quinta-feira, 17 de março de 2016

Obsessão compulsiva.

Obsessão compulsiva.
O alienador parental não vive sossegado, pois seus pensamentos e sentimentos estão tomados pela ideia perseguir, importunar, criar confusões na vida do alienado e o genitor alienante não consegue se desvencilhar desses pensamentos compulsivos.
A obsessão por infernizar a vida do(a) ex parceiro(a) se transforma num tipo de Patologia compulsiva (comportamento doentio) que se manifesta numa busca desordenada de um tipo de satisfação que é azucrinar, aporrinhar, atormentar, aborrecer, envergonhar, humilhar, a vida dele(a) e de seu(sua) novo(a) companheiro(a)!
O comportamento da pessoa se torna bizarro e fixado no alvo de sua obsessão: o ex ou a ex.
No caso da alienação parental, a pessoa só fala destrutivamente do genitor ausente e se mostra como vítima para todos que a cercam (e o pior é que os desavisados acreditam!). O discurso é sempre o mesmo: Quero o melhor para meu/minha filho/a. Se o fulano/a quisesse estar com a criança/adolescente viria na minha porta busca-lo sem o/a Sicrano/a.
O alienador é uma pessoa “blindada” emocionalmente a “não quer superar” a perda causada pela separação. A obsessão é uma forma de manter a pessoa perto, mesmo que ligada pelo ódio.
Como num pequeno delírio, após o término do relacionamento é muito comum a pessoa dizer que sente o “cheiro” ou que viu a pessoa que se foi. A obsessão compulsiva entra em cena nessa hora e a pessoa comete qualquer desatino para ASSEDIAR o/a ex.
A pessoa pensa tão insistentemente como se o próprio pensamento fosse suficiente para perturbar/estorvar o novo casamento do/a ex parceiro/a.
O/as obcecado/as se paralisam no comportamento repetitivo de vingança que não conseguem seguir em frente. Ficam incapacitadas para viver, curtir a vida com alegria, leveza e frescor.
Alguns/algumas recorrem a rituais mágicos que são feitos com o objetivo de ‘desfazer’ o novo casamento do/a ex companheiro/a.
Outro/as “dão bafão” no trabalho do/a ex. Muitos saem pelo trânsito em perseguição. A loucura é tanta que nem percebem que estão perseguindo o carro errado. Ficam tomadas por uma certa Alucinação visual’ e pensam estar vendo o/a ex, no entanto, nem se atentam à placa do veículo.
A grande maioria aborrece amigos em comum com telefonemas intermináveis onde o assunto é sempre o mesmo: o/a ex e seu/sua novo/a companheira/o.
A psicopatologia da obsessão compulsiva é tamanha que nenhuma “reza brava” e muito menos um bom conselho é capaz de resolver e muito menos amenizar os comportamentos do obcecado.  
O/as obsessivo/as pelo/a ex sofre de ciúme corrosivo, não do/a ex parceiro/a, mas do lugar que ocupa o/a novo/a companheiro/a. O vasculhar a vida através das Redes Sociais, o perseguir na rua, a audácia de ir até o trabalho do/a outro/a e dar escândalos, não é amor, mas obsessão patológica.
A pessoa com esse tipo de comportamento não se reconhece obcecada pelo seu objeto de ódio: o/a ex.
Como o personagem Gollum da Saga “O Senhor dos Anéis” a pessoa que fica “possuída” vai lentamente definhando até o ponto de se deformar completamente, física e emocionalmente e não se enxerga como chata, repetitiva, monótona e monotemática. Ruminam sempre os mesmos assuntos e se fixam nos acontecimentos do passado. Seus lamentos, reclamações e azedumes são intermináveis!

A insanidade é tamanha que o/a insano/a psicopata obcecado/a chegam às raias de criar perfis falsos no Facebook só para causarem atritos com atuais companheiro/as e também para bisbilhotarem a vida do novo casal.

Ligam pra casa do/a ex e fala para nova esposa/o daquele/a, em alto e bom som que quer avisar que o Fulano/a a/o está TRAINDO SEM USAR PRESERVATIVO e que não é com uma amante não e sim com QUATRO e que avisa, porque é amiga. A pessoa é tão cara de pau ou sem vergonha na cara que nem muda a voz e muito menos liga de número privado, muito pelo contrário, faz questão de se identificar, afinal causar intrigas é o objetivo e algum telefonema anônimo poderia não dar o IBOPE esperado!

Dia desses fiquei sabendo de uma que ao passar na frente do trabalho do ex marido botou a cara pra fora do carro e o ficou encarando. Dessa vez se controlou, mas da outra, apedrejou o carro do ex. O fulano já perdeu dois empregos em multinacionais e teve até que mudar de cidade pra literalmente fugir da maluca obcecada.

A obsessão é persistência patológica de um pensamento ou sentimento IRRESISTÍVEL, associado com ansiedade, que NÃO pode ser eliminado da consciência pelo esforço da lógica e o pior de tudo é que no caso da Alienação Parental as principais vítimas dos obcecados são os filhos que se vêm alijados de um dos genitores pela loucura do outro.

O alienador é vítima de si mesmo e vive o tormento de pautar sua vida na obsessão diária de afastar o outro genitor do filho, se “apossando” da criança, e, por fim, toda sociedade será vítima e vai contabilizar sequelas dessa obsessão insana, muitas vezes manifestadas apenas, porque, o genitor ausente se casou novamente, como se este nunca mais tivesse o direito de refazer a vida ao lado de outra pessoa.

Enquanto eu escrevia esse texto me chegou a notícia verídica de que uma alienadora SEQUESTROU A EX SOGRA e diante disso, encerro minha escrita pra ligar pra NASA e encomendar um bilhete para Marte. Na terra não dá mais pra ficar, porque, de fato as obcecadas psicopatas enlouqueceram de vez, pois, quem em sã consciência sequestra a ex sogra?




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