Obsessão compulsiva.
O alienador
parental não vive sossegado, pois seus pensamentos e sentimentos estão tomados pela
ideia perseguir, importunar, criar
confusões na vida do alienado e o genitor alienante não consegue se desvencilhar desses pensamentos compulsivos.
A obsessão por infernizar a vida do(a) ex parceiro(a) se transforma num tipo de Patologia compulsiva
(comportamento doentio) que se manifesta numa busca desordenada de um tipo de
satisfação que é azucrinar, aporrinhar,
atormentar, aborrecer, envergonhar, humilhar, a vida dele(a) e de seu(sua)
novo(a) companheiro(a)!
O comportamento da pessoa se torna bizarro e fixado no
alvo de sua obsessão: o ex ou a ex.
No caso da alienação parental, a
pessoa só fala destrutivamente do
genitor ausente e se mostra como vítima para
todos que a cercam (e o pior é que os
desavisados acreditam!). O discurso é sempre o mesmo: Quero o melhor para meu/minha filho/a. Se o fulano/a quisesse estar com
a criança/adolescente viria na minha porta busca-lo sem o/a Sicrano/a.
O alienador é uma pessoa “blindada” emocionalmente a “não quer superar” a perda causada pela
separação. A obsessão é uma forma de
manter a pessoa perto, mesmo que ligada pelo ódio.
Como num pequeno delírio, após o
término do relacionamento é muito comum a pessoa dizer que sente o “cheiro” ou que
viu a pessoa que se foi. A obsessão
compulsiva entra em cena nessa hora e a pessoa comete qualquer desatino para ASSEDIAR
o/a ex.
A pessoa pensa tão insistentemente
como se o próprio pensamento fosse suficiente para perturbar/estorvar o novo casamento do/a ex parceiro/a.
O/as obcecado/as se paralisam no comportamento repetitivo de
vingança que não conseguem seguir em frente. Ficam incapacitadas para
viver, curtir a vida com alegria, leveza e frescor.
Alguns/algumas recorrem a rituais
mágicos que são feitos com o objetivo de ‘desfazer’ o novo casamento do/a ex
companheiro/a.
Outro/as “dão bafão” no trabalho do/a ex. Muitos
saem pelo trânsito em perseguição. A loucura é tanta que
nem percebem que estão perseguindo o carro errado. Ficam tomadas por uma certa ‘Alucinação visual’ e pensam estar vendo o/a ex, no entanto, nem se
atentam à placa do veículo.
A grande maioria aborrece amigos em
comum com telefonemas intermináveis onde o assunto é sempre o mesmo: o/a ex e
seu/sua novo/a companheira/o.
A psicopatologia da obsessão
compulsiva é tamanha que nenhuma “reza brava” e muito menos um bom conselho é
capaz de resolver e muito menos amenizar os comportamentos do obcecado.
O/as obsessivo/as pelo/a ex sofre de
ciúme corrosivo, não do/a ex parceiro/a,
mas do lugar que ocupa o/a novo/a
companheiro/a. O vasculhar a vida através
das Redes Sociais, o perseguir na rua, a audácia de ir até o trabalho do/a
outro/a e dar escândalos, não é amor, mas obsessão patológica.
A pessoa com esse tipo de
comportamento não se reconhece obcecada
pelo seu objeto de ódio: o/a ex.
Como o personagem Gollum da Saga “O
Senhor dos Anéis” a pessoa que fica “possuída”
vai lentamente definhando até o ponto de se deformar completamente, física e
emocionalmente e não se enxerga como
chata, repetitiva, monótona e monotemática. Ruminam sempre os mesmos assuntos e
se fixam nos acontecimentos do passado. Seus lamentos, reclamações e azedumes
são intermináveis!
A insanidade é tamanha que o/a insano/a psicopata
obcecado/a chegam às raias de criar
perfis falsos no Facebook só para causarem atritos com atuais
companheiro/as e também para bisbilhotarem a vida do novo casal.
Ligam pra casa do/a ex e fala para nova esposa/o
daquele/a, em alto e bom som que quer avisar que o Fulano/a a/o está TRAINDO
SEM USAR PRESERVATIVO e que não é com uma amante não e sim com QUATRO e que
avisa, porque é amiga. A pessoa é tão cara de pau ou sem vergonha na cara que
nem muda a voz e muito menos liga de número privado, muito pelo contrário, faz
questão de se identificar, afinal causar intrigas é o objetivo e algum
telefonema anônimo poderia não dar o IBOPE esperado!
Dia desses fiquei sabendo de uma que ao passar na
frente do trabalho do ex marido botou a cara pra fora do carro e o ficou
encarando. Dessa vez se controlou, mas da outra, apedrejou o carro do ex. O
fulano já perdeu dois empregos em multinacionais e teve até que mudar de cidade
pra literalmente fugir da maluca obcecada.
A
obsessão é persistência patológica
de um pensamento ou sentimento IRRESISTÍVEL,
associado com ansiedade, que NÃO
pode ser eliminado da consciência pelo esforço
da lógica e o pior de tudo é que no caso da Alienação Parental as principais vítimas dos obcecados são os
filhos que se vêm alijados de um dos genitores pela loucura do outro.
O alienador é vítima de si mesmo e vive o tormento de pautar sua vida na
obsessão diária de afastar o outro genitor do filho, se “apossando” da
criança, e, por fim, toda sociedade será vítima e vai contabilizar sequelas dessa obsessão insana, muitas
vezes manifestadas apenas, porque, o genitor ausente se casou novamente, como
se este nunca mais tivesse o direito de refazer a vida ao lado de outra pessoa.
Enquanto eu escrevia esse texto me chegou a notícia
verídica de que uma alienadora SEQUESTROU
A EX SOGRA e diante disso, encerro minha escrita pra ligar pra NASA e
encomendar um bilhete para Marte. Na terra não dá mais pra ficar, porque, de
fato as obcecadas psicopatas enlouqueceram de vez, pois, quem em sã consciência
sequestra a ex sogra?
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