Diariamente recebo e-mails ou mensagens de esposas de
alienados. Um deles dizia o seguinte:
‘....Na verdade eu comecei a perceber que as
histórias se repetem muito, esposas de homens que sofrem uma alienação muito
forte, homens que são fracos e vivem tristes por não ter os filhos do casamento
anterior junto deles, mulheres que tomam a frente das coisas porque não suportam
mais ver o marido sofrer. Ainda não consegui entender, porque nós tomamos
tanto as dores dos nossos maridos. E o pior, acabamos ficando obcecadas
pelo problema, não fazemos mais nada senão pensarmos o dia todo numa saída
para essa questão! Porque você acha que acontece isso? É incrível como são
histórias parecidas não só da alienação parental mas das esposas alucinadas”.
Uma outra esposa escreve:
‘Doutora, preciso de ajuda profissional. Só
fico na cama. Estou em depressão. Parece que ando anestesiada, sem ação e sem
reação. Não consigo reagir. Meu casamento está desgastado depois do processo.
Meu marido está indiferente comigo, hoje ele é um homem distante, crítico e
impaciente. Na verdade ele está mais que ausente. Parece que não me suporta
mais. Diz que odeia chegar em casa. Os amigos do trabalho participam mais da
vida dele que eu. Não tenho energia. Estou apática e ele já não me procura nem
para sexo”.
Meninas, temos que entender que existem dois tipos de alienados, o passivo e o ativo e contra eles NINGUÉM pode. Vejamos:
·
O passivo NÃO AJE ou demora a decidir e agir.
·
Vive "treinando' e "ensaiando" o
que pretende fazer, mas RARAMENTE faz.
·
Não gosta de assumir responsabilidades maiores
(exceto as suas próprias)
·
Tem pouca resistência a críticas (vive na
defensiva ...)
·
Não toma a iniciativa para aprender coisas
novas.
·
Não tem planos bem definidos, não sonha com
algo maior do que o que já tem.
·
NÃO entra nem com Ação para regulamentar a
convivência.
·
Espera que o filho envelheça e o venha
procurar.
Já os pais com personalidade ativa:
·
Sempre tomam a iniciativa naquilo que desejam
(são PROATIVO)
·
Decidem rápido e agem mais rápido ainda.
·
Não temem responsabilidades, enxergam a
responsabilidade como parte do processo de amadurecimento.
·
Aceitam bem as críticas (Escutam mais do que
falam) e sabem colocar bem suas falas.
·
Estão sempre buscando aprender coisas novas.
·
Tem planos bem definidos de onde desejam
chegar. Esperam chegar a algo maior do que já possuem.
Entram com Ação de Guarda Compartilhada em tempo equilibrado,
querem participar das reuniões escolares, das festas de formatura, da compra do
material escolar, da escolha do colégio, do plano de saúde. O pai ativo quer
passar metade das férias com filho, alterna feriados e festas de final de ano,
enfim, é um pai que não aceita a
ausência do filho e lutará pelo
convívio custe o que custar.
O que acontece com as mulheres do alienado é que muitas expressam necessidade de servir e ajudar os homens com quem se
envolveram. De fato a oportunidade de
ser úteis a eles foi o componente principal da atração que sentiram.
O tema de mulheres redimindo homens por meio de um amor
altruísta, perfeito e que tudo aceita não é uma ideia nova. Há séculos são
incorporados e perpetuados pelos Contos de Fadas. As ‘princesas’ difundem a
ideia de que “é possível mudar alguém” para melhor por meio da força do amor e
de que basta ser mulher, para ter o “dever” de fazer isso.
Quando o companheiro não age ou sente como desejamos, é
tentador procurar modos de tentar mudar o humor e o comportamento dessa pessoa
a quem desejamos o bem, mas porque a ideia de transformar alguém infeliz,
doentio ou algo pior agrada tanto a muitas mulheres? Por que esse conceito é
tão sedutor e tão duradouro?
Muitas mulheres fazem essa escolha devido a uma grande necessidade de controlar aqueles que são mais próximos, mas controlar um passivo é pedir para enlouquecer, porque, por mais
que você fique no pé do sujeito para ele tomar uma atitude, ele sempre protela e adia, adia, adia. O
passivo, retarda, posterga. E ai começam os problemas para a esposa com
personalidade ativa. Ela tentará ‘empurrar’ o sujeito. Dará sugestões, mostrará
caminhos, contratará os profissionais.........mas tudo em vão, porque quando um não quer os dois BRIGAM.
Ambos, o estimulador
e o desencorajado terão problemas para dormir, ficarão com nervos em
frangalhos, ficarão mal humorados, irritados e retraídos e o relacionamento se
torna doentio. Cada um ficará isolado e solitário em um canto da casa. Os
filhos do novo casamento ficam abandonados por ambos pais, porque pelo menos um
deles está preocupado com um problema que à priori não é seu, neste caso a mãe
que tenta fazer o marido agir quando ele
não quer.
Pelo desinteresse do marido a nova esposa começa a se
sentir feia, burra e boba. Muitas vezes descuida do corpo e da aparência em
geral. Se sentem péssimas e querem que o homem as façam se sentir melhor. Cria-se um círculo vicioso de cobranças por
parte da mulher e descaso por conta do homem passivo.
Já o homem proativo e antecipatório tem sempre necessidades
de mudanças e é exigente na qualidade dos relacionamentos seja com a mulher ou
com filhos. À ele não adianta dizer
‘deixa pra lá’, porque, ele é um competidor nato.
Ele gosta de evitar problemas futuros e se antecipa
entrando com Ações na justiça. Assim que se separa pede legalmente o divórcio, ‘oferta
alimentos’, divide bens e pede a Guarda Compartilhada. Ele não espera que a ex
mulher tome as providências, porque ele gosta
de resolver um provável problema antes mesmo que ele aconteça. Planeja e executa as ideias INDEPENDENTEMENTE
do que pensa a nova companheira.
Ele decide rápido e de forma positiva. É comum que chegue em
casa e anuncie as atitudes tomadas naquele dia sem ter consultado a mulher
atual, pelo simples fato de ter consciência
de que ser um alienado e ter problemas para exercer a convivência com filho é
um problema que diz respeito única e exclusivamente à ele e quer poupar a
pessoa com quem vive de um assunto que não é dela.
Portanto, chegamos à conclusão que não adianta querer fazer um passivo lutar pela convivência com
filho se ele NÃO quer ir à luta.
Tão pouco adianta querer que um pai ativo esqueça do filho ausente. Sendo assim
não faça naufragar seu casamento tentando mudar um homem.
Há uma grande diferença entre obcecar-se e amar, entre
viver ao redor de um homem e ter identidade própria.
Vincular-se, viver e
amar com sabedoria é característica de uma mulher inteligente e sempre é
tempo de retroceder e mudar as atitudes.
Uma mulher inteligente que quer agradar ao
marido é:
·
Racional;
·
Permite
que a inteligência controle as emoções, não o inverso;
·
Confia
mais nos valores que nos hormônios;
·
Busca e
aceita pessoas positivas que lhe deem apoio;
·
Não
controla;
·
Elege
relacionamentos que a faça feliz;
As obsessões não têm lugar na vida de uma mulher
inteligente. Ela torna o lar um local
confortável, agradável, tranquilo. O alienado necessita de paz e é isso que uma
mulher inteligente proporciona ao companheiro. O inferno ele já conheceu quando
morava com a ex. Proporcione o paraíso à ele agora, você pode!
Permita se seu marido seja quem ele quer ser ou quem ele era antes de você conhecê-lo. Respeite as decisões. Cuide do seu
relacionamento com ele e dos filhos que tiverem juntos. Assuntos do passado
pertencem tão somente a ele.
Mude, surpreenda quem você ama. Arrume uma cama bonita com
pétalas de flores. Passe um dia no salão de beleza, você merece! Fique linda e
cheirosa, mande as crianças pra casa da avó. Reconquiste seu marido. Relembre
as caricias esquecidas. Troquem juras de amor, troquem de novo as alianças.
Saiam passear de mãos dadas.
Sejam Senhoras de si! Prometam a mim não tocar no assunto
processos! Um pai alienado é merecedor
de tudo de bom, merecedor de paz no lar. Proporcionem harmonia essa é a
chave da felicidade.
Desejo serenidade e coragem para mudanças. Enquanto uma obcecada concentra energia
inutilmente em mudar a outra pessoa não dedica energias em se ajudar.
Abdique da identidade de ser útil. Pare de se preocupar com
os problemas de seu parceiro e SE AJUDE.
Não entre em jogos. Não represente mais os papéis de salvadora, perseguidora ou vítima, pois
estará participando de um ciclo de acusações, réplicas, culpas e alegações de inocência
que não tem vencedores e é sem sentido, inútil e degradante.
Inferno, sofrimento,
tormento e martírio o pai alienado já vive diariamente dentro do peito com saudades
do filho ausente. Não seja mais uma a fazer o sujeito desejar morrer. Seja
sábia e não acabe com seu casamento. Lembre-se é isso que a alienadora mais
deseja no mundo.
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