quinta-feira, 25 de maio de 2017

Síndrome de Deus



Grande parte do/as alienadores/as sofrem da chamada Síndrome de Deus. Acreditam-se seres superiores, dotados de superpoderes, e de capacidade singular de cuidar do filho. Só eles/as sabem alimentar, dar banho, pentear o cabelo, medicar, aferir febre, ensinar as tarefas escolares, etc.

Na Síndrome de Deus a pessoa se acha onipotente (ACHA QUE PODE TUDO), onipresente (ACHA QUE PODE ESTAR EM TODOS OS LUGARES), onisciente (ACHA QUE TEM SABER PLENO E ABSOLUTO SOBRE TODOS OS TEMAS).  

Consideram-se infalíveis e tentam controlar e manipular as pessoas de seu entorno: filhos, pai, mãe, irmãos, amigos, ex marido/esposa.

Uma pessoa com complexo de Deus acredita ser a salvadora do filho. Louvam a si mesmos e alegam absoluta confiança em suas ‘capacidades’ e nos efeitos que terão sobre os familiares e filhos.

Acham que só elas podem levar os filhos aos compromissos médicos, escolares, religiosos, de lazer, etc. Se acham perfeitas e sem defeitos, afinal, são “Deuses” (os outros são ‘imperfeitos’, porque, são ‘humanos’).

Características de uma pessoa com complexo de Deus:

·         A pessoa se acha sempre certa;
·         Quer que façam tudo do seu jeito e mesmo assim ficam insatisfeitas;
·         Não suportam quando discordam de suas opiniões;
·         Não aceitam decisões diferentes das dela;
·         Acham que o mundo gira em torno de si;
·         Se irritam facilmente se contrariados;
·         Não aceitam críticas, nem as construtivas;
·         Adoram ter poder sobre o outro;
·         Gostam de ter autoridade e controle sobre os mais fracos emocionalmente;
·         Esperam ter sua “superioridade” reconhecida por amigos e parentela;
·         Se você não respeitar, acatar, ou cumprir o que eles pedem, eles se tornam extremamente irritantes, exigentes, ameaçadores, e fazem chantagem emocional;
·         Antes da separação já apresentam comportamento ‘preocupante’ verificam e-mails, mensagem de textos, olham históricos do navegador do parceiro/a;
·         São ciumentos e tentam impedir que o/a companheiro/a tenha contato com amigos, colegas e familiares;
·         Depois da separação checam onde o filho vai quando na companhia do outro genitor, telefonam e mandam mensagens excessivamente;
·         Querem palpitar e ou mandar no dia de convivência do filho com ex parceiro/a;
·         Não permite que ex parceiro tenha autonomia sobre o filho. Somente ela opina nos temas que dizem respeito à saúde, educação e lazer da criança;
·         É emocionalmente abusivo/a;
·         Faz o outro perder a autoconfiança como se realmente não soubesse o que é melhor para si ou para os filhos;
·         Tem comportamento controlador e diz que faz isso por amor ao filho;
·         Não aceitam ser responsabilizados por nada;
·         É comum que cometam abuso emocional, verbal e até físico;
·         Suas ações não correspondem com suas palavras e vivem quebrando as promessas;
·         Costumam punir o filho se esse expressa desejo de ir com outro genitor, dentre outras coisas.

A pessoa que acha que pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo irá perseguir o/a ex companheiro/a. Infernizará ou outro no dia de convivência com a criança telefonando insistentemente pra saber se o filho comeu, se tomou banho, se dormiu, onde está, onde foi, onde irá, etc. Vai nos endereços onde sabe que o filho se encontra (nova casa do ex marido, festas de aniversário que a criança esteja, shoppings, parques, padarias, redes de “Fast food”, etc., onde simulam que estavam “por acaso”).

Na fantasia o/a alienador pensa ser onisciente”, ou seja, pensa que possui plena e perfeita sabedoria e está ciente de tudo o que ocorre, e que é a própria fonte de todo o conhecimento. O filho não pode sequer pensar ou se expressar. O/a alienador RESPONDE em seu lugar dizendo se a criança ‘quer ou não quer’ ir em tal lugar e sem ouvirem a opinião do filho, respondem:

- Ele não quer ir com você!
- MEU filho não gosta do/a seu/sua marido/mulher.
- Ele não deseja ir pra festa do seu sobrinho.
- Ele não gosta da sua igreja.

No delírio alienante a pessoa é capaz de fazer tudo, não tem nenhum tipo de dificuldade e se sente o Todo/a-poderoso/a. Um ser que se acha onipotente é aquele que acha que não precisa de ninguém e que é poderoso em todos os sentidos, por isso, faz falsas denúncias e falsas acusações. Imaginam que seus os atos insanos passarão despercebidos pelo judiciário, mas felizmente nos últimos meses temos tido diversas sentenças favoráveis à modificação de guarda, porque, a criança corre risco se ficar com o genitor doente psiquicamente.


Enquanto o genitor “Salvador” se achar o exemplo máximo de perfeição o alienado fica à espera de um milagre: a reversão de guarda! 

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