sábado, 16 de julho de 2016

Espelhos trincados.



Alienadores parentais com personalidade narcisista sentem ciúmes dos filhos ainda na constância do casamento. Ficam mal humorados, amuados e infantis quando a atenção e carinho é dada às crianças e não a eles mesmos.

O narcisista espera que suas necessidades sejam o topo das prioridades de TODOS que convivem com eles, mesmo que cause detrimento aos seus próprios filhos.

As exigências crônicas do conjugue narcisista geram desgastes no relacionamento, porque o apego emocional é demasiado e esgota o outro que embora faça de tudo pra agradar sempre estará ‘aquém’ do esperado pelo companheiro. 

narcisista nega todas suas atitudes, projeta e culpa sempre o outro. Cometem crueldades, mas as justificam como atos de ‘amor’.

Não importa o que o alienador narcista fizer, ele nunca assumirá o erro e muito menos pedirá desculpas.

Críticas e difamações sobre os parceiros e seus familiares são disfarçadas de preocupação.

O alienador parental viola os limites do filho, do parceiro, da parentela. Desejam ser o centro da atenção o tempo todo.

Outras características são a sedução e manipulação. Adoram se fazer de mártir e tornar o outro um vilão.

São pessoas egocêntricas e o desejo do outro serão sempre insignificantes e sem prioridade, diante dos dela.

Estão sempre na defensiva e são avessos a críticas. Aterrorizam com ameaças como meio de controlar o comportamento alheio.
Geralmente são pessoas mesquinhas e nunca se preocupam com a necessidade, dor, solidão e problemas do próximo, porque, são incapazes de serem empáticas.

Apresentam uma face pública e outra no privado, muito diferente. São hipócritas e se contradizem: ‘Faça o que eu digo e não o que eu faço’. Para os de fora são pessoas perfeitas, sempre tentando agradar e fazendo várias coisas ao mesmo tempo com facilidade. Mas, às portas fechadas, toda pretensão vem abaixo.

Os companheiros são ‘de sua propriedade’ e os filhos são apenas extensões de si mesmos.

Acham que todos estão no mundo para satisfaze-los e atender suas necessidades.

Os filhos geralmente recebem maus tratos emocionais e são responsáveis pelos seus cuidados, seja serviço de limpeza, apoio emocional e ‘provedores’ financeiros (genitor alienador narcisista geralmente utiliza a pensão para si)

Apenas quem é filho de alienador, sabe o que é suportar a indiferença deles por vários dias diante de uma pequena falta, ou aguentar o peso das constantes exigências, inapropriadas para sua idade.

Os alienadores são 100% responsáveis por seus abusos emocionais e muitas vezes físicos contra o filho, e apenas eles podem eliminá-los, no entanto, jogam a culpa no genitor ausente.

As férias escolares têm sido um ‘prato cheio’ para que esses seres perversos consigam fazer o outro se sentir culpados ou não amados. Um exemplo disso são as crianças e adolescentes que “não” querem passar o recesso escolar com genitor alienado, porque, têm um forte pacto de lealdade pré-estabelecido com genitor alienante, sendo assim, diz que não quer, mas no fundo, quer, mas se confessarem o desejo sabem o alto preço que terão que pagar e por esse motivo, para não descumprirem decisões judiciais que prejudicariam o alienador, vão para casa do pai ou da mãe alienado.

Chegando na casa do não guardião os conflitos internos geram uma angustia indescritível e a criança tem reações imprevisíveis de choro, medo e pânico: NÃO EM RELAÇÃO A PRESENÇA DO GENITOR ALIENADO, MAS EM RELAÇÃO AOS SENTIMENTOS que a criança pensa QUE O dissimulado ALIENADOR POSSA ESTAR SENTINDO COM SUA IDA A CASA DO GENITOR ALIENADO.

Se fosse apenas confuso de entender o que se passa internamente com a criança estaria fácil, o problema é que mais confuso ainda fica o alienado que tinha a expectativa de férias perfeitas com o filho até então, ausente.

O adulto alienado e sua parentela tentam a todo custo conter o sofrimento e desespero da criança em querer voltar para casa do alienante e se perguntam: o que nós fizemos pra que ele se sinta assim?

Não fizeram nada. Quem fez o estrago e faz a manutenção do vínculo patológico é o alienador. Dizem às vésperas da ida da criança para casa do outro genitor: - Não vou suportar ficar sem você, meu amor. Vou todas as noites dormir com seu pijaminha do meu lado, vou dormir cheirando seu travesseiro, eu e seu cachorrinho vamos ficar até doente se você não voltar logo, etc. A inocente criança acredita que é a ‘salvadora da pátria’ e não quer de forma alguma entristecer e fragilizar ainda mais quem já estão ‘tão fragilizado’ pela separação.

Genitores que deveriam amar e proteger os seus filhos, acima de tudo, sentem prazer em prejudicá-los.

 Nos subterrâneos, pouquíssimo abaixo de tudo o que pode ser visível, é o local onde se encontram as reais condições da pseudovida de inúmeros filhos que, na maioria das vezes, confundem-se com o modo enlouquecido de genitores que vivem falando que os amam, mas as suas ações demonstram exatamente o oposto. 

Não tem como crescer emocionalmente saudável sendo vítima deste tipo ‘de sequestro de alma’ desde tenra idade. Atados à essa trama, suas percepções, pode parecer duvidosa e os filhos ficam atemorizados sem saberem em quem ou no que acreditarem.
“Filhos deste tipo de criação estão desde muito cedo presos num cárcere onde o algoz decide quando e como seu refém irá sobreviver… Este algoz, a mãe, o pai ou quem quer que seja o encarregado dos cuidados e da educação, oferece-lhe comida e condições de sobrevivência, para tanto, porém, infunde-lhe um preço extremamente caro. Tortura emocional por meio de desamor e falta de empatia fazem parte deste suposto cenário. O sequestrado desde cedo, aprende que deve se submeter aos maus tratos, perversos jogos de poder e de submissão, porque entende que seu algoz não é mau ou tão mau assim, posto que este lhe nutre de alimentos, portanto, de vida. Nessa situação, a conhecida “Síndrome de Estocolmo”, que acontece quando se cria um vínculo afetivo com o torturador, tem espaço fértil para o seu desenvolvimento. A partir de então, disfuncionalmente, o cérebro destas vítimas passa a funcionar por meio de submissão infinita e, pior, ainda na dúvida impensável de se estariam sofrendo maus tratos, mesmo que velados. Um sofrimento silencioso que passa por torturas psicológicas, ânsia do amor verdadeiro, insegurança de como agir, baixa autoestima e medo da perda do alimento e do amor”.

Absolutamente, tudo tem que passar pelo crivo dos alienadores. Os filhos, em vez de falarem por si, apenas se comunicam por intermédio desses genitores, o que confere o poder que os narcisistas tanto perseguem e tanto se deleitam.

Nas brigas em família (e nas Varas de Família) é onde a situação costuma ficar mais em evidência. Não se contesta um narcisista, não há espaço. Eles sempre têm alguma desculpa ou uma explicação fácil. Quando são checados, costumam ficar escandalizados e criam argumentos cuja finalidade é a de se desresponsabilizarem de qualquer impropério por eles causado.

E as pobres crianças vítimas desses perversos e dissimulados narcisistas são seus ‘espelhos’. Espelhos embaçados, quebrados e despedaçados. Espelhos que quando colados nunca mais voltarão a ser os mesmos, pois, pra sempre serão: espelhos trincados.





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