Alienadores parentais com personalidade narcisista sentem ciúmes dos filhos ainda na
constância do casamento. Ficam mal humorados, amuados e infantis quando a
atenção e carinho é dada às crianças e não a eles mesmos.
O
narcisista espera que suas necessidades sejam o topo das prioridades de TODOS
que convivem com eles, mesmo que cause detrimento aos seus próprios filhos.
As
exigências crônicas do conjugue narcisista geram desgastes no relacionamento,
porque o apego emocional é demasiado e esgota o outro que embora faça de tudo
pra agradar sempre estará ‘aquém’ do esperado pelo companheiro.
O narcisista nega todas suas atitudes, projeta e culpa sempre o outro. Cometem crueldades, mas as justificam como atos de ‘amor’.
Não importa
o que o alienador narcista fizer, ele nunca assumirá o erro e muito menos
pedirá desculpas.
Críticas e
difamações sobre os parceiros e seus familiares são disfarçadas de preocupação.
O
alienador parental viola os limites do filho, do parceiro, da parentela.
Desejam ser o centro da atenção o tempo todo.
Outras características são a sedução e manipulação. Adoram se fazer de mártir e tornar
o outro um vilão.
São
pessoas egocêntricas e o desejo do outro serão sempre insignificantes e sem
prioridade, diante dos dela.
Estão
sempre na defensiva e são avessos a críticas. Aterrorizam com ameaças como meio
de controlar o comportamento alheio.
Geralmente
são pessoas mesquinhas e nunca se preocupam com a necessidade, dor, solidão e
problemas do próximo, porque, são incapazes de serem empáticas.
Apresentam
uma face pública e outra no privado, muito diferente. São hipócritas e se
contradizem: ‘Faça o que eu digo e não o que eu faço’. Para os de fora são pessoas perfeitas, sempre
tentando agradar e fazendo várias coisas ao mesmo tempo com facilidade. Mas, às
portas fechadas, toda pretensão vem abaixo.
Os companheiros são ‘de sua
propriedade’ e os filhos são apenas extensões de si mesmos.
Acham que
todos estão no mundo para satisfaze-los e atender suas necessidades.
Os filhos
geralmente recebem maus tratos emocionais e são responsáveis pelos seus cuidados,
seja serviço de limpeza, apoio emocional e ‘provedores’ financeiros (genitor
alienador narcisista geralmente utiliza
a pensão para si)
Apenas quem é filho de
alienador, sabe o que é suportar a indiferença deles por vários dias diante de
uma pequena falta, ou aguentar o peso das constantes exigências, inapropriadas
para sua idade.
Os alienadores são 100%
responsáveis por seus abusos emocionais e muitas vezes físicos contra o filho,
e apenas eles podem eliminá-los, no entanto, jogam a culpa no genitor ausente.
As férias escolares têm
sido um ‘prato cheio’ para que esses seres perversos consigam fazer o outro se
sentir culpados ou não amados. Um exemplo disso são as crianças e adolescentes
que “não” querem passar o recesso escolar com genitor alienado, porque, têm um
forte pacto de lealdade pré-estabelecido com genitor alienante, sendo assim,
diz que não quer, mas no fundo, quer, mas se confessarem o desejo sabem o alto
preço que terão que pagar e por esse motivo, para não descumprirem decisões
judiciais que prejudicariam o alienador, vão para casa do pai ou da mãe
alienado.
Chegando na casa do não
guardião os conflitos internos geram uma
angustia indescritível e a criança tem reações imprevisíveis de choro, medo e pânico:
NÃO EM RELAÇÃO A PRESENÇA DO GENITOR ALIENADO, MAS EM RELAÇÃO AOS SENTIMENTOS que
a criança pensa QUE O dissimulado
ALIENADOR POSSA ESTAR SENTINDO COM SUA IDA A CASA DO GENITOR ALIENADO.
Se fosse apenas confuso
de entender o que se passa internamente com a criança estaria fácil, o problema
é que mais confuso ainda fica o alienado que tinha a expectativa de férias perfeitas
com o filho até então, ausente.
O adulto alienado e sua
parentela tentam a todo custo conter o sofrimento e desespero da criança em
querer voltar para casa do alienante e se perguntam: o que nós fizemos pra que
ele se sinta assim?
Não fizeram nada. Quem fez o estrago e faz a manutenção do vínculo
patológico é o alienador. Dizem às vésperas da ida da criança para casa do
outro genitor: - Não vou suportar ficar sem você, meu amor. Vou todas as noites
dormir com seu pijaminha do meu lado, vou dormir cheirando seu travesseiro, eu
e seu cachorrinho vamos ficar até doente se você não voltar logo, etc. A inocente
criança acredita que é a ‘salvadora da pátria’ e não quer de forma alguma entristecer
e fragilizar ainda mais quem já estão ‘tão fragilizado’ pela separação.
Genitores que deveriam
amar e proteger os seus filhos, acima de tudo, sentem prazer em prejudicá-los.
Nos subterrâneos, pouquíssimo abaixo de tudo o
que pode ser visível, é o local onde se encontram as reais condições da
pseudovida de inúmeros filhos que, na maioria das vezes, confundem-se com o
modo enlouquecido de genitores que vivem falando que os amam, mas as suas ações
demonstram exatamente o oposto.
Não tem como crescer
emocionalmente saudável sendo vítima deste tipo ‘de sequestro de alma’ desde tenra idade. Atados à
essa trama, suas percepções, pode parecer duvidosa e os filhos ficam
atemorizados sem saberem em quem ou no que acreditarem.
“Filhos deste tipo de
criação estão desde muito cedo presos num cárcere onde o algoz decide quando e
como seu refém irá sobreviver… Este algoz, a mãe, o pai ou quem quer que seja o
encarregado dos cuidados e da educação, oferece-lhe comida e condições de
sobrevivência, para tanto, porém, infunde-lhe um preço extremamente caro.
Tortura emocional por meio de desamor e falta de empatia fazem parte deste
suposto cenário. O sequestrado desde cedo, aprende que deve se submeter aos
maus tratos, perversos jogos de poder e de submissão, porque entende que seu
algoz não é mau ou tão mau assim, posto que este lhe nutre de alimentos,
portanto, de vida. Nessa situação, a conhecida “Síndrome de Estocolmo”, que
acontece quando se cria um vínculo afetivo com o torturador, tem espaço fértil
para o seu desenvolvimento. A partir de então, disfuncionalmente, o cérebro
destas vítimas passa a funcionar por meio de submissão infinita e, pior, ainda
na dúvida impensável de se estariam sofrendo maus tratos, mesmo que velados. Um
sofrimento silencioso que passa por torturas psicológicas, ânsia do amor
verdadeiro, insegurança de como agir, baixa autoestima e medo da perda do alimento
e do amor”.
Absolutamente, tudo tem que passar pelo crivo dos alienadores. Os filhos, em vez de falarem por si, apenas se comunicam por intermédio desses genitores, o que confere o poder que os narcisistas tanto perseguem e tanto se deleitam.
Nas brigas em família (e
nas Varas de Família) é onde a situação costuma ficar mais em evidência. Não se contesta um narcisista, não
há espaço. Eles sempre têm alguma desculpa ou uma explicação fácil. Quando são
checados, costumam ficar escandalizados e criam argumentos cuja finalidade é a
de se desresponsabilizarem de qualquer impropério por eles causado.
E as pobres crianças vítimas
desses perversos e dissimulados narcisistas são seus ‘espelhos’. Espelhos embaçados,
quebrados e despedaçados. Espelhos que quando colados nunca mais voltarão a ser
os mesmos, pois, pra sempre serão: espelhos trincados.
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