapêutico, porque o alienador irá sabotar qualquer tipo de
tratamento que não seja imposto judicialmente);
Genitora
ativa + PADRASTO TÓXICO (A criança sofre violência psicológica dos dois que tiram foto,
gravam e fazem vídeo de tudo para juntar no processo. Genitora quer saber em
detalhes tudo que aconteceu na convivência na casa paterna);
Genitora
ativa + PADRASTO TÓXICO + advogado litigante (O trio acabará com a saúde emocional da
criança ou do adolescente que se sente um participante do “Big Brother”, tudo
que ele disser ou fizer será monitorado
para que mãe e padrasto consigam ‘provas’ para juntar aos autos, os filhos não
desejam mais nem serem fotografados em momentos de familiares ou de lazer e se
recusam a falar com genitor ausente via telefone, porque sabe que as ligações
estão sendo gravadas);
Genitora
ativa + PADRASTO TÓXICO + advogado litigante + judiciário moroso (criança pode
exibir agressividade, irritabilidade, modificações no padrão do sono,
dificuldades na escola, etc.);
Genitora
ativa + PADRASTO TÓXICO + advogado litigante + judiciário moroso + equipe
técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (dificilmente a
criança ou adolescente fará acompanhamento terapêutico, porque o alienador irá
sabotar qualquer tipo de tratamento que não seja imposto judicialmente);
Genitora passiva
+ avós maternos ativos (os avós alienantes, comandam e manipulam a própria filha);
Genitora
passiva + avós maternos ativos+ advogado litigante (genitora
passiva se sentirá vítima dos pais, mas devido ao relacionamento patológico que
estabeleceu com eles, não conseguirá enfrenta-los);
Genitora
passiva + avós maternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso (os avós passam
a falar pela genitora passiva, mandam e desmandam na criança);
Genitora
passiva + avós maternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso +
equipe técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (muitas vezes os
avós assumem de fato a ‘posse’ da
criança);
Genitora
ativa + avós maternos ativos (dificilmente o alienado conseguirá retirar a
criança da casa dos alienadores);
Genitora
ativa + avós maternos ativos + advogado litigante (improvável que mãe
ou avós entreguem a criança para convívio com pai alienado e ainda é comum que
agridam verbal ou fisicamente o ex genro);
Genitora
ativa + avós maternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso (descumprem
decisões e não entregam a criança, fazem boletins de ocorrência baseados em
mentiras, etc.);
Genitora
ativa + avós maternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso + equipe
técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (se o pai não for
muito ativo, provavelmente nunca mais conviverá com filhos);
Genitor
passivo + avós paternos ativos (avós alienantes, comandam e manipulam o
próprio filho);
Genitor
passivo + avós paternos ativos + advogado litigante (genitor deixa o
processo por conta dos pais);
Genitor
passivo + avós paternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso (o passivo se
acomoda a cada dia e se senti confortável com a falta de decisão judicial);
Genitor
passivo + avós paternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso +
equipe técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (genitor passivo
vai achar um alívio o processo ter acabado);
Genitor
ativo + avós paternos ativos (avós são coparticipantes do processo de
alienação);
Genitor
ativo + avós paternos ativos+ advogado litigante (um fomentará no
outro o desejo e manutenção da disputa);
Genitor
ativo + avós paternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso (cada dia que passa
a mãe alienada e seus familiares sentirão mais dificuldades de retirar a
criança para convívio);
Genitor
ativo + avós paternos ativos + advogado litigante + judiciário moroso + equipe
técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do divórcio (possivelmente o genitor
apoiado pelos seus pais, faça uma falsa denúncia de maus tratos ou de abuso
sexual para cortar de vez o contato entre mãe e filho);
Não vou repetir “advogado litigante + judiciário
moroso + equipe técnica despreparada para lidar com os problemas decorrentes do
divórcio” para não ficar cansativo, mas acrescentem nos tipos abaixo.
Genitor
passivo + MADRASTA TÓXICA + avós paternos ativos (atual esposa se
une com pais do marido para juntos influenciarem a criança, geralmente a
compram com brinquedos e passeios);
Genitor
ativo + MADRASTA TÓXICA + avós paternos ativos (vão literalmente
comprar a criança fazendo todas as suas vontades e não colocando limites, de
modo que a mãe pareça sempre ser má quando lhe nega uma viagem, roupa ou
presente, ou quando dita regras
Genitor
passivo + MADRASTA TÓXICA + avós paternos passivos (nesse caso a
madrasta torna a vida da família um verdadeiro inferno, porque, pai da criança
e avós não querem o litigio e a culpam pela crescente piora no relacionamento
entre pai e filho e avós e neto);
Genitor
ativo + MADRASTA TÓXICA + avós paternos passivos (os avós chegam
a se distanciarem do filho e de sua atual esposa para manterem com a mãe do
neto um bom relacionamento com o intuito de preservarem a convivência com a
criança);
Genitora
passiva + PADRASTO TÓXICO + avós maternos passivos (nesse caso o
padrasto torna a vida da família um verdadeiro inferno, porque, mãe da criança
e avós não querem o litigio e o culpam pela crescente piora no relacionamento
entre mãe e filho e avós e neto);
Genitora
ativa + PADRASTO TÓXICO + avós maternos passivos (os avós chegam a
se distanciar da filha e de seu atual marido para manterem com o pai do neto um
bom relacionamento com o intuito de preservarem a convivência com a criança);
Genitor
passivo + madrasta passiva + avó paternos passivos (esses,
certamente nunca mais vão conviver com a criança);
Genitora
passiva + padrasto passivo + avó maternos passivos (esses,
certamente nunca mais vão conviver com a criança);
Genitora
ativa + PADRASTOS TÓXICOS + avó maternos ativos (esses, certamente
vão causar um estrago emocional irreversível na criança e na família alienada);
Genitora
passiva onde PADRASTO TÓXICO é o ADVOGADO DELA (o padrasto
advogado peticiona o que quiser e geralmente nem informa para esposa quais
foram os pedidos, os objetivos principais são majoração de pensão alimentícia e
diminuição de contato pais e filho);
Genitor passivo
onde a MADRASTA TÓXICA é a ADVOGADA DELE (a madrasta advogada peticiona o que
quiser e geralmente nem informa ao marido quais foram os pedidos, os objetivos
principais são diminuição do valor dos alimentos e destruição quase completa de
tempo de contato entre mãe e filho);
Genitora ativa
onde o PADRASTO TÓXICO é o ADVOGADO DELA (não queira estar na pele de pai e filho
alienado);
Genitor ativo
onde a MADRASTA TÓXICA é a ADVOGADA DELE (não queira estar na pele de mãe e
filho alienado).
Além, desses, temos outras muitas combinações,
dentre elas, a alienação parental
cruzada, onde todos alienam
ao mesmo tempo: criança fica perdida no meio do fogo cruzado. Mãe fala
mal do pai, que fala horrores da mãe. Madrasta xinga mãe, que retruca. Padrasto
bate no pai, que rebate. Avós maternos desqualificam os paternos, que por sua
vez depreciam os maternos. Tem até padrastos desqualificando as madrastas, principalmente
quando são advogados das partes.
Claro que tem também as madrastas e padrastos que
acabam sendo mediadores dos conflitos, mas desses, vamos fala em outro texto.
Muitos casamentos e relacionamentos de pais e
filhos têm acabado por causa de influências de madrastas e padrastos tóxicos,
que o mundo é competitivo, ninguém nega, mas a competição não pode invadir a
esfera da família! Reflitam no que estão fazendo com a vida de todos os
envolvidos.
Desejo paz e como dizem os grupos de auto ajuda: ‘só
por hoje’ consigam não assumir problemas da vida alheia. A família já existia
antes da sua chegada, respeite isso e invada esse espaço, minimamente.
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