Grande parte do/as
alienadores/as sofrem da chamada Síndrome de Deus. Acreditam-se seres
superiores, dotados de superpoderes, e de capacidade singular de cuidar do
filho. Só eles/as sabem alimentar, dar banho, pentear o cabelo, medicar, aferir
febre, ensinar as tarefas escolares, etc.
Na Síndrome de Deus a pessoa se
acha onipotente (ACHA QUE PODE TUDO), onipresente (ACHA QUE PODE ESTAR EM TODOS
OS LUGARES), onisciente (ACHA QUE TEM SABER PLENO E ABSOLUTO SOBRE TODOS OS
TEMAS).
Consideram-se infalíveis e tentam controlar e manipular
as pessoas de seu entorno: filhos, pai, mãe, irmãos, amigos, ex marido/esposa.
Uma pessoa com complexo de Deus acredita
ser a salvadora do filho. Louvam a si mesmos e alegam absoluta confiança em
suas ‘capacidades’ e nos efeitos que terão sobre os familiares e filhos.
Acham
que só elas podem levar os filhos aos compromissos
médicos, escolares, religiosos, de lazer, etc. Se acham perfeitas e sem defeitos, afinal, são “Deuses” (os outros
são ‘imperfeitos’, porque, são ‘humanos’).
Características
de uma pessoa com complexo de Deus:
·
A pessoa se acha sempre certa;
·
Quer que façam tudo do seu jeito e mesmo assim ficam
insatisfeitas;
·
Não suportam quando discordam de suas opiniões;
·
Não aceitam decisões diferentes das dela;
·
Acham que o mundo gira em torno de si;
·
Se irritam facilmente se contrariados;
·
Não aceitam críticas, nem as construtivas;
·
Adoram ter poder sobre o outro;
·
Gostam de ter autoridade e controle sobre os mais
fracos emocionalmente;
·
Esperam ter sua “superioridade” reconhecida por
amigos e parentela;
·
Se você não respeitar, acatar, ou cumprir o que eles
pedem, eles se tornam extremamente irritantes, exigentes, ameaçadores, e fazem
chantagem emocional;
·
Antes da separação já apresentam comportamento ‘preocupante’
verificam e-mails, mensagem de textos, olham históricos do navegador do
parceiro/a;
·
São ciumentos e tentam impedir que o/a companheiro/a
tenha contato com amigos, colegas e familiares;
·
Depois da separação checam onde o filho vai quando na
companhia do outro genitor, telefonam e mandam mensagens excessivamente;
·
Querem palpitar e ou mandar no dia de convivência do
filho com ex parceiro/a;
·
Não permite que ex parceiro tenha autonomia sobre o
filho. Somente ela opina nos temas que dizem respeito à saúde, educação e lazer
da criança;
·
É emocionalmente abusivo/a;
·
Faz o outro perder a autoconfiança como se realmente
não soubesse o que é melhor para si ou para os filhos;
·
Tem comportamento controlador e diz que faz isso por
amor ao filho;
·
Não aceitam ser responsabilizados por nada;
·
É comum que cometam abuso emocional, verbal
e até físico;
·
Suas ações não correspondem com suas palavras e vivem
quebrando as promessas;
·
Costumam punir o filho se esse expressa desejo de ir
com outro genitor, dentre outras coisas.
A pessoa
que acha que pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo
irá perseguir o/a ex companheiro/a. Infernizará ou outro no dia de convivência
com a criança telefonando insistentemente pra saber se o filho comeu, se tomou
banho, se dormiu, onde está, onde foi, onde irá, etc. Vai nos endereços onde
sabe que o filho se encontra (nova casa do ex marido, festas de aniversário que
a criança esteja, shoppings, parques, padarias, redes de “Fast food”, etc.,
onde simulam que estavam “por acaso”).
Na fantasia o/a alienador pensa ser “onisciente”, ou seja, pensa que
possui plena e perfeita sabedoria e está ciente de tudo o que ocorre, e que é a
própria fonte de todo o conhecimento. O filho não pode sequer pensar ou se
expressar. O/a alienador RESPONDE em
seu lugar dizendo se a criança ‘quer
ou não quer’ ir em tal lugar e sem ouvirem a opinião do filho, respondem:
- Ele não quer
ir com você!
-
MEU filho não gosta do/a seu/sua marido/mulher.
-
Ele não deseja ir pra festa do seu sobrinho.
-
Ele não gosta da sua igreja.
No delírio alienante a pessoa é capaz de fazer tudo,
não tem nenhum tipo de dificuldade e se sente o Todo/a-poderoso/a. Um ser que
se acha onipotente é
aquele que acha que não precisa de ninguém e que é poderoso em todos os
sentidos, por isso, faz falsas denúncias e falsas acusações. Imaginam que seus
os atos insanos passarão despercebidos pelo judiciário, mas felizmente nos
últimos meses temos tido diversas sentenças favoráveis à modificação de guarda,
porque, a criança corre risco se ficar com o genitor doente psiquicamente.
Enquanto o genitor “Salvador” se achar o exemplo
máximo de perfeição o alienado fica à espera de um milagre: a reversão de
guarda!
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