segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Avôs paternos no papel de obsessivos alienadores parentais.



Avôs paternos impulsivos têm fomentado conflitos de alta litigiosidade entre filho e nora por causa dos netos, a ponto dos casais romperem definitivamente o casamento.

Após o divórcio as interferências aumentam e os avôs (homens) travam verdadeiras batalhas judiciais para conseguirem a guarda dos netos. Forjam situações, invertem a realidade, atribuem a outros atos praticados por eles.

Alguns chegam até mesmo a “raptar” os menores e fugirem da cidade com a criança. Pedem a inversão da guarda baseados em mentiras, impedem que os pais da criança tenham contato com ela.

Infelizmente não tão comum, a nova ‘modalidade’ trata-se de disputa de poder alimentada por avôs paternos autoritários e manipuladores que pisam em cima dos próprios filhos e esposa para conseguirem guarda dos netos!

O avô alienador costuma interferir na vida do casal ainda na constância do casamento e em alguns casos chegam a arrancar os netos à força do colo dos filhos ou da nora.  São avôs obsessivos que desencadeiam vários conflitos e não pensam no bem estar da criança.

Geralmente os filhos do “avô alienador-obsessivo” não agem. Se tornam passivos diante do autoritarismo do pai o que culmina com a separação do casal. Com a inércia acabam por ficar dependentes das ações do pai (avô da criança) com quem geralmente voltam a viver após o divórcio.

Em vários casos não são os pais das crianças que desejam a guarda e sim os avós e o genitor acaba sendo apenas um instrumento para que consigam o objetivo.

O avô alienador obsessivo quer levar a criança na escola, no médico, nas festinhas, comprar roupas, brinquedos e o pai da criança NUNCA está presente em NENHUMA ATIVIDADE familiar ou escolar, sendo que o avô paterno está sempre à frente dos acompanhamentos que dizem respeito à saúde ou educação dos netos.

Avôs paternos obcecados pelos netos agridem e acusam quem tentar impedir a modificação de guarda e nunca aceitam a compartilhada como melhor saída.

Quando o psicólogo chama para sessão de terapia o pai da criança, quem aparece é o avô paterno dando a desculpa que o filho é ocupado. Se mandamos SMS, mensagens via aplicativo “WhatsApp” ou telefonamos o genitor do menor NÃO retorna, no entanto, na grande maioria das vezes é no nome dele que aparece no pedido de INVERSÃO de guarda.

Quem não assume o filho, o poder familiar e o processo, não merece a guarda.

Muitos são os casos de pais que moram em outra cidade e só vão pegar a criança para poucas horas de convivência no shopping se o avô da criança “obrigar” (porque é ele quem quer ficar com a criança). É notória a falta de vontade de alguns genitores em pegar os filhos para passeios e na hora da entrevista do estudo psicossocial deixam claro que não leram nem a petição inicial!

Dia desses um avô paterno me disse:

- Alieno sim senhora, e não nego. A mãe do meu neto não presta e eu falo isso pra ele, porque, sou eu quem cuido do menino. Meu filho só sai pra balada e também falo mal dele e minha mulher vive passeando pra lá e pra cá, falo mal dela também, mas é só pro meu neto saber quem é quem. Vou lutar pela guarda dele custe o que custar. Até me separo se preciso for. Vou falar mais, me mudo até para o Paraguai se o juiz não der a guarda pra mim. Meu filho é um ‘laranja’ no processo e quem paga o advogado sou eu.

Em um caso mais grave, outro avô paterno (viúvo) assumiu as crianças após a morte do filho e da nora em um acidente e está cometendo alienação parental contra a avó materna que não consegue contato com os netos alienados.

Há mais de um ano um pai faleceu no dia que estava com filho na casa de seus pais e o avô paterno não devolveu a criança pra mãe que está lutando na justiça para reverter o quadro e não consegue. O “judiário” diz que o menino está adaptado e a genitora está tendo que fazer visitas assistidas no Fórum UMA vez por mês durante uma hora.

Psicopatas, manipuladores, intransigentes e obstinados alienadores parentais colocam seus interesses EGOÍSTAS acima da saúde emocional das crianças e quando o alienador é um avô é pior ainda, porque a criança é privada do contato com pai e mãe que são as duas pessoas que deveriam criá-la e educá-la. Aos avós caberiam apenas a função de ‘ajudante’ na criação dos netos.

Mês passado perguntei pra um avô de 82 anos que cuida dos netos de 4 e 6 anos quais atividades de lazer ele faz com as crianças e ele respondeu:

- Rezo o terço com eles todos os dias ao meio dia e às dezoito horas.

Enquanto isso pai e mãe estão ausentes lutando na (in)justiça pela guarda dos filhos!







2 comentários:

  1. Ola. Me identifiquei com este texto. Fui um filho rejeitado a vida inteira, fui posto para fora da casa aos 18 anos. Eu era assediado, agredido violentamente, meus pais fomentavam a inimizade entre eu e meu irmão. Descobri que minha mãe traía meu pai e contei para ele. Resultado, fui expulso de casa. Em 1999 me reaproximei de minha mãe por necessidade material e de sobrevivência, mas com uma condição, a de que eu e minha ex mulher, namorada até então, deveríamos nos casar, senão, ela não nos ajudaria. Casamos e passamos 6 anos acasados. Sendo manipulados e assediados por minha mãe, até que minha ex mulher engravidou de minha linda filha mais velha. Ja haviamos saído de perto de minha mãe a esta altura e morávamos em Triunfo-RS. Minha ex mulher cometeu o grande erro de convidar a manipuladora e psicopata da minha mãe para "ajudar" a cuidar de nossa filha. Mesmo eu a tendo alertado de que minha mãe iria acabar com nosso casamento. Dito e feito, além dela nos jogar um contra o outro, nos separando, iniciou um processo de alienação parental no sentido de tentar apagar minha imagem de pai. Minha ex mulher ficou com a guarda de nossa filha, e eu provendo tudo o que nossa filha precisava, mas minha mãe tornou nossa separação litigiosa, propositalmente, e sempre rindo e fazendo pouco caso deu tudo. Minha ex mulher acabou tendo problemas com remédios controlados para emgarecimento, o que a levou a drogas mais pesadas, e eu como sou sozinho e sem apoio familiar, acordando diariamente as 05:45h e. Hegando do trabalho as 19h, que fica a 100 km de onde moro, não podia ficar com a guarda de nossa filha, pois além da falta de apoio familiar, tinha que sustentar a mim e a minha filha. Sempre angustiado com este destino terrivel que nossa familia teve. Tive que aceitar que a guarda de minha filha ficasse justamente com quem me botou para fora de casa, com quem me obrigou a casar, com quem jogou minha ex mulher contra mime com quem quis apagar minha imagem de pai. Hoje tenho que viajar aproximadamente 265km a cada mês para poder ver minha linda filha, que irá fazer 13 anos e que me ama e nos damos super bem. Gostaria de resumir que possuo várias evidências de que minha mãe é psicopata, porém como ela mora em cidade pequena e todo mundo se conhece, sempre que tentei fazer queixas de maus tratos dela a minha filha, ela era a protegida, e não minha filha. Minha mãe sabe bem o que fez, e some te uma mente muito maligna faria o que ela fez. Sonho em ter minha filha ao meu lado, e próximo da mãe, que por sinal, hoje em dia se da bem e sabe que sou um excelente pai, apesar de não sermos mais casados nem termos nenhuma relação aftiva. Muito obrigado pelo espaço no seu blog. Tudo de bom para a Senhora. Sinceramente, Luiz G.

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  2. Existem muito mais avÓs (mãe do pai ou mãe da mãe) alienadorA/intrometidA/manipuladorA do que avô.

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