Tornam
os filhos, conselheiros e confidentes e desaguam sobre eles todas suas mágoas e
ressentimentos com o casamento desfeito e com isso, o filho sente necessidade
de lhe ser solidário e o pior de tudo: sente a necessidade de lhe dar APOIO, quando deveria ser o
contrário, ou seja, pais devem ser a fonte de apoio dos filhos.
Pais/mães/avós
alienadores deixam a criança e ou adolescente numa situação emocional
complicada quando lhes pedem ‘colo’ exatamente no momento em que elas é quem
precisam de amparo.
Alienadores
não têm bom senso. Não escondem sentimentos negativos contra o/a ex e fazem
questão de explicitar com riqueza de
detalhes e mais algumas invenções tudo que ‘passaram nas mãos dos vilões’
enquanto eram casados, ou o quão tudo se tornou difícil e diferente depois que
o/a ex se casou novamente com o/a “carrasco/a nazista” que “levou à morte” o
relacionamento pai/mãe-filhos.
Desde
a mais tenra idade os filhos captam se os pais estão felizes ou tristes, mas isso
não significa, sinal verde para compartilhar tudo abertamente com eles e muito
menos implantar-lhes FALSAS MEMÓRIAS.
Quando
as frustrações são despejadas em cabecinhas infantis sem maturação emocional e
sem preparo profissional para ser terapeuta, boa coisa não podemos esperar.
As
crianças e principalmente os adolescentes começam a ficar perturbados e
frequentemente fanáticos compartilhando os mesmos fantasmas paranoicos que o
genitor alienador.
Isso
numa linguagem mais simples quer dizer que a criança ou adolescente vira um rebelde sem causa própria. Ele é UM REBELDE FABRICADO PELO ALIENADOR!
O rebelde
sem causa própria comprou o discurso do ‘reclamão’. Ele mesmo não tem motivos reais para atacar o
genitor alienado. Rebela-se sem motivo justificável e começam a REINAR feito deuses dentro de casa e
passam a ditar as regras ao genitor alienado com as bênçãos do alienador.
Um
filho é fruto de um par, mas o filho
revoltoso, insurgente, insubordinado, insubmisso, indisciplinado, desobediente,
respondão, teimoso, birrento, resoluto, duro, é filho de um só: do genitor
alienador e acho que é por isso que sempre dizem em alto e bom som: - O MEU FILHO!
O
rebelde sem causa própria não escuta
nada que o alienado e seus familiares disserem e SOFREM DA ILUSÃO DE SABEREM TUDO.
Ficam
mal educadas E CHEGAM A INSULTAR o
genitor alienado. Se tornam rapazes e moças mimado/as, se acham no direito de ofender, xingar e levantar a voz para o genitor.
Pelo
alienador são tratadas como "coitadinho/as" e muitos, eu diria até,
que são tratados como débeis mentais. O alienante tem um prazer imenso em fazer
filho ora parecer uma criança infantilizada, ora parecer homem/mulher feito/a. Tudo depende do propósito. O
filho pode ser barbado e a menina pode ter tido a primeira menarca, mas se o
alienador quiser eles mudam a voz e
ficam parecendo frágeis bebês incapazes de pensar, de decidirem e de fazerem
escolhas. De hora para outra ficam reféns de um retardo mental produzido pelo alienador, mas se
é pra se rebelar, ah, no que não se transformam esses ‘rebeldes sem causa
própria’! Em um estralar de dedos do alienador o Q.I (QUOCIENTE INTELECTUAL.)
aparece repentinamente e o adolescente se transforma da água para o vinho em um
“adulto genial” dono de seu nariz!
Crianças e adolescentes se
transformam em marionetes de ataques movidas pelos cordéis manipuladores dos
ocultos alienadores que estão por trás deles e se tornam um “entretenimento de
mau gosto” para o seio da família alijada.
Crianças
e adolescentes arrancados de suas inocências se tornam a imagem e semelhança de quem os (des)orientam.
Difícil situação. Angustiante
sensação frente ao caos ético, moral e social que vemos brotar nos cenários pós
separação conjugal onde ex companheiros usam os filhos como arma de ataque.
Todos da sociedade somos afetados
direta e indiretamente por tudo isso. Exige-nos, tal
situação, um forte posicionamento pessoal, sob
pena de nos tornarmos cúmplices dela.
Devemos todos nós, pais, mães,
avós, tios, padrastos, madrastas, profissionais do direito e da psicologia tomar
as medidas que nos caibam para mudar tal estado de coisas, pois
não podemos nos omitir na luta contra o mal, contra o erro, contra a
injustiça, contra a falta de ética, contra a falta de amor, com a destruição de
famílias e principalmente contra a alienação parental que tem se tornado um câncer
social.
“Nessa doença o tumor é
considerado ‘agressivo’ no momento que cresce
tanto que algumas de suas células se
desprendem do local de origem e caem na circulação sanguínea e se espalham para outras partes do organismo, onde irão formar novos tumores. Define-se o câncer como uma doença caracterizada por
uma população de células que se
desenvolve e se divide sem respeito aos limites normais.
E então invade os tecidos adjacentes, e os destrói, com possibilidade de se espalhar para locais distantes no corpo, por meio do processo denominado metástase”.
Não é exatamente o que acontece
na alienação parental? Um dos genitores ultrapassa os limites normais,
multiplica sua ira e a espalha não só dentro de casa, mas “invade” toda
sociedade. O problema da dissolução do casamento que à priori era de duas
pessoas se torna problema do filho, da escola deste ( porque, ele tem queda de
rendimentos ou faltas), dos advogados, dos psicólogos, das Delegacias, do judiciário,
das assistentes sociais, dos amigos, dos familiares, etc.
Para equacionar o problema é
preciso tomar atitudes. Positivas e afirmativas, independente das condições financeiras,
sociais e culturais de cada um.
Temos que evitar o terrível erro da omissão, muitas vezes agravada pela crítica vazia e inócua, feita de forma
errada, no local
errado e para as pessoas erradas.
Em abril
de 2016 teremos grandes encontros para tratar do tema Alienação Parental.
Fiquem
atentos às minhas chamadas para os movimentos que irão ocorrer em São Paulo nos
dias 02, 15 e 24 deste mês.
Não podemos permitir que o botão de desligar do nosso
computador seja também o botão de desligar de nossa consciência.
Eu conto
com a presença de todos.
Um grande
abraço.
Forças e
êxito na nossa luta contra esse mal.
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