terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Natal





Natal significa nascimento e é uma época em que devemos fortificar nossa fé em um novo começo.

Eu gostaria de passar uma mensagem positiva a todos alienados nesse final de ano, mas eu ando pessimista com os andamentos dos processos. Infelizmente nosso judiciário é o berço quente e acolhedor da alienação parental.

Nessa semana milhares de presidiários terão direito ao induto de natal (‘saidinha’) para passarem as festas de final do ano com seus pais, filhos e parentes. Enquanto isso genitores afastados da sua prole continuam encarcerados em suas prisões particulares.

Tenha cometido o crime que for: tráfico, homicídio, furto, roubo, estupro, estelionato, o preso tem seus direitos garantidos nas épocas festivas. Por que ao pai, cidadão de bem, vítima do hediondo crime de alienação parental o judiciário não garante os mesmos direitos de convivência?

Um número incontável de pais ficarão sem ver os filhos nas festas, porque estes estão sob a guarda do maior criminoso de todos os tempos: O alienador parental.
Nenhum criminoso é pior do que o criminoso que comete o crime contra a própria família, contra os próprios filhos!

Bandidos comum tem certo grau de ética: não roubam, não furtam, não matam, não estupram no bairro em que moram, mas o alienador desgraça com a vida de quem ele deveria proteger. O Estado lhe concedeu em papel o título de guardião, mas ele é um infiel protetor.

O guardião que engana sua cria, manipula, abusa da inocência da criança, rouba sua infância, rouba suas horas, dias, semanas, meses e anos com o guardião ausente é o pior ladrão que pode existir.

Como o judiciário não está enxergando que esse é um crime contra humanidade? Por que Direitos Humanos não age nos Processos de Alienação Parental?

Quais consequências esses atos trarão às gerações futuras? Que tipo de adultos se tornarão as crianças que hoje estão alijadas de um dos genitores?

À essas crianças estão ensinando ódio, raiva, mágoa, ressentimentos e isso não pode trazer um final feliz.

Como sugere vários pais eu queria escrever para que adolescentes alienados pudessem ler, mas esses jovens estão doentes com a mente confusa e sem poder de interpretação. É como se tivessem tido um AVC (acidente vascular cerebral).
Eles só assimilam as informações do genitor guardião. De que adiantaria gritarmos? Estão cegos, surdos, mudos e com retardo mental. A única conexão com mundo é através ‘do olhar/pensamento’ do alienador.

Falar ou escrever para adolescente alienado tem o mesmo efeito que falar ou escrever para um peixe dentro do aquário.

Primeiro que alienado nem tem acesso às Redes Sociais do filho, segundo que ao dizer:

- Filho(a) o papai/mamãe te ama. Estou com saudades.
O garoto/a imediatamente se lembra das frases do alienador e “converte” o discurso como se usasse uma tecla SAP (abreviação para Second Audio Program, ou Segundo Programa de Áudio) e o que foi dito é TRADUZIDO pela mente perturbada para:

- Se seu/sua pai/mãe te amasse estava aqui com a gente, não teria se casado com aquela/e fulano/a. Ele/a te paga uma miséria de pensão. Vive passeando com aquelazinha (ou com aquele desgraçado). Não liga mais pra você. Depois que se casou de novo te abandonou. Agora ama apenas seu novo irmão/a, etc e tal.

Nada do que falarmos surtirá o efeito desejado ou será interpretado de forma adequada.  

O que o guardião alienador faz é uma verdadeira lavagem cerebral. “Reformam o pensamento”, ‘reeducam’ e para tal utilizam-se de métodos psicologicamente agressivos, como cansaço, e persuasão.  

‘Por meio da lavagem cerebral os filhos passam a ter opiniões que não teriam se estivessem em condições de plena liberdade para conviverem com ambos genitores. Os filhos passam a ser nas mãos do alienador um PRISIONEIRO de guerra: da guerra do divórcio!

Que mensagem de natal eu poderia deixar a adolescentes que mataram o pai em vida?
Para crianças alienadas natal é sinônimo de comidas gostosas e presentes caros. Como os psicopatas alienadores são incapazes de sentir emoções e procuram sentir prazer na tortura física, psicológica ou emocional de suas vítimas, é comum que o psicopata jamais passe a mensagem do verdadeiro espirito natalino aos filhos alienados, pois lhe é vantajoso que o filho não tenha sentimentos emotivos.

Todas as tentativas de comover um psicopata são inúteis, porque para eles não existe culpa ou erro, o outro é APENAS UM OBJETO!

O PSICOPATA tem grande poder de persuasão e INFLUENCIA o filho impedindo que a criança ou adolescente se recuperem mesmo que estejam sendo acompanhados por psicólogos.

Mas apesar disso o judiciário insiste em não aplicar a Lei da Guarda Compartilhada que é regra no país há um ano. Com isso pais seguem contando os natais e passagens de ano ausente dos filhos.

Criminosos são protegidos pelos Direitos Humanos e obtém da justiça o direito à progressão de regime: de Fechado para Semi-aberto e deste para Aberto (Liberdade).

E aos pais, mães, avós e bisavós, o que cabe? Morrerem sem nunca mais ver filhos, netos ou bisnetos?

 É assim que segue a humanidade e o judiciário: INDIFERENTES e complacentes com crimes cometidos dentro da família e aos alienadores, como presente de Natal: as benesses da Lei e o recesso forense!

Desejo a todos que sobrevivam às decepções das expectativas não realizadas de reencontrar e conviver com filhos nas festas de final de ano. Desejo saúde e força pra lutar em 2016. 

Vamos nos unir num grande movimento em prol da aplicação da Lei da guarda compartilhada na íntegra.

Minha solidariedade e empatia a todos os sofredores vítimas do hediondo crime chamado alienação parental.

Recebam de mim energias contagiantes para nunca desistirem da luta.

Êxito!




Um comentário:

  1. É bem isso mesmo que acontece, por isso estamos vendo uma juventude marginalizada e perdida neste Brasil...Outro dia fui no conselho tutelar de Hortolândia, que só para constar é um lixo, e enquanto eu aguardava ser atendido pela conselheira, que diga se de passagem é uma pessoa totalmente feminista, parcial e despreparada, chegou uma mãe querendo obrigar o ex marido a ficar com a guarda da filha, que agora tinha 17 anos e que batia nela e já não a respeitava mais.
    Então eu questionei esta mãe na hora!Vc queria deixa-la com ele quando ela era uma criança e ainda lhe faltava vários anos de pensão para receber?
    A mulher não soube o que me responder, então finalizei a conversa, quem come a carne, tem que roer o osso.
    É isso que este judiciário esta produzindo, infelizmente.

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